Programa FX-2 de cazas para Brasil
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F-X2: Proposta da Dassault inclui fabricação do Rafale no Brasil
A disputa pela encomenda brasileira por novos jatos está ficando cada dia mais acirrada. A francesa Dassault apresentou uma proposta na qual se dispõe a construir no Brasil os 36 caças de múltiplo emprego a serem encomendados no lote inicial do projeto F-X2. A oferta busca seduzir o governo com o aceno de gerar centenas de empregos na Embraer, que dispensou mais de 4 mil funcionários em fevereiro, causando incômodo no Palácio do Planalto. “Essa é uma decisão exclusivamente do governo brasileiro. Nós deixamos em aberto a opção de abrir uma linha de montagem no país”, afirmou ao Valor o diretor da Dassault no Brasil, Jean-Marc Merialdo. Na semana passada, a Boeing, outra concorrente, esteve em Brasília apresentando uma proposta melhorada.
O relatório técnico da FAB avaliando os três fornecedores que chegaram à fase final da concorrência está perto de uma conclusão. Disputam um contrato estimado em mais de US$ 2 bilhões, além da Dassault (com o Rafale), a sueca Saab (Gripen NG) e a Boeing (F-18 E/F Super Hornet). A análise da FAB abrange critérios comerciais, técnico-operacionais, logísticos, de compensação comercial, industriais e de transferência de tecnologia. O mercado espera uma decisão no fim do ano.
Segundo o representante da Dassault, a empresa obteve autorização do governo francês para a “transferência total de tecnologia” à Aeronáutica e à indústria de defesa brasileira para a construção dos caças, o que inclui a abertura dos códigos-fonte. Às vésperas da escolha do novo caça da FAB, a Dassault assinou acordos de cooperação com 38 entidades e indústrias brasileiras, em um total de 65 projetos. A Embraer é naturalmente a principal peça do programa de cooperação, mas envolvem ainda empresas médias como Mectron, Atech e Aeroeletrônica. Merialdo assegurou que não há restrições para transferir conhecimento nos sistemas de integração de armamentos e no data link (sistema responsável pela comunicação entre caças e com as bases terrestres), áreas de interesse da FAB.
Por compartilhar valores com o Brasil e desejar o fortalecimento de sua posição na arena internacional, o governo francês tem um “acordo estratégico” com o país e a Dassault quer construir uma “parceria de longo prazo”, disse Merialdo. Para ele, a Embraer tem “um grande potencial” para trabalhar com a empresa no desenvolvimento de produtos, com a vantagem de não competir nos mesmos segmentos, como os jatos comerciais de médio porte.
A Dassault ainda detém 0,9% das ações da Embraer, mas desta vez não há nenhum tipo de associação - vetada na atual concorrência da FAB - entre as duas. É o contrário do que ocorreu no F-X original, engavetado no início de 2005 por decisão do presidente Lula. Na ocasião, elas disputavam com o caça Mirage 2000 BR, de uma geração anterior à do Rafale. Agora, a Aeronáutica definiu que o fornecedor deverá obrigatoriamente dividir seus conhecimentos com a Embraer, dentro de um programa de longo prazo de transferência de tecnologia.
Na recente visita de Lula à Itália, onde participou com Sarkozy da cúpula do G8 ampliado, surgiu a notícia - sem confirmação do Palácio do Planalto - de que ele teria dito ao presidente francês que já havia um vencedor da concorrência. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) afirma que a comissão do F-X2 se atém ao relatório técnico, que dará subsídios à decisão do governo. Em última instância, no entanto, Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, um francófilo assumido quando o assunto é o reaparelhamento das Forças Armadas, podem fazer uma escolha política.
Além de ter levado o Rafale para a fase final do F-X2, o Brasil fechou recentemente a compra de 51 helicópteros Cougar EC-725, que serão fabricados em parceria com a Helibrás, e de quatro submarinos convencionais da classe Scorpène, além de um casco maior - desse mesmo modelo - para acomodar o reator nuclear desenvolvido pela Marinha.
Na acirrada disputa com americanos e suecos, Merialdo ressalta que o Rafale “é um programa novo, mas maduro”. O primeiro caça entrou em serviço em 2001, já foi usado em missões de reconhecimento tático e de ataque ao solo na Guerra do Afeganistão, e há cerca de 70 unidades na frota da Força Aérea Francesa. O número deve subir para 294 aviões.
Críticos do Rafale apontam a falta de escala e os problemas no histórico de cooperação com o Brasil - a FAB operou durante décadas o Mirage III - como pontos frágeis da Dassault. Merialdo atribuiu a ingerências políticas derrotas em concorrências na Coreia do Sul e em Cingapura, mas destacou que o Rafale disputa o fornecimento de mais de cem caças para a Índia e antevê possibilidades de venda à Suíça, Grécia e Emirados Árabes.
Em 12 de junho, os três fornecedores da lista final da FAB entregaram suas respectivas “melhores e últimas ofertas” na concorrência do F-X2. Trata-se da Bafo - a sigla em inglês de “Best and Final Offer” -, como é conhecida no jargão militar.
FONTE: Valor Econômico, via Notimp
A disputa pela encomenda brasileira por novos jatos está ficando cada dia mais acirrada. A francesa Dassault apresentou uma proposta na qual se dispõe a construir no Brasil os 36 caças de múltiplo emprego a serem encomendados no lote inicial do projeto F-X2. A oferta busca seduzir o governo com o aceno de gerar centenas de empregos na Embraer, que dispensou mais de 4 mil funcionários em fevereiro, causando incômodo no Palácio do Planalto. “Essa é uma decisão exclusivamente do governo brasileiro. Nós deixamos em aberto a opção de abrir uma linha de montagem no país”, afirmou ao Valor o diretor da Dassault no Brasil, Jean-Marc Merialdo. Na semana passada, a Boeing, outra concorrente, esteve em Brasília apresentando uma proposta melhorada.
O relatório técnico da FAB avaliando os três fornecedores que chegaram à fase final da concorrência está perto de uma conclusão. Disputam um contrato estimado em mais de US$ 2 bilhões, além da Dassault (com o Rafale), a sueca Saab (Gripen NG) e a Boeing (F-18 E/F Super Hornet). A análise da FAB abrange critérios comerciais, técnico-operacionais, logísticos, de compensação comercial, industriais e de transferência de tecnologia. O mercado espera uma decisão no fim do ano.
Segundo o representante da Dassault, a empresa obteve autorização do governo francês para a “transferência total de tecnologia” à Aeronáutica e à indústria de defesa brasileira para a construção dos caças, o que inclui a abertura dos códigos-fonte. Às vésperas da escolha do novo caça da FAB, a Dassault assinou acordos de cooperação com 38 entidades e indústrias brasileiras, em um total de 65 projetos. A Embraer é naturalmente a principal peça do programa de cooperação, mas envolvem ainda empresas médias como Mectron, Atech e Aeroeletrônica. Merialdo assegurou que não há restrições para transferir conhecimento nos sistemas de integração de armamentos e no data link (sistema responsável pela comunicação entre caças e com as bases terrestres), áreas de interesse da FAB.
Por compartilhar valores com o Brasil e desejar o fortalecimento de sua posição na arena internacional, o governo francês tem um “acordo estratégico” com o país e a Dassault quer construir uma “parceria de longo prazo”, disse Merialdo. Para ele, a Embraer tem “um grande potencial” para trabalhar com a empresa no desenvolvimento de produtos, com a vantagem de não competir nos mesmos segmentos, como os jatos comerciais de médio porte.
A Dassault ainda detém 0,9% das ações da Embraer, mas desta vez não há nenhum tipo de associação - vetada na atual concorrência da FAB - entre as duas. É o contrário do que ocorreu no F-X original, engavetado no início de 2005 por decisão do presidente Lula. Na ocasião, elas disputavam com o caça Mirage 2000 BR, de uma geração anterior à do Rafale. Agora, a Aeronáutica definiu que o fornecedor deverá obrigatoriamente dividir seus conhecimentos com a Embraer, dentro de um programa de longo prazo de transferência de tecnologia.
Na recente visita de Lula à Itália, onde participou com Sarkozy da cúpula do G8 ampliado, surgiu a notícia - sem confirmação do Palácio do Planalto - de que ele teria dito ao presidente francês que já havia um vencedor da concorrência. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) afirma que a comissão do F-X2 se atém ao relatório técnico, que dará subsídios à decisão do governo. Em última instância, no entanto, Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, um francófilo assumido quando o assunto é o reaparelhamento das Forças Armadas, podem fazer uma escolha política.
Além de ter levado o Rafale para a fase final do F-X2, o Brasil fechou recentemente a compra de 51 helicópteros Cougar EC-725, que serão fabricados em parceria com a Helibrás, e de quatro submarinos convencionais da classe Scorpène, além de um casco maior - desse mesmo modelo - para acomodar o reator nuclear desenvolvido pela Marinha.
Na acirrada disputa com americanos e suecos, Merialdo ressalta que o Rafale “é um programa novo, mas maduro”. O primeiro caça entrou em serviço em 2001, já foi usado em missões de reconhecimento tático e de ataque ao solo na Guerra do Afeganistão, e há cerca de 70 unidades na frota da Força Aérea Francesa. O número deve subir para 294 aviões.
Críticos do Rafale apontam a falta de escala e os problemas no histórico de cooperação com o Brasil - a FAB operou durante décadas o Mirage III - como pontos frágeis da Dassault. Merialdo atribuiu a ingerências políticas derrotas em concorrências na Coreia do Sul e em Cingapura, mas destacou que o Rafale disputa o fornecimento de mais de cem caças para a Índia e antevê possibilidades de venda à Suíça, Grécia e Emirados Árabes.
Em 12 de junho, os três fornecedores da lista final da FAB entregaram suas respectivas “melhores e últimas ofertas” na concorrência do F-X2. Trata-se da Bafo - a sigla em inglês de “Best and Final Offer” -, como é conhecida no jargão militar.
FONTE: Valor Econômico, via Notimp
AD ASTRA PER ASPERA
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- Cabo
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Iris escribió:P.D. Anteriormente, los rusos con el SU-35 y los europeos de EADS, con el Typhoon, se desmarcaron del proyecto por que no transferirían toda la tecnología que Brasil pedía y precisa, algo que a última hora pasa también con el aparato norteamericano.
Los europeos van muy bien de ventas con el EFA, y aún esperan bastantes pedidos nuevos. Los rusos piensan que sus clientes de SU-35 no excasearan, y ambos no ven preciso dar tecnología que luego les pueda suponer competencia. Otro tema es los franceses, que aún no han vendido fuera de Francia ni un sólo RAFALE.
Ahora habría que ver que parte de la tecnología están dispuestos a ceder a Brasil, porque pueden ensamblarlos en Brasil, pero eso no implica necesariamente transferencia de tecnología para usarse autónomamente. Cuantas versiones de Rafale hay? No será que piensan darles la mas primitiva y básica?
- __DiaMoND__
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- Soldado Primero
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__DiaMoND__ escribió:Francia esta dispuesto a todo con brasil
a cederele transferencia de tecnologia
a venderele rafale F3
a ayudarle a cosntruir un submarino nuclear
a ayudarle a que brasil tenga un asiento permanente en el consejo de seguridad.
lo que si Francia no es Dassault son cosas bien diferentes.
La propuesta completa tan aquí. Le Rafale F-3+(radar AESA)
www.rafale.com.br Sitio oficial del consorcio Rafale international
Saludos
- Lord Richard
- Sargento
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Que lobby mas BRAVO!!! es que son 3600 milloncitos en plena crisis economica mundial, lo malo es que los brasileños por politica es posible que se inclinen por los Rafale... me parecen mejores los GRIPEN o incluso que se hagan con los Hornet, eso si con traspaso de tecnologia TOTAL (cosa de la cual aun dudo )
Saludes y ojala esto llegue a ser una oportunidad para paises como Colombia y Argentina necesitados pronto de un caza moderno!!! eso si que si elijen el Rafale no lo comprariamos JAMAs!!
Saludes y ojala esto llegue a ser una oportunidad para paises como Colombia y Argentina necesitados pronto de un caza moderno!!! eso si que si elijen el Rafale no lo comprariamos JAMAs!!
- Lord Richard
- Sargento
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Iris escribió:Lord Richard escribió:Que lobby mas BRAVO!!! es que son 3600 milloncitos en plena crisis economica mundial, lo malo es que los brasileños por politica es posible que se inclinen por los Rafale... me parecen mejores los GRIPEN o incluso que se hagan con los Hornet, eso si con traspaso de tecnologia TOTAL (cosa de la cual aun dudo )
Saludes y ojala esto llegue a ser una oportunidad para paises como Colombia y Argentina necesitados pronto de un caza moderno!!! eso si que si elijen el Rafale no lo comprariamos JAMAs!!
Hombre; te puede gustar más el Gripen que el Rafale, decir que es mejor para aprovecharlo en tal o cual país, pero vamos que como avión de combate, el RAFALE es muy superior al GRIPEN, y juegan en distintas divisiones. (Uno es bimotor, el otro monomotor, etc.,...). Saludos.
P.D. Rivales o a niveles similares al RAFALE:
Iris lo que pasa es que yo veo esto como una apuesta al futuro, si la FAB escoje un avion como el RAFALE no creo que paises que en un futuro se van a ver en la obligacion de renovar su material aereo como Argentina y Colombia compren un RAFALE carioca por aquello de los costos de operarlo y mantenerlo, en cambio si es GRIPEN es posible lucrarse en la region y acceder a un avion muy bueno en el vecindario.
Saludes
- Mauricio
- Mariscal de Campo
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PRick escribió:__DiaMoND__ escribió:Francia esta dispuesto a todo con brasil
a cederele transferencia de tecnologia
a venderele rafale F3
a ayudarle a cosntruir un submarino nuclear
a ayudarle a que brasil tenga un asiento permanente en el consejo de seguridad.
lo que si Francia no es Dassault son cosas bien diferentes.
La propuesta completa tan aquí. Le Rafale F-3+(radar AESA)
www.rafale.com.br Sitio oficial del consorcio Rafale international
Saludos
Lo del AESA es una promesa a futuro.
Por ejemplo, los primeros F3 para Francia misma vienen con el radar de barrido mecánico. El AESA está a medio desarrollar y los Franceses se encuentran todavía a un Mundo de haber demostrado las capacidades de guerra electrónica que la antena de barrido electrónico permite.
De todos modos... una pena si gana el Rafale.
El FX-2 es un programa tremendamente ambicioso. Tendrías que ir a los '50s para encontrar en el barrio a una Fuerza Aérea con algo análogo al potencial de combate que una fuerza de 120 cazas multirol confiere. El asunto es que... por lo menos a mí no me parece nada claro que Brasil se pueda permitir 120 Rafales. En cambio 120 Gripens lo veo mucho más probable. Lo que Uds. deberían preguntarse es... ¿Prefieren una FAB con 36-60 Rafales, o una FAB con 60-120 Gripens?
Imperialista entregado a las Fuerzas Capitalistas del Mal
- Ismael
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- Ubicación: Por ahí.
Mauricio escribió:Lo del AESA es una promesa a futuro.
Por ejemplo, los primeros F3 para Francia misma vienen con el radar de barrido mecánico.
Creo que no, el radar que llevan es de barrido electrónico (lo que no es es AESA, sino PESA).
Un saludo
Si Dios me hubiere consultado sobre el sistema del universo, le habría dado unas cuantas ideas (Alfonso X el Sabio)
Debemos perdonar a nuestros enemigos, pero nunca antes de que los cuelguen (H.Heine)
Debemos perdonar a nuestros enemigos, pero nunca antes de que los cuelguen (H.Heine)
- Mauricio
- Mariscal de Campo
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Ismael escribió:Mauricio escribió:Lo del AESA es una promesa a futuro.
Por ejemplo, los primeros F3 para Francia misma vienen con el radar de barrido mecánico.
Creo que no, el radar que llevan es de barrido electrónico (lo que no es es AESA, sino PESA).
Un saludo
Mea culpa, correcto. RBE con B y E de balayage électronique.
De cualquier modo no hablan de AESA hasta mínimo 2012. Hasta que esta ensayado, validado y con todas sus capacidades desarrolladas... va a pasar un rato.
Si de verdad lo que querían era un AESA off the shelf, candidatos había uno y es el SHornet.
Imperialista entregado a las Fuerzas Capitalistas del Mal
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- Suboficial Primero
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