Programa FX-2 de cazas para Brasil
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Dassault e Embraer discutem a
Produção do Rafale no Brasil
Com o objetivo de substituir a médio prazo os Mirage 2000C/B, Brasília planeja equipar-se com aviões de nova geração. Paris está pronta para participar ativamente, inclusive com transferência de tecnologia.
Discretamente, a Dassault Aviation tece e reativa os seus contatos para vender o caça Rafale, ajudada pela recente introdução em serviço do caça no Armée de l´Air (Les Echos, 27 de Junho).
"Se a Grécia ou a Líbia figuram como alvos prioritários de exportação e as discussões com o Marrocos avançam bem, o construtor de aviões também coloca as suas esperanças na América do Sul, principalmente no Brasil, onde estuda, atualmente, com Embraer a possibilidade de fabricar o aparelho para atender as necessidades da Força Aérea do Brasileira.
"O processo já começou. Ajudamos a determinar as suas necessidades", indica fonte próxima ao grupo."
Contrato de manutenção
A Dassault não é desconhecida no Brasil. A Força Aérea Brasileira voa o Mirage III desde há muito tempo. No fim do anos 1990, a Dassault Aviation adquiriu uma participação acionária de 5,67% no capital da empresa brasileira com, com a previsão de fabricar localmente um derivado do Mirage 2000. O projeto - batizado "Mirage 2000 BR" - não acontecerá mais, mas para manter a presença da França, Paris acaba de vender a um preço de ocasião, uma dúzia de Mirage 2000C/B para Brasília , e em fins de Setembro, a Dassault os seus parceiros concluíram um contrato de manutenção destes aviões.
As discussões com Embraer marcam o início da etapa seguinte, que poderá resultar na venda de dezenas de caças Rafale ao Brasil. O presidente Lula acaba de anunciar a retomada do programa de modernização da Força Aérea Brasileira, que planeja executar - caso seja reeleito - de modo que o Brasil desempenhe o papel de potência internacional, além das necessidades de vigilância e defesa do território. "Faremos o que for necessário para que os brasileiros escolham o Rafale", indicam fontes do Estado-Maior francês.
A visita do ministro brasileiro da defesa, Sr Waldyr Pires, à Paris, prevista para 13 a 17 de Outubro, mas cancelada devido as eleições brasileiras, era esperada pelos franceses para mostrar o apoio, como era no Mirage 2000, da transferência da tecnologia do aparelho, mesmo as mais sensíveis, indicam fontes governamentais.
Também os pilotos franceses não deixarão de observar aos seus colegas sul-americanos que o Rafale, obteve muito boa recepção na a sua primeira participação internacional, o famoso exercício da OTAN "Tiger Meet" (*), realizado em Setembro. Participaram caças F16 americanos e o Tornado britânico. "O Eurofighter não participou", observam fontes em Paris...
(*) Realizado desde 1961, encontro de esquadrões de caça da OTAN e o emblema é um Tigre.
Produção do Rafale no Brasil
Com o objetivo de substituir a médio prazo os Mirage 2000C/B, Brasília planeja equipar-se com aviões de nova geração. Paris está pronta para participar ativamente, inclusive com transferência de tecnologia.
Discretamente, a Dassault Aviation tece e reativa os seus contatos para vender o caça Rafale, ajudada pela recente introdução em serviço do caça no Armée de l´Air (Les Echos, 27 de Junho).
"Se a Grécia ou a Líbia figuram como alvos prioritários de exportação e as discussões com o Marrocos avançam bem, o construtor de aviões também coloca as suas esperanças na América do Sul, principalmente no Brasil, onde estuda, atualmente, com Embraer a possibilidade de fabricar o aparelho para atender as necessidades da Força Aérea do Brasileira.
"O processo já começou. Ajudamos a determinar as suas necessidades", indica fonte próxima ao grupo."
Contrato de manutenção
A Dassault não é desconhecida no Brasil. A Força Aérea Brasileira voa o Mirage III desde há muito tempo. No fim do anos 1990, a Dassault Aviation adquiriu uma participação acionária de 5,67% no capital da empresa brasileira com, com a previsão de fabricar localmente um derivado do Mirage 2000. O projeto - batizado "Mirage 2000 BR" - não acontecerá mais, mas para manter a presença da França, Paris acaba de vender a um preço de ocasião, uma dúzia de Mirage 2000C/B para Brasília , e em fins de Setembro, a Dassault os seus parceiros concluíram um contrato de manutenção destes aviões.
As discussões com Embraer marcam o início da etapa seguinte, que poderá resultar na venda de dezenas de caças Rafale ao Brasil. O presidente Lula acaba de anunciar a retomada do programa de modernização da Força Aérea Brasileira, que planeja executar - caso seja reeleito - de modo que o Brasil desempenhe o papel de potência internacional, além das necessidades de vigilância e defesa do território. "Faremos o que for necessário para que os brasileiros escolham o Rafale", indicam fontes do Estado-Maior francês.
A visita do ministro brasileiro da defesa, Sr Waldyr Pires, à Paris, prevista para 13 a 17 de Outubro, mas cancelada devido as eleições brasileiras, era esperada pelos franceses para mostrar o apoio, como era no Mirage 2000, da transferência da tecnologia do aparelho, mesmo as mais sensíveis, indicam fontes governamentais.
Também os pilotos franceses não deixarão de observar aos seus colegas sul-americanos que o Rafale, obteve muito boa recepção na a sua primeira participação internacional, o famoso exercício da OTAN "Tiger Meet" (*), realizado em Setembro. Participaram caças F16 americanos e o Tornado britânico. "O Eurofighter não participou", observam fontes em Paris...
(*) Realizado desde 1961, encontro de esquadrões de caça da OTAN e o emblema é um Tigre.
AD ASTRA PER ASPERA
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Lula diz que governo retomará compra de caças, suspensa logo após a posse
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira da cerimônia de entrega dos dois primeiros aviões Mirage 2000-C/B usados, de um total de doze unidades adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) da. França, que chegarão ao país até o fim de 2008. Em seu discurso, o presidente disse que os Mirage reforçarão o domínio do espaço aéreo brasileiro, mas afirmou que o governo desenvolverá o projeto F-X, suspenso no início de seu mandato.
A suspensão da compra foi um dos primeiros atos de Lula ao assumir o governo. No dia 2 de janeiro de 2003, o presidente suspendeu a licitação, que havia sido aberta em agosto de 2001, argumentando que precisava do dinheiro para o programa Fome Zero.
Esses avanços já são muito significativos para a Aeronáutica, mas outros certamente estão por vir. Com os Mirage, eliminamos uma lacuna em nosso dispositivo de defesa aérea espacial, mas o planejamento estratégico de nosa defesa inclui a chegada futura do F-X, imprescindível elemento de avanço tecnológico para a Força Aérea - disse Lula.
A cúpula da Força Aérea espera que a negociação para compra dos novos caças seja retomada nos próximos anos. Segundo nota do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, "o pensamento da alta administração da FAB é retomar tão logo seja possível o processo do projeto F-X, a fim de possibilitar a incorporção e operação de uma nova aeronave de defesa aérea".
Segundo a Aeronáutica, a compra dos Mirage 2000-C não faz parte do projeto F-X, que previa a aquisição de doze aviões de avançada tecnologia. Para a Aeronáutica, a aquisição dos aviões franceses responde a uma necessidade emergencial. As duas aeronaves foram incorporadas ao 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), que fica em Anápolis (GO), a cerca de 150 quilômetros de Brasília.
O custo total da compra das 12 aeronaves é de cerca de 80 milhões de euros, incluindo a aquisição de suprimento e treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na França. Os aviões vão substituir os caças F-103 Mirage III, desativados em dezembro do ano passado e que estavam em operação desde a década de 70. Segundo a Aeronáutica, os novos caças adquiridos têm vida útil até 2025. Pelo cronograma de entrega, outros dois aviões chegarão em outubro, mais quatro em 2007 e mais quatro em 2008.
Na solenidade, o presidente subiu num dos aviões e pediu informações técnicas ao major Marcelo Grolla, piloto de um dos caças, e posou para fotos com boné do GDA. Lula estava acompanhado do ministro da Defesa, Valdir Pires, do chanceler Celso Amorim e do Comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos Bueno. O astronauta Marcos Pontes também compareceu na solenidade, mas ficou em segundo plano. No fim da solenidade, o presidente abraçou e tirou fotos com funcionários do GDA e seus familiares.
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira da cerimônia de entrega dos dois primeiros aviões Mirage 2000-C/B usados, de um total de doze unidades adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) da. França, que chegarão ao país até o fim de 2008. Em seu discurso, o presidente disse que os Mirage reforçarão o domínio do espaço aéreo brasileiro, mas afirmou que o governo desenvolverá o projeto F-X, suspenso no início de seu mandato.
A suspensão da compra foi um dos primeiros atos de Lula ao assumir o governo. No dia 2 de janeiro de 2003, o presidente suspendeu a licitação, que havia sido aberta em agosto de 2001, argumentando que precisava do dinheiro para o programa Fome Zero.
Esses avanços já são muito significativos para a Aeronáutica, mas outros certamente estão por vir. Com os Mirage, eliminamos uma lacuna em nosso dispositivo de defesa aérea espacial, mas o planejamento estratégico de nosa defesa inclui a chegada futura do F-X, imprescindível elemento de avanço tecnológico para a Força Aérea - disse Lula.
A cúpula da Força Aérea espera que a negociação para compra dos novos caças seja retomada nos próximos anos. Segundo nota do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, "o pensamento da alta administração da FAB é retomar tão logo seja possível o processo do projeto F-X, a fim de possibilitar a incorporção e operação de uma nova aeronave de defesa aérea".
Segundo a Aeronáutica, a compra dos Mirage 2000-C não faz parte do projeto F-X, que previa a aquisição de doze aviões de avançada tecnologia. Para a Aeronáutica, a aquisição dos aviões franceses responde a uma necessidade emergencial. As duas aeronaves foram incorporadas ao 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), que fica em Anápolis (GO), a cerca de 150 quilômetros de Brasília.
O custo total da compra das 12 aeronaves é de cerca de 80 milhões de euros, incluindo a aquisição de suprimento e treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na França. Os aviões vão substituir os caças F-103 Mirage III, desativados em dezembro do ano passado e que estavam em operação desde a década de 70. Segundo a Aeronáutica, os novos caças adquiridos têm vida útil até 2025. Pelo cronograma de entrega, outros dois aviões chegarão em outubro, mais quatro em 2007 e mais quatro em 2008.
Na solenidade, o presidente subiu num dos aviões e pediu informações técnicas ao major Marcelo Grolla, piloto de um dos caças, e posou para fotos com boné do GDA. Lula estava acompanhado do ministro da Defesa, Valdir Pires, do chanceler Celso Amorim e do Comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos Bueno. O astronauta Marcos Pontes também compareceu na solenidade, mas ficou em segundo plano. No fim da solenidade, o presidente abraçou e tirou fotos com funcionários do GDA e seus familiares.
AD ASTRA PER ASPERA
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Orçamento da Defesa pode subir para R$ 10 bi
País corre risco de perder liderança militar na região
Daniel Rittner
O governo concluiu um audacioso plano de reaparelhamento das Forças Armadas em que prevê investimentos de até R$ 16 bilhões para a aquisição e modernização de equipamentos militares. O plano pressupõe a ampliação do orçamento anual do Ministério da Defesa para R$ 10 bilhões - o que inclui despesas de custeio - e define prioridades na compra de armamentos.
Está prevista, por exemplo, a retomada do Projeto F-X, de aquisição de novos caças para a Aeronáutica, com despesa de US$ 1,1 bilhão entre 2008 e 2012. Trata-se de um investimento superior aos US$ 700 milhões estimados anteriormente para a compra dos aviões, que foi interrompida oficialmente em fevereiro de 2005.
Na licitação, quatro grupos chegaram à fase final do processo: o consórcio franco-brasileiro Embraer-Dassault, a americana Lockheed, o grupo anglo-sueco Saab e o russo Sukhoi. Na análise técnica-operacional da Força Aérea Brasileira (FAB), o Sukhoi-35 despontou como favorito, mas a concorrência foi colocada na geladeira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua primeira semana de governo e encerrada formalmente em 2005.
Agora, o F-X deverá ser retomado, sem a necessidade de uma licitação formal. Os russos continuam com alguma chance, mas uma nova geração de caças ganhou escala industrial nos últimos anos e tornou defasadas a maioria dos aviões oferecidos anteriormente. O preferido de boa parte da cúpula da Aeronáutica é o francês Rafale, da Dassault, cujas unidades de série só começaram a ser entregues em 2004. Hoje custam em torno de US$ 70 milhões por avião. Uma alternativa ao Rafale, também considerada pela FAB mas com menos entusiasmo, é o Eurofighter Typhoon, fabricado por um consórcio europeu - Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha.
FONTE: http://www.defesanet.com.br/zz/md_budget_07_a.htm
País corre risco de perder liderança militar na região
Daniel Rittner
O governo concluiu um audacioso plano de reaparelhamento das Forças Armadas em que prevê investimentos de até R$ 16 bilhões para a aquisição e modernização de equipamentos militares. O plano pressupõe a ampliação do orçamento anual do Ministério da Defesa para R$ 10 bilhões - o que inclui despesas de custeio - e define prioridades na compra de armamentos.
Está prevista, por exemplo, a retomada do Projeto F-X, de aquisição de novos caças para a Aeronáutica, com despesa de US$ 1,1 bilhão entre 2008 e 2012. Trata-se de um investimento superior aos US$ 700 milhões estimados anteriormente para a compra dos aviões, que foi interrompida oficialmente em fevereiro de 2005.
Na licitação, quatro grupos chegaram à fase final do processo: o consórcio franco-brasileiro Embraer-Dassault, a americana Lockheed, o grupo anglo-sueco Saab e o russo Sukhoi. Na análise técnica-operacional da Força Aérea Brasileira (FAB), o Sukhoi-35 despontou como favorito, mas a concorrência foi colocada na geladeira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua primeira semana de governo e encerrada formalmente em 2005.
Agora, o F-X deverá ser retomado, sem a necessidade de uma licitação formal. Os russos continuam com alguma chance, mas uma nova geração de caças ganhou escala industrial nos últimos anos e tornou defasadas a maioria dos aviões oferecidos anteriormente. O preferido de boa parte da cúpula da Aeronáutica é o francês Rafale, da Dassault, cujas unidades de série só começaram a ser entregues em 2004. Hoje custam em torno de US$ 70 milhões por avião. Uma alternativa ao Rafale, também considerada pela FAB mas com menos entusiasmo, é o Eurofighter Typhoon, fabricado por um consórcio europeu - Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha.
FONTE: http://www.defesanet.com.br/zz/md_budget_07_a.htm
AD ASTRA PER ASPERA
- maximo
- General de Cuerpo de Ejército
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YO he votado por el EFA porque en esa lista es el mejor. Sin embargo me parece a mi que por razones industriales Brasil podria aprovecharse de la necesidad francesa de colocar sus aviones. Si a eso se une una buena transferencia tecnologica y la participacion de la industria brasileña en el desarrollo futuro del aeroplano en condiciones de igualdad (en la medida de lo posible, me refiero a no ser simples contratistas), me parece que la opcion es clara. El Rafale es un avion cojonudo. Uno de los mejores de su generacion y lo que le hace falta precisamente es "aire". Que lo compren algunos paises y que se compartan riesgos tecnologicos en el para que no sea solamente un producto frances.
\\"Un cerdo que no vuela solo es un cerdo\\"
Marco Porcellino.
Marco Porcellino.
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- Teniente Coronel
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http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=371
Brasil estuda opções para novos caças
De Rafale a Typhoon passando pelo Su-27
08.05.2007
Quando nos anos 70 o Brasil adquiriu 12 caças Mirage-IIIE, a FAB era juntamente com a Força Aérea Argentina a força aérea com os equipamentos mais modernos no continente. O tempo entretanto foi passando e a idade dos Mirage-III brasileiros foi aumentando inexoravelmente. Velhos de idade e obsoletos do ponto de vista tecnológico os Mirage eram já um perigo para a segurança dos pilotos.
A sua substituição começou a ser cogitada ainda nos finais dos anos 90, mas o processo lento e longe de ser prioritário foi-se arrastando. E arrastou-se tanto que os Mirage-III chegaram a um ponto em que já não podiam voar, deixando a defesa aérea brasileira restringida a velhas aeronaves F-5, a maioria delas não modernizadas.
O projecto FX, acabou naufragando, vitima quer dos atrasos, quer das criticas de muitos sectores àquele que era visto como o principal concorrente: o fabricante do caça Mirage-2000, proposto pela EMBRAER.
Com o cancelamento do programa FX, a Força Aérea Brasileira embarcou num programa de emergência destinado a resolver o problema da falta dos Mirage-III (já dados de baixa) optando pela aquisição provisória de uma dúzia de aeronaves Mirage-2000C, que não sendo aeronaves modernas, são no entanto mais sofisticadas que os vetustos Mirage-IIIE que já nem voavam.
Mais recentemente, o Brasil demonstrou interesse em continuar o processo de modernização da Força Aérea com projectos para a aquisição de aeronaves modernas.
A diferença do actual processo para o anterior, tem a ver com a qualidade dos concorrentes. Parece haver predisposição das autoridades militares brasileiras para aumentar os gastos militares pelo menos no que respeita a programas que são vistos como tendo prioridade.
Internamente, têm sido feito comentários por políticos em Brasília sobre a obsolescência do material das forças brasileiras, que se arrisca a ser um factor de desprestigio para o país, principalmente quando na América Latina outros países aparecem como compradores de novos equipamentos militares que deixam o Brasil numa posição que embora não seja de subalternidade, por causa da dimensão do país, permitem a países como Chile ou Venezuela disputar a primazia em termos de superioridade tecnológica.
A pressa que algumas autoridades militares brasileiras parecem ter, pode ter um nome: Hugo Chavez.
O presidente da Venezuela, embora afirmando ser um correligionário político do presidente brasileiro, entrou num processo de modernização das forças armadas da Venezuela, que acabará por colocar aquela força numa situação de vantagem no norte do continente sul americano.
É uma questão de prestigio, e o Brasil está sendo passado para trás...» afirmado alguns militares, que aproveitam a situação para marcar as suas posições na sempre complicada tarefa de fazer passar leis ou aprovar gastos para as Forças Armadas.
Segundo as informações que se podem colher de várias fontes da imprensa brasileira, e no que diz respeito ao processo de rearmamento com mais visibilidade (a futura compra de novas aeronaves de combate), as negociações que tiveram lugar entre o Brasil e a França para analisar a possibilidade de aquisição do caça Rafale não foram naturalmente concluídas mas estão bem encaminhadas. A Força Aérea Brasileira, tem montada toda a sua estrutura nacional de manutenção e revisão de aeronaves de primeira linha, baseada nas necessidades dos antigos Mirage-III e a passagem para o caça provisório Mirage-2000 vem reforçar ainda mais essa organização, pelo que a compra do Rafale seria deste ponto de vista a solução mais simples.
Parece também ser relativamente ponto assente que os Mirage-2000C adquiridos pelo Brasil não deverão sofrer nenhum tipo de alteração significativa, passando à activa praticamente como chegam da França.
A Força Aérea não quer investir nesse caça, porque o investimento poderia ser interpretado pelo poder politico como transformação do Mirage-2000 num caça definitivo, coisa de que a FAB não quer nem ouvir falar.
Por esta razão a proposta francesa para fornecer mais uma dúzia de Mirage-2000C para complementar os 12 que foram adquiridos não tem sido muito bem recebida pelos militares da aeronáutica. A ideia é de que quanto mais Mirage-2000 vier, mais tempo o avião vai ficar na activa.
Outro dos problemas que a FAB tem para resolver, é o programa de modernização do caça ligeiro F-5, programa que está a progredir lentamente. A progressão lenta dos trabalhos e a rápida evolução que o equilíbrio de forças está a sofrer na América Latina, está a transformar o «novo» F-5M brasileiro numa aeronave ultrapassada quando em comparação com os restantes aviões de combate da América Latina, especialmente no Chile e na Venezuela.
Urgência
Sabe-se que do ponto de vista tecnológico, e porque não parece haver nenhuma intenção de adquirir mais Mirage-2000 nem de os modernizar, o pequeno F-5M é na realidade o caça mais sofisticado do Brasil.
Isto torna ainda maior a necessidade de apressar a compra de uma nova aeronave. Além dos franceses, com o seu Rafale, estão também na corrida outros aviões.
Em primeiro plano aparecem os novos caças Eurofighter/Typhoon e Saab Grippen,mo sendo os que estão mais avançados em termos tecnológicos.
Eles têm capacidade para utilizar os mais recentes equipamentos, radares e mísseis «BVR». Destes três o Grippen é o menos preferido, porque ele é segundo muitos analistas muito pequeno e padece de um problema de autonomia num país onde a capacidade de chegar a lugares distantes é primordial.
Num segundo plano aparecem ainda com possibilidades aeronaves americanas (F-18 e F-16 nas suas versões mais recentes) e também o caça russo Su-27, numa das suas versões mais recentes conhecida como Su-35.
Rejeitando os americanos
Embora extremamente sofisticados, os caças americanos já não são recentes e os problemas com a utilização de equipamentos americanos sob condições impostas por Washington, é normalmente rejeitado pelos militares.
As recentes negociações entre os Estados Unidos e o Brasil, que deixaram inquieto Hugo Chavez e irritado Fidel Castro, podem eventualmente trazer novidades, tudo dependendo da vontade que Washington tiver em enviar uma mensagem clara a Hugo Chavez, sobre quem é que os americanos consideram que é a potência de referência no continente.
Nesse contexto, rumores sobre a possibilidade de venda de uma aeronave como o moderníssimo caça Stealth F-35 são provavelmente apenas isso, mas não deixam de demonstrar que existe por parte de Brasília alguma abertura relativamente às relações com os Estados Unidos, provavelmente condicionada pelas posições assumidas pela Venezuela.
O Su-27/Su-35 por seu lado, é visto por muitos como impressionante pelas suas prestações, mas também é antigo e complexo de utilizar e principalmente de manter.
Os seus planos de revisão, reparação e substituição de peças parecem ser completamente diferentes daquilo a que a FAB está habituada. As manutenções são diferentes e os ciclos de manutenção também, porque é difícil fazer pequenas manutenções no enorme caça, que em alguns casos precisará ser desmontado mesmo para fazer pequenas substituições que nos Mirage por exemplo seriam questão de rotina simples e paragem por um dia.
Os russos determinam intervalos muito maiores entre grandes revisões e os seus padrões só agora estão a ser modificados. Os aviões deles, foram feitos para uma realidade muito diferente, em que as questões de custos não eram as mais importantes. A adaptação dos aviões russos aos padrões das forças aéreas ocidentais é por isso vista como complexa. Os russos estão a tentar mudar as coisas e afirmam que nas últimas versões dos seus caças Su-27, como o Su-35 a manutenção vai obedecer a novos padrões porque o Su-35 já foi pensado para realidades diferentes. O problema é que quem receber esse primeiro avião, vai ser a cobaia.
E os militares gostam de jogar pelo seguro.
Seja qual for a escolha, a futura aquisição que o Brasil deverá fazer, deverá recolocar a Força Aérea Brasileira como a força aérea de referência no continente sul americano.
Brasil estuda opções para novos caças
De Rafale a Typhoon passando pelo Su-27
08.05.2007
Quando nos anos 70 o Brasil adquiriu 12 caças Mirage-IIIE, a FAB era juntamente com a Força Aérea Argentina a força aérea com os equipamentos mais modernos no continente. O tempo entretanto foi passando e a idade dos Mirage-III brasileiros foi aumentando inexoravelmente. Velhos de idade e obsoletos do ponto de vista tecnológico os Mirage eram já um perigo para a segurança dos pilotos.
A sua substituição começou a ser cogitada ainda nos finais dos anos 90, mas o processo lento e longe de ser prioritário foi-se arrastando. E arrastou-se tanto que os Mirage-III chegaram a um ponto em que já não podiam voar, deixando a defesa aérea brasileira restringida a velhas aeronaves F-5, a maioria delas não modernizadas.
O projecto FX, acabou naufragando, vitima quer dos atrasos, quer das criticas de muitos sectores àquele que era visto como o principal concorrente: o fabricante do caça Mirage-2000, proposto pela EMBRAER.
Com o cancelamento do programa FX, a Força Aérea Brasileira embarcou num programa de emergência destinado a resolver o problema da falta dos Mirage-III (já dados de baixa) optando pela aquisição provisória de uma dúzia de aeronaves Mirage-2000C, que não sendo aeronaves modernas, são no entanto mais sofisticadas que os vetustos Mirage-IIIE que já nem voavam.
Mais recentemente, o Brasil demonstrou interesse em continuar o processo de modernização da Força Aérea com projectos para a aquisição de aeronaves modernas.
A diferença do actual processo para o anterior, tem a ver com a qualidade dos concorrentes. Parece haver predisposição das autoridades militares brasileiras para aumentar os gastos militares pelo menos no que respeita a programas que são vistos como tendo prioridade.
Internamente, têm sido feito comentários por políticos em Brasília sobre a obsolescência do material das forças brasileiras, que se arrisca a ser um factor de desprestigio para o país, principalmente quando na América Latina outros países aparecem como compradores de novos equipamentos militares que deixam o Brasil numa posição que embora não seja de subalternidade, por causa da dimensão do país, permitem a países como Chile ou Venezuela disputar a primazia em termos de superioridade tecnológica.
A pressa que algumas autoridades militares brasileiras parecem ter, pode ter um nome: Hugo Chavez.
O presidente da Venezuela, embora afirmando ser um correligionário político do presidente brasileiro, entrou num processo de modernização das forças armadas da Venezuela, que acabará por colocar aquela força numa situação de vantagem no norte do continente sul americano.
É uma questão de prestigio, e o Brasil está sendo passado para trás...» afirmado alguns militares, que aproveitam a situação para marcar as suas posições na sempre complicada tarefa de fazer passar leis ou aprovar gastos para as Forças Armadas.
Segundo as informações que se podem colher de várias fontes da imprensa brasileira, e no que diz respeito ao processo de rearmamento com mais visibilidade (a futura compra de novas aeronaves de combate), as negociações que tiveram lugar entre o Brasil e a França para analisar a possibilidade de aquisição do caça Rafale não foram naturalmente concluídas mas estão bem encaminhadas. A Força Aérea Brasileira, tem montada toda a sua estrutura nacional de manutenção e revisão de aeronaves de primeira linha, baseada nas necessidades dos antigos Mirage-III e a passagem para o caça provisório Mirage-2000 vem reforçar ainda mais essa organização, pelo que a compra do Rafale seria deste ponto de vista a solução mais simples.
Parece também ser relativamente ponto assente que os Mirage-2000C adquiridos pelo Brasil não deverão sofrer nenhum tipo de alteração significativa, passando à activa praticamente como chegam da França.
A Força Aérea não quer investir nesse caça, porque o investimento poderia ser interpretado pelo poder politico como transformação do Mirage-2000 num caça definitivo, coisa de que a FAB não quer nem ouvir falar.
Por esta razão a proposta francesa para fornecer mais uma dúzia de Mirage-2000C para complementar os 12 que foram adquiridos não tem sido muito bem recebida pelos militares da aeronáutica. A ideia é de que quanto mais Mirage-2000 vier, mais tempo o avião vai ficar na activa.
Outro dos problemas que a FAB tem para resolver, é o programa de modernização do caça ligeiro F-5, programa que está a progredir lentamente. A progressão lenta dos trabalhos e a rápida evolução que o equilíbrio de forças está a sofrer na América Latina, está a transformar o «novo» F-5M brasileiro numa aeronave ultrapassada quando em comparação com os restantes aviões de combate da América Latina, especialmente no Chile e na Venezuela.
Urgência
Sabe-se que do ponto de vista tecnológico, e porque não parece haver nenhuma intenção de adquirir mais Mirage-2000 nem de os modernizar, o pequeno F-5M é na realidade o caça mais sofisticado do Brasil.
Isto torna ainda maior a necessidade de apressar a compra de uma nova aeronave. Além dos franceses, com o seu Rafale, estão também na corrida outros aviões.
Em primeiro plano aparecem os novos caças Eurofighter/Typhoon e Saab Grippen,mo sendo os que estão mais avançados em termos tecnológicos.
Eles têm capacidade para utilizar os mais recentes equipamentos, radares e mísseis «BVR». Destes três o Grippen é o menos preferido, porque ele é segundo muitos analistas muito pequeno e padece de um problema de autonomia num país onde a capacidade de chegar a lugares distantes é primordial.
Num segundo plano aparecem ainda com possibilidades aeronaves americanas (F-18 e F-16 nas suas versões mais recentes) e também o caça russo Su-27, numa das suas versões mais recentes conhecida como Su-35.
Rejeitando os americanos
Embora extremamente sofisticados, os caças americanos já não são recentes e os problemas com a utilização de equipamentos americanos sob condições impostas por Washington, é normalmente rejeitado pelos militares.
As recentes negociações entre os Estados Unidos e o Brasil, que deixaram inquieto Hugo Chavez e irritado Fidel Castro, podem eventualmente trazer novidades, tudo dependendo da vontade que Washington tiver em enviar uma mensagem clara a Hugo Chavez, sobre quem é que os americanos consideram que é a potência de referência no continente.
Nesse contexto, rumores sobre a possibilidade de venda de uma aeronave como o moderníssimo caça Stealth F-35 são provavelmente apenas isso, mas não deixam de demonstrar que existe por parte de Brasília alguma abertura relativamente às relações com os Estados Unidos, provavelmente condicionada pelas posições assumidas pela Venezuela.
O Su-27/Su-35 por seu lado, é visto por muitos como impressionante pelas suas prestações, mas também é antigo e complexo de utilizar e principalmente de manter.
Os seus planos de revisão, reparação e substituição de peças parecem ser completamente diferentes daquilo a que a FAB está habituada. As manutenções são diferentes e os ciclos de manutenção também, porque é difícil fazer pequenas manutenções no enorme caça, que em alguns casos precisará ser desmontado mesmo para fazer pequenas substituições que nos Mirage por exemplo seriam questão de rotina simples e paragem por um dia.
Os russos determinam intervalos muito maiores entre grandes revisões e os seus padrões só agora estão a ser modificados. Os aviões deles, foram feitos para uma realidade muito diferente, em que as questões de custos não eram as mais importantes. A adaptação dos aviões russos aos padrões das forças aéreas ocidentais é por isso vista como complexa. Os russos estão a tentar mudar as coisas e afirmam que nas últimas versões dos seus caças Su-27, como o Su-35 a manutenção vai obedecer a novos padrões porque o Su-35 já foi pensado para realidades diferentes. O problema é que quem receber esse primeiro avião, vai ser a cobaia.
E os militares gostam de jogar pelo seguro.
Seja qual for a escolha, a futura aquisição que o Brasil deverá fazer, deverá recolocar a Força Aérea Brasileira como a força aérea de referência no continente sul americano.
AD ASTRA PER ASPERA
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Iris escribió:En Brasil , el programa FX-2. sigue igüal, es decir en nada, aún no han decidido que avión reemplazará a sus viejos caza-bombarderos, y se debaten por los precios y presupuestos, para ver que cantidad se puede adquirir de cada uno. Tanto Dassault, como EADS, son socios de Embraer, y están presionando para que eligan sus modelos, ese es el problema de no tener una industria militar aérea autóctona realmente , si no que tienen que dar explicaciones a sus diversos accionistas de otras nacionalidades. Lo más lógico , por conocimiento de los Mirage, franceses, sería que se inclinasen por el Rafale, pero pidiendo unas buenas contraprestaciones industriales a Francia, ya que de lo contrario, contarían con una versión bastante capada, y sin posibilidad de usar otros misiles que no fueran netamente franceses. Pero también tendrán que ver el precio , pues el juguete, no es nada barato. En fin , mucho están tardando veremos en que queda, posiblemente en la compra o alquiler de cazas de segunda mano F-16 o F-18 , o como mucho Grippen , muy inferior a los Rafale y EFA-2000- Saludos.
Como es pesimista amigo!?
Los mirage 2000C ya fueran comprados de segunda mano para suprir la necessidad logistica de la fuerza...
La fuerza aerea nin mismo quiere hablar sobre la possibilidad de la compra de caças de segunda mano.. es una possibilidad remota... Muy remota
Hoy, Brasil camina a pasos firmes y largor para el desenvolvimiento, y ser una de las potencias mundiales y continuarmos creciendo como China, India y Russia (Hoy hay lo bloco BRIC que es Brasil, Russia, India y China)Goldman Sachs argumenta que el potencial económico del Brasil, de Rusia, de la India, y de China es tal que pueden convertirse en las cuatro economías dominantes hacia el año 2050. La tesis fue propuesta por Jim O'Neill, economista global en Goldman Sachs. Estos países se estima que tendrán más del 40% de la población mundial y tendrán un PIB combinado de $14.951 trillón dólares. En casi cada escala, serían las entidades más grande en la escena global
( http://es.wikipedia.org/wiki/BRIC )
Entonces , la mentalidad de la FAB es crescer mucho para suprir las necessidades del pais, no solo como pais emergente, mas como Futura superpotencia mundial. No con caças viejos, Mas con tecnnologia de punta.
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a mi no me complace la actitud de el señor brasil pero Iris tampoco debes negar la importancia geoestrategica que tiene brasil no solo en el continente tambien en el mundo, Brasil es una nacion con muchisimas potencialidades y con un nivel tecnologia importantisimo solo que en materia economica aun la tarea esta pendiente y le falta mucho para que todas esas potencialidades se expresen en beneficios para su pueblo y en un verdadero crecimiento sostenible, pero repito no por ello deja de ser el gigante americano. Fijate la india como se entiende sus contrastes pero no por ello deja de ser una potencia algo asi le pasa a brasil
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Hola!!!!
Iris escribió:bel1973 escribió:a mi no me complace la actitud de el señor brasil pero Iris tampoco debes negar la importancia geoestrategica que tiene brasil no solo en el continente tambien en el mundo, Brasil es una nacion con muchisimas potencialidades y con un nivel tecnologia importantisimo solo que en materia economica aun la tarea esta pendiente y le falta mucho para que todas esas potencialidades se expresen en beneficios para su pueblo y en un verdadero crecimiento sostenible, pero repito no por ello deja de ser el gigante americano. Fijate la india como se entiende sus contrastes pero no por ello deja de ser una potencia algo asi le pasa a brasil
Bel , te entiendo perfectamente, pero el que parece que no quiere entender y se va a un chauvinismo desproporcionado es el forista Brasil. Brasil, como Argentina, Venezuela, India, China, Rusia, etc. ... son paises muy grandes, por lo tanto con grandes riquezas naturales, lo que hace falta es saber explotarlas y venderlas bien. La industria de Brasil, depende muchísimo de todos sus socios industriales, principalmente europeos, asiaticos y surafricanos. Ahora que nos quiera vender la burro o la moto , de que en 50 años, va ha ser la leche, eso no, eso son teorías iconoplastas de un economista, que no se rigen más que por el nivel de Km2 a explotar, cosa que en Brasil es bastante más dificil, que por ejemplo en China, Rusia o la India. Espero me comprendas, que estoy hasta los ......., del tal Brasil. Gracias, perdón y saludos.
Aún hay muchísimas desigualdades, para ser una gran potencia, como nos quieren hacer creer. Y un monton de problemas sociales a solucionar.
http://es.noticias.yahoo.com/efe/200705 ... 860_1.html
Y que economista!!! Una cosa es que CIA tanbien hizo lo miesmo estudo.. y las conclusiones? las mismas....
Hola!
El diario también abordó las fuertes críticas del Papa y su advertencia de que la Iglesia debe ayudar a formar empresarios y políticos honrados.
Esto es lo mismo papa que hablo que no se debe usar contraceptivos?
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Iris escribió:Brasil, JAJAJAJAJA, imposible hablar con persona tan insegura, e inexperta, tan totalmente chauvinista, que ve la paja en el ojo ajeno y no ve la viga en el propio, siga posteando todo lo que quiera, que esto por supuesto, es libre, pero por favor, cuide de dar citas y hechos exactos y precisos y no hipótesis no corroboradas, o la CIA, se lo dice sólo a vd. ?. En fin, veo de su inexperiencia y juventud, los errores que en, la misma todos, pudimos cometer. Saludos.
Se su vision es esta, no puedoi hacier nadie por UD... creo que el tiempo ditara las regras de lo ranking internacional de fuerzas.
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