Kraken escribió:El presupuesto de las FFAA ya sufre recortes, que es otro de los grandes problemas a los que se enfrentan dichos programas, de ahí que se pasasen los programas al PAC.
El problema ahora es financiar el PAC a partir del 2015, como ya comenté los que tienen que aportar los fondos del PAC no están en su mejor momento de liquidez lo que dificulta conseguir los fondos, lo que ha llevado a que se den prebendas fiscales a las aportaciones al PAC y aún así no llega.
Y cortes ya hay cuando no se compensa la inflación, en términos reales cada año tienes menos fondos de los previstos, eso sin contar las desviaciones del presupuesto de varios proyectos incluidos en el PAC y que no se pueden compensar con nuevas aportaciones.
A título de esclarecimento:
Cortes sempre existiram. Não são coisas ligadas apenas ao esfriamento da economia (apesar de existir). Pelo seu caráter (baseado em previsões) todo orçamento é susceptível a cortes para que o Estado cumpra suas metas fiscais.
O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tem maior fiabilidade pelo fato de que seus investimentos são contabilizados como "esforço de economia de gastos", ou seja, os gastos com o PAC são contabilizados dentro da meta superavit primário no campo "economia/ahorro" e não no campo "gastos". Daí o caráter mais fiável desses investimentos (não quer dizer que não possa ocorrer cortes, mas é mais difícil de ocorrer que o gasto comum, em ministérios).
Outra coisa importante é que Embraer não é a Petrobrás. A Petrobrás tem um grande problema com os investimentos na área do pré-sal e infraestruturas, sem contar os atuais problemas de gestão. Já a Embraer é uma empresa mais sólida, empenhada nesse projeto.
Quanto a questão de compensar a inflação: São projetos apoiados, se há necessidade de majoração do investimento este é readequado, por isso os recursos do PAC são variáveis e, talvez por isso, facilite o desvio de recursos, como você mesmo mencionou.
Resumindo: Recursos do PAC são mais seguros? Sim. Tem maior chance de execução? Sim. É possível haver cortes? Sim. Porém é menos susceptível a esses cortes que os recursos ordinários destinados a ministérios, por exemplo.
João Mendes.
Ordem e Progresso.