Armada de Portugal
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Para Emile Zola
Creio que o idioma não é assim tão diferente e que o português escrito, entende-se perfeitamente. Pelo menos, para quem fala castelhano. O meu castelhano não é bom. Não se trata de qualquer desrespeito, mas sim, de não destruir o idioma de Cervantes. Mais respeito que isto, parece difícil, capitão de corveta.
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Re: Loucuras de séculos...
nuno castelo-branco escribió:Pelo que aqui se lê, o desconhecimento acerca de Portugal, a mania da arrogante superioridade e a simples chacota, é quase uma constante
Se eles têm a mania da superioridade, você deve ter a mania do avassalamento.Que importa a Portugal o que é que os castelhanos pensam de nós?Nada.
nuno castelo-branco escribió:Não poderiam os nossos amigos espanhóis tratar-nos como se fossemos gregos ou búlgaros, por exemplo?
Não.Não somos gregos nem búlgaros, somos portugueses, inimigos seculares de Castela desde a fundação de Portugal como país.Partilhamos uma história marcada por guerras, batalhas, lutas de sobrevivência, típica entre vizinhos, portanto não venha com a treta de sermos tratados de maneira diferente.À luz do castelhano as batalhas com Portugal foram menores porque perderam a vasta maioria delas.
nuno castelo-branco escribió: Ao fim de 9 séculos não conseguem entender o que se passa? Tanto pior... "Isto" não é tudo "a mesma coisa"! se nem sequer são capazes de entender uma palvra que possamos dizer à viva voz, quanto mais "uniões" que não queremos?
A língua portuguesa tem uma parecença ao castelhano de 85%.Portanto, há duas situações:
1- Os números indicam que o castelhanos entendem o português.
2- Por algum motivo de carácter do raciocínio carecem de faculdades humanas para o entender.
Eu escolho a 1.
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Re: Ao Sargento maior
nuno castelo-branco escribió: e nem sequer uma nota diplomática é enviada por Lisboa, protestando acerca dessas "sondagens" em Espanha!
Por causa de sondagens independentes?Sim, isso não demonstraria inferioridade.
nuno castelo-branco escribió: Para nem sequer mencionar o desprezo com que alguns colegas mencionam a nossa pequena Marinha, fazendo troça dos navios, da qualidade dos nossos soldados, etc.
Com excepção dos submarinos U214 (aka U209PN), têm razão no que dizem, o material está obsoleto.A qualidade dos soldados é que já é subjectivo, tudo depende da formação.
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m.s.funchal escribió:Fiz uma reportagem tão completa quanto possível da chegada do N.R.P. TRIDENTE e publiquei algumas imagens aqui:
http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/s ... 20Tridente
Tenho mais que irei partilhando atempadamente... Foi uma emoção muito grande assistir ao render da guarda da QUARTA ESQUADRILHA com a guarnição do BARRACUDA estendida no convés a receber o TRIDENTE no Alfeite...
Luís Miguel Correia
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O Capitão-de-Fragata Fuzileiro Rogério Paulo Figueira Martins de Brito, 41 anos de idade, 23 de serviço na Marinha desde Cadete na Escola Naval até à actual função de Expeditionary Operations Staff Officer, no Combined Joint Operations from the Sea, Centre of Excellence - CJOS COE - em Norfolk, USA, escreve no “Operacional” sobre um tema que julgamos pouco conhecido em Portugal: o pára-quedismo na Marinha.
http://www.operacional.pt/o-para-quedismo-na-marinha/
http://www.operacional.pt/o-para-quedismo-na-marinha/
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Miguel Machado escribió:O Capitão-de-Fragata Fuzileiro Rogério Paulo Figueira Martins de Brito, 41 anos de idade, 23 de serviço na Marinha desde Cadete na Escola Naval até à actual função de Expeditionary Operations Staff Officer, no Combined Joint Operations from the Sea, Centre of Excellence - CJOS COE - em Norfolk, USA, escreve no “Operacional” sobre um tema que julgamos pouco conhecido em Portugal: o pára-quedismo na Marinha.
http://www.operacional.pt/o-para-quedismo-na-marinha/
Eu não sabia que existia paraquedismo na Marinha.
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caduroxbr escribió:Miguel Machado escribió:O Capitão-de-Fragata Fuzileiro Rogério Paulo Figueira Martins de Brito, 41 anos de idade, 23 de serviço na Marinha desde Cadete na Escola Naval até à actual função de Expeditionary Operations Staff Officer, no Combined Joint Operations from the Sea, Centre of Excellence - CJOS COE - em Norfolk, USA, escreve no “Operacional” sobre um tema que julgamos pouco conhecido em Portugal: o pára-quedismo na Marinha.
http://www.operacional.pt/o-para-quedismo-na-marinha/
Eu não sabia que existia paraquedismo na Marinha.
Na Armada Portuguesa só mesmo os militares do DAE tem o curso de Pára-quedismo, mas na Marinha Brasileira, tu tens tanto os Marinheiros da Grumec como os Fuzileiros do Batalhão Tonolero com esse curso e o de SOGA.
- paulo gama
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A visão da diplomacia americana sobre a gestão e o exercício do poder dentro das Forças Armadas portuguesas é tudo menos diplomática, pelo que se pode ler num relatório assinado pelo embaixador Thomas Stephenson e que consta de um extenso telegrama já citado nas páginas anteriores - enviado a 5 de março de 2009 para Washington com o título "O que há de errado com o Ministério da Defesa português?"
O documento inclui um diagnóstico desassombrado sobre uma estrutura "rígida" e incapaz de tomar decisões. "A imagem de generais sentados sem fazerem nada não é uma mera alegoria".
"Os militares têm uma cultura de statu quo em que as posições-chave são preenchidas por carreiristas que evitam entrar em controvérsias, em vez de serem preenchidas com pensadores criativos, promovidos pelo seu desempenho", escreve o embaixador americano.
"Espera o tempo suficiente, dizem-nos os oficiais, e chegarás a coronel ou a general. Esta cultura fomenta um pensamento adverso a correr riscos e um corpo de oficiais superiores para quem adiar uma decisão é quase sempre a melhor decisão". Stephenson explica o que quer dizer com um caso: "Pedimos ao comandante da academia militar portuguesa se a banda da academia podia atuar numa receção da embaixada americana. O general de duas estrelas respondeu que isso teria de ser aprovado pelo chefe do Estado-Maior do Exército".
O problema não está, para o embaixador americano, na falta de recursos humanos. "Como a maioria dos aliados da NATO, Portugal encontra-se abaixo do padrão oficial que determina dois por cento do PIB para o orçamento de defesa. Portugal está nos 1,3 por cento e gasta esse dinheiro de forma imprudente. Portugal tem mais generais e almirantes por soldado do que quase todas as outras forças armadas modernas: 1 para cada 260 soldados. Em comparação, os Estados Unidos têm um rácio de 1 para cada 871 soldados". Mais: existem ainda "170 generais adicionais que recebem o ordenado por inteiro enquanto se mantêm inativos na reserva".
Qualquer um pode ser um obstáculo
"Um corolário da regra de que ninguém toma decisões de comando", continua o embaixador, "é que qualquer pessoa pode bloqueá-las. Ultrapassar estes obstáculos exigiria que um oficial viesse a público desafiar a oposição interna, num ato raramente valorizado".
O cenário de bloqueio interno é agravado pela segregação que existe entre os três ramos das forças armadas e o Estado-Maior-General. O telegrama refere-se aos ramos (exército, marinha e força aérea) como "feudos". "O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas não tem orçamento nem autoridade sobre os chefes dos ramos, que regularmente ignoram as ordens dele".
"A necessidade de consenso na estrutura militar", diz Stephenson, "inviabiliza muitas vezes os planos do Governo". E dá um exemplo: "Nas reuniões da comissão bilateral luso-americana, elementos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério da Defesa têm implorado para que cooperemos em programas de formação militar na África lusófona. Nós concordámos, mas só um em 16 projetos de cooperação trilateral propostos por nós - a pedido do Governo português - teve a participação de Portugal (um único sargento associado à formação do exército americano sobre desminagem na Guiné-Bissau)".
Segundo o telegrama, há franjas no Ministério da Defesa que têm um sentimento de posse em relação à África lusófona e não querem o envolvimento de outros países em programas militares com as ex-colónias.
Devemos fazer o trabalho interno dos portugueses
A par da radiografia negativa sobre as Forças Armadas, o telegrama estabelece linhas orientadoras de como a diplomacia norte-americana deve abordar o Ministério da Defesa - e também o Governo português em geral. O princípio básico, para o embaixador, passa por incentivar Lisboa sempre que possível. "Nunca deveríamos perder uma oportunidade para encorajar o Governo português, porque o Governo português nunca perderá uma oportunidade de procrastinar (adiar)".
Para isso, Stephenson acredita numa tática de infiltração nas estruturas internas do poder: "Devemos envolvermo-nos cedo e frequentemente e estarmos prontos para fazermos as consultas internas por eles dentro do Ministério da Defesa".
Texto publicado na edição do Expresso de 26 de fevereiro de 2011
O documento inclui um diagnóstico desassombrado sobre uma estrutura "rígida" e incapaz de tomar decisões. "A imagem de generais sentados sem fazerem nada não é uma mera alegoria".
"Os militares têm uma cultura de statu quo em que as posições-chave são preenchidas por carreiristas que evitam entrar em controvérsias, em vez de serem preenchidas com pensadores criativos, promovidos pelo seu desempenho", escreve o embaixador americano.
"Espera o tempo suficiente, dizem-nos os oficiais, e chegarás a coronel ou a general. Esta cultura fomenta um pensamento adverso a correr riscos e um corpo de oficiais superiores para quem adiar uma decisão é quase sempre a melhor decisão". Stephenson explica o que quer dizer com um caso: "Pedimos ao comandante da academia militar portuguesa se a banda da academia podia atuar numa receção da embaixada americana. O general de duas estrelas respondeu que isso teria de ser aprovado pelo chefe do Estado-Maior do Exército".
O problema não está, para o embaixador americano, na falta de recursos humanos. "Como a maioria dos aliados da NATO, Portugal encontra-se abaixo do padrão oficial que determina dois por cento do PIB para o orçamento de defesa. Portugal está nos 1,3 por cento e gasta esse dinheiro de forma imprudente. Portugal tem mais generais e almirantes por soldado do que quase todas as outras forças armadas modernas: 1 para cada 260 soldados. Em comparação, os Estados Unidos têm um rácio de 1 para cada 871 soldados". Mais: existem ainda "170 generais adicionais que recebem o ordenado por inteiro enquanto se mantêm inativos na reserva".
Qualquer um pode ser um obstáculo
"Um corolário da regra de que ninguém toma decisões de comando", continua o embaixador, "é que qualquer pessoa pode bloqueá-las. Ultrapassar estes obstáculos exigiria que um oficial viesse a público desafiar a oposição interna, num ato raramente valorizado".
O cenário de bloqueio interno é agravado pela segregação que existe entre os três ramos das forças armadas e o Estado-Maior-General. O telegrama refere-se aos ramos (exército, marinha e força aérea) como "feudos". "O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas não tem orçamento nem autoridade sobre os chefes dos ramos, que regularmente ignoram as ordens dele".
"A necessidade de consenso na estrutura militar", diz Stephenson, "inviabiliza muitas vezes os planos do Governo". E dá um exemplo: "Nas reuniões da comissão bilateral luso-americana, elementos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério da Defesa têm implorado para que cooperemos em programas de formação militar na África lusófona. Nós concordámos, mas só um em 16 projetos de cooperação trilateral propostos por nós - a pedido do Governo português - teve a participação de Portugal (um único sargento associado à formação do exército americano sobre desminagem na Guiné-Bissau)".
Segundo o telegrama, há franjas no Ministério da Defesa que têm um sentimento de posse em relação à África lusófona e não querem o envolvimento de outros países em programas militares com as ex-colónias.
Devemos fazer o trabalho interno dos portugueses
A par da radiografia negativa sobre as Forças Armadas, o telegrama estabelece linhas orientadoras de como a diplomacia norte-americana deve abordar o Ministério da Defesa - e também o Governo português em geral. O princípio básico, para o embaixador, passa por incentivar Lisboa sempre que possível. "Nunca deveríamos perder uma oportunidade para encorajar o Governo português, porque o Governo português nunca perderá uma oportunidade de procrastinar (adiar)".
Para isso, Stephenson acredita numa tática de infiltração nas estruturas internas do poder: "Devemos envolvermo-nos cedo e frequentemente e estarmos prontos para fazermos as consultas internas por eles dentro do Ministério da Defesa".
Texto publicado na edição do Expresso de 26 de fevereiro de 2011
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Curso de Operações Especiais de Marinha. Candidatos ao Destacamento de Acções Especiais em treinos de tiro.
http://www.youtube.com/watch?v=o_FJULmh ... re=related
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