Programa FX-2 de cazas para Brasil
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EUA dizem que disputa ainda não acabou
09 Setembro 2009
SÉRGIO DÁVILA E CLAUDIA ANTUNES
DE WASHINGTON
DA SUCURSAL DO RIO - FOLHA DE S.PAULO
O governo dos EUA considera que a disputa pelo fornecimento de 36 aviões de combate ao Brasil não está encerrada e reiterou que a proposta da Boeing é "forte e competitiva".
"Entendemos que uma decisão final ainda não foi tomada", disse um porta-voz do Departamento do Estado, que afirmou que seu governo "apoia totalmente a venda" do F-18 e "aprovou a transferência de toda a tecnologia necessária".
No fim de semana, a Casa Branca comemorou o fim do último obstáculo para a transferência de tecnologia do F-18. Foi quando o Congresso dos EUA esgotou, sem levantar objeções, os 30 dias do prazo para rever a proposta de venda. "Vamos continuar a trabalhar com o Brasil em todos os aspectos da competição até uma comunicação formal sobre a decisão", disse Paulo Guse, diretor de comunicações da Boeing.
Pela proposta da Boeing, o° F-18 sairia 40% mais barato que o Rafale. Contra a oferta, pesa o temor de vetos ao pacote após mudanças na Casa Branca. A França é vista como fornecedor menos instável.
Analista do Center for International Policy, Adam Isacson diz que a opção pelo Rafale seria um "golpe significativo para a Boeing" e lembra que a indústria de armas dos EUA tem perdido espaço na América do Sul, com a Colômbia e o Chile como seus únicos clientes fiéis.
fonte: Folha de São Paulo folha.uol.com.br
Hehe será que os americanos vão mostrar outra proposta?
saudações
09 Setembro 2009
SÉRGIO DÁVILA E CLAUDIA ANTUNES
DE WASHINGTON
DA SUCURSAL DO RIO - FOLHA DE S.PAULO
O governo dos EUA considera que a disputa pelo fornecimento de 36 aviões de combate ao Brasil não está encerrada e reiterou que a proposta da Boeing é "forte e competitiva".
"Entendemos que uma decisão final ainda não foi tomada", disse um porta-voz do Departamento do Estado, que afirmou que seu governo "apoia totalmente a venda" do F-18 e "aprovou a transferência de toda a tecnologia necessária".
No fim de semana, a Casa Branca comemorou o fim do último obstáculo para a transferência de tecnologia do F-18. Foi quando o Congresso dos EUA esgotou, sem levantar objeções, os 30 dias do prazo para rever a proposta de venda. "Vamos continuar a trabalhar com o Brasil em todos os aspectos da competição até uma comunicação formal sobre a decisão", disse Paulo Guse, diretor de comunicações da Boeing.
Pela proposta da Boeing, o° F-18 sairia 40% mais barato que o Rafale. Contra a oferta, pesa o temor de vetos ao pacote após mudanças na Casa Branca. A França é vista como fornecedor menos instável.
Analista do Center for International Policy, Adam Isacson diz que a opção pelo Rafale seria um "golpe significativo para a Boeing" e lembra que a indústria de armas dos EUA tem perdido espaço na América do Sul, com a Colômbia e o Chile como seus únicos clientes fiéis.
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Caio escribió:EUA dizem que disputa ainda não acabou
09 Setembro 2009
SÉRGIO DÁVILA E CLAUDIA ANTUNES
DE WASHINGTON
DA SUCURSAL DO RIO - FOLHA DE S.PAULO
O governo dos EUA considera que a disputa pelo fornecimento de 36 aviões de combate ao Brasil não está encerrada e reiterou que a proposta da Boeing é "forte e competitiva".
"Entendemos que uma decisão final ainda não foi tomada", disse um porta-voz do Departamento do Estado, que afirmou que seu governo "apoia totalmente a venda" do F-18 e "aprovou a transferência de toda a tecnologia necessária".
No fim de semana, a Casa Branca comemorou o fim do último obstáculo para a transferência de tecnologia do F-18. Foi quando o Congresso dos EUA esgotou, sem levantar objeções, os 30 dias do prazo para rever a proposta de venda. "Vamos continuar a trabalhar com o Brasil em todos os aspectos da competição até uma comunicação formal sobre a decisão", disse Paulo Guse, diretor de comunicações da Boeing.
Pela proposta da Boeing, o° F-18 sairia 40% mais barato que o Rafale. Contra a oferta, pesa o temor de vetos ao pacote após mudanças na Casa Branca. A França é vista como fornecedor menos instável.
Analista do Center for International Policy, Adam Isacson diz que a opção pelo Rafale seria um "golpe significativo para a Boeing" e lembra que a indústria de armas dos EUA tem perdido espaço na América do Sul, com a Colômbia e o Chile como seus únicos clientes fiéis.
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Caio, pelo que vejo eles vão ter que melhorar muito essa proposta se quiserem ganhar. Se deixar como está pode ter certeza que não levarão...
João Mendes.
Ordem e Progresso.
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la verdad es que el anuncio para el rafale ya fue hecho, teoricamente ha acabado y eso lo decide Brasil, pero en la practica, eso solo se termina cuando todo esta plasmado en negro y blanco.
el que la casa blanca tenga presionado el congreso norte americano para que aprobará la transferencia de tecnologia para Brasil, puede tener muchas interpretaciones.
EUA no necesita hacer eso para que Brasil le venda crudo, todo el excedente de petroleo será refinado en Brasil donde ganará valor agregado y será exportado para EUA, UE y China principalmente.
lo que veo es que por un lado EUA quiere tener a Brasil alineado con el, algo que de certa forma, somos pero con mucha desconfianza mutua y una cierta ambiquidad, por otro lado noto que quizas los Yankes le interesen doblegar y perjudicar la industria aeronautica francesas.
sobre el especular si el que Brasil tenga elegido el Rafale pueda beneficiar de alguna manera los franceses en el FX indio ya es algo que no sabria decirlo.
de todas formas, si la FAB siempre ha deseado los aviones norte americanos, el gobierno tiene sus reservas, el lazo norte americano es muy corto.
ademas es lo que yo he dicho a principio, si los EUA hubieran querido ganar eso desde un principio, se hubieran espabilado y sensibilizados con los plazos de entrega del F-35 para Brasil, al final los cazas pueden ser 100, 120, 150 o lo que Dios quiera, pero ahora mismos son 3 docenas, una meada en el tarro para la industria norte americana.
de todas formas aun sigo preferindo los franceses.
se supone que lo que esta firmado es respetado, pero ya se han dado caso de verdaderas marranadas por parte de EEUU hacia Brasil vetando a posteriore cosas que antes fueran devidabemente liberados.
es por eso que yo siempre digo, vale lo que esta firmado hasta que viene uno y se lo pasa por el .....
cancelando todo lo anterior.
y la vida sique y al final quien puede mas llora menos.
el que la casa blanca tenga presionado el congreso norte americano para que aprobará la transferencia de tecnologia para Brasil, puede tener muchas interpretaciones.
EUA no necesita hacer eso para que Brasil le venda crudo, todo el excedente de petroleo será refinado en Brasil donde ganará valor agregado y será exportado para EUA, UE y China principalmente.
lo que veo es que por un lado EUA quiere tener a Brasil alineado con el, algo que de certa forma, somos pero con mucha desconfianza mutua y una cierta ambiquidad, por otro lado noto que quizas los Yankes le interesen doblegar y perjudicar la industria aeronautica francesas.
sobre el especular si el que Brasil tenga elegido el Rafale pueda beneficiar de alguna manera los franceses en el FX indio ya es algo que no sabria decirlo.
de todas formas, si la FAB siempre ha deseado los aviones norte americanos, el gobierno tiene sus reservas, el lazo norte americano es muy corto.
ademas es lo que yo he dicho a principio, si los EUA hubieran querido ganar eso desde un principio, se hubieran espabilado y sensibilizados con los plazos de entrega del F-35 para Brasil, al final los cazas pueden ser 100, 120, 150 o lo que Dios quiera, pero ahora mismos son 3 docenas, una meada en el tarro para la industria norte americana.
de todas formas aun sigo preferindo los franceses.
se supone que lo que esta firmado es respetado, pero ya se han dado caso de verdaderas marranadas por parte de EEUU hacia Brasil vetando a posteriore cosas que antes fueran devidabemente liberados.
es por eso que yo siempre digo, vale lo que esta firmado hasta que viene uno y se lo pasa por el .....
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Caio escribió:Eu nunca duvido dos americanos vice, João. Eles sempre tem uma ultima cartada hehehe
Embora tirar essa da mãos dos franceses seja realmente tarefa dificil mesmo.
Vamos aguardar os próximo capitulos
abraço
Então que eles lutem para ganhar a concorrência já que ainda estão no "páreo".
O único que tem a ganhar, na minha opinião, será o Brasil e o país vencedor.
Saudações.
João Mendes.
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Para garantir venda, Dassault pode baixar 40% o custo dos caças
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 10 de Setembro de 2009 17:31
Somente o descumprimento das promessas francesas poderá mudar decisão favorável ao Rafale; Gripen é visto com "forte simpatia" e F-18 está praticamente descartado.
Sergio Leo
Só o descumprimento, por parte da francesa Dassault, das promessas feitas pela França ao governo brasileiro no fim de semana, poderá mudar uma decisão já tomada politicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva: os futuros caças da Força Aérea Brasileira deverão ser os Rafale franceses, a serem vendidos ao Brasil com custos bem inferiores aos oferecidos inicialmente, inclusive na manutenção e operação das aeronaves. Para não ficar sem opções, porém, o governo brasileiro reabriu o processo de escolha, para todos os concorrentes melhorarem as ofertas "finais" feitas em 2008.
Executivos da Dassault participaram da reunião entre os governos do Brasil e da França, na madrugada de domingo para segunda-feira, que resultou numa carta - cujos termos são mantidos em sigilo - do presidente Sarkozy a Lula, assegurando o compromisso dos franceses em melhorar substancialmente a proposta. Nas conversas, os franceses chegaram a garantir que baixarão em 40% os custos previstos de operação do Rafale (de quase US$ 16 mil por hora/voo para menos de US$ 10 mil).
Há forte simpatia, na Força Aérea e mesmo no governo e entre políticos governistas, pelos caças suecos Gripen, da SAAB, considerados mais baratos e de manutenção mais fácil, além de permitirem grande participação de engenheiros brasileiros no desenvolvimento do projeto do avião a ser fornecido, ainda em fase de elaboração. O caça F/A-18 da Boeing americana está, na prática, descartado como opção, apesar de incluir, de maneira inédita, armas e acessórios de alta tecnologia e garantias oficiais de transferência de tecnologia, reiteradas ontem em nota da embaixada dos EUA. O governo brasileiro crê que as garantias são limitadas e não cobrem toda a tecnologia desejada pela FAB.
Em uma das últimas conversas entre o assessor de Segurança nacional da Casa Branca, Jim Jones, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, assessores americanos para transferência tecnológica admitiram que dificilmente cederiam ao Brasil o código-fonte dos aparelhos, para permitir que o Brasil equipasse os jatos com armamentos não produzidos nos EUA. Jobim lembrou que o Brasil desenvolve, com a Índia e África do Sul, mísseis de alta tecnologia com os quais quer equipar a FAB. Os franceses, nas discussões com o Brasil, garantiram que armamento brasileiro poderá equipar os Rafale.
Já nos preparativos para a visita do presidente francês, Nicholas Sarkozy, ao Brasil, para a comemoração de 7 de Setembro, ficou clara a intenção do governo brasileiro de garantir aos franceses condições de tornar sua oferta competitiva e facilitar a decisão política em favor dos caças da Dassault. Ao saber da expectativa de Sarkozy, de um anúncio em favor dos Rafale, Lula telefonou a Jobim para saber como andava a avaliação feita pela FAB em relação aos concorrentes. Após consulta ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, Jobim comunicou ao presidente que o principal ponto negativo do francês seria a enorme diferença de preço e de custo de manutenção e operação. O próprio Lula considerou excessiva a diferença entre o caça francês e os concorrentes.
As restrições foram comunicadas a Sarkozy, durante o jantar oferecido ao francês, no domingo, e, às 23 horas, após a garantia do francês de que seria possível baixar os custos, Lula convocou Jobim para que se reunisse com uma delegação francesa, chefiada pelo chefe da Casa Militar do governo francês, almirante Edouard Guillaud. Já na reunião, à afirmação de Guillaud de que Sarkozy tem interesse em expandir a aliança estratégica com o Brasil, Jobim respondeu que a Dassault teria de responder a vários problemas apontados pela Aeronáutica na proposta da empresa. Coube ao comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, levantar os pontos fracos da proposta francesa, concentradas no custo de compra e operação.
Os franceses prometeram custos iguais aos pagos pelo governo francês pelos Rafale. Os brasileiros lembraram que há diferenças de especificações nas duas forças aéreas, o que deveria levar o custo pago na França a ser o teto máximo a ser aceito. Foi o que levou os executivos da Dassault a garantir custo inferior a US$ 10 mil por hora/voo, por pelo menos 30 meses.
Saito queixou-se também da falta de ofertas de financiamento por parte dos franceses e exigiu a garantia de que o Brasil poderá comercializar os Rafale, que terão uma linha de montagem no Brasil. Os franceses ofereceram a permissão de comercialização dos aviões na América do Sul. Por insistência dos brasileiros, ficou estabelecido que essa permissão englobaria toda a América Latina.
Do ponto de vista técnico, segundo garantiu Jobim a Lula, as propostas seriam equivalentes, com vantagens e desvantagens para todos. O Gripen é criticado por ter apenas uma turbina, o que lhe dá menores preço e custo de operação, mas torna mais graves as consequências de panes, acidentes ou ataques, por exemplo. Para justificar a desconfiança nas ofertas de transferência tecnológica dos americanos da Boeing, em reuniões com autoridades americanas, Jobim lembra o caso recente de equipamentos de GPS para os Super-Tucano da FAB que foram entregues "degradados", com precisão de 150 metros, em vez de um metro, como no contrato.
A inclusão, na oferta, de negociações para compra de dez unidades e até apoio na fabricação dos futuros cargueiros da Embraer foi outro ponto que deu nova vantagem aos Rafale - e, após críticas levadas a Brasília pelos concorrentes, levou à reabertura de apresentação das ofertas. Há pressões dentro do governo e na base política em favor dos Gripen, bem mais baratos. "A decisão tem de ser técnica", diz o deputado Maurício Rands (PT-PE), da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, para quem a proposta dos Rafale é desvantajosa. "O custo de operação do Gripen é de US$ 4,5 mil por hora/voo, o do F/A-18, US$ 10 mil e o do Rafale é US$ 16 mil", diz.
Fonte: Valor Econômico
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 10 de Setembro de 2009 17:31
Somente o descumprimento das promessas francesas poderá mudar decisão favorável ao Rafale; Gripen é visto com "forte simpatia" e F-18 está praticamente descartado.
Sergio Leo
Só o descumprimento, por parte da francesa Dassault, das promessas feitas pela França ao governo brasileiro no fim de semana, poderá mudar uma decisão já tomada politicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva: os futuros caças da Força Aérea Brasileira deverão ser os Rafale franceses, a serem vendidos ao Brasil com custos bem inferiores aos oferecidos inicialmente, inclusive na manutenção e operação das aeronaves. Para não ficar sem opções, porém, o governo brasileiro reabriu o processo de escolha, para todos os concorrentes melhorarem as ofertas "finais" feitas em 2008.
Executivos da Dassault participaram da reunião entre os governos do Brasil e da França, na madrugada de domingo para segunda-feira, que resultou numa carta - cujos termos são mantidos em sigilo - do presidente Sarkozy a Lula, assegurando o compromisso dos franceses em melhorar substancialmente a proposta. Nas conversas, os franceses chegaram a garantir que baixarão em 40% os custos previstos de operação do Rafale (de quase US$ 16 mil por hora/voo para menos de US$ 10 mil).
Há forte simpatia, na Força Aérea e mesmo no governo e entre políticos governistas, pelos caças suecos Gripen, da SAAB, considerados mais baratos e de manutenção mais fácil, além de permitirem grande participação de engenheiros brasileiros no desenvolvimento do projeto do avião a ser fornecido, ainda em fase de elaboração. O caça F/A-18 da Boeing americana está, na prática, descartado como opção, apesar de incluir, de maneira inédita, armas e acessórios de alta tecnologia e garantias oficiais de transferência de tecnologia, reiteradas ontem em nota da embaixada dos EUA. O governo brasileiro crê que as garantias são limitadas e não cobrem toda a tecnologia desejada pela FAB.
Em uma das últimas conversas entre o assessor de Segurança nacional da Casa Branca, Jim Jones, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, assessores americanos para transferência tecnológica admitiram que dificilmente cederiam ao Brasil o código-fonte dos aparelhos, para permitir que o Brasil equipasse os jatos com armamentos não produzidos nos EUA. Jobim lembrou que o Brasil desenvolve, com a Índia e África do Sul, mísseis de alta tecnologia com os quais quer equipar a FAB. Os franceses, nas discussões com o Brasil, garantiram que armamento brasileiro poderá equipar os Rafale.
Já nos preparativos para a visita do presidente francês, Nicholas Sarkozy, ao Brasil, para a comemoração de 7 de Setembro, ficou clara a intenção do governo brasileiro de garantir aos franceses condições de tornar sua oferta competitiva e facilitar a decisão política em favor dos caças da Dassault. Ao saber da expectativa de Sarkozy, de um anúncio em favor dos Rafale, Lula telefonou a Jobim para saber como andava a avaliação feita pela FAB em relação aos concorrentes. Após consulta ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, Jobim comunicou ao presidente que o principal ponto negativo do francês seria a enorme diferença de preço e de custo de manutenção e operação. O próprio Lula considerou excessiva a diferença entre o caça francês e os concorrentes.
As restrições foram comunicadas a Sarkozy, durante o jantar oferecido ao francês, no domingo, e, às 23 horas, após a garantia do francês de que seria possível baixar os custos, Lula convocou Jobim para que se reunisse com uma delegação francesa, chefiada pelo chefe da Casa Militar do governo francês, almirante Edouard Guillaud. Já na reunião, à afirmação de Guillaud de que Sarkozy tem interesse em expandir a aliança estratégica com o Brasil, Jobim respondeu que a Dassault teria de responder a vários problemas apontados pela Aeronáutica na proposta da empresa. Coube ao comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, levantar os pontos fracos da proposta francesa, concentradas no custo de compra e operação.
Os franceses prometeram custos iguais aos pagos pelo governo francês pelos Rafale. Os brasileiros lembraram que há diferenças de especificações nas duas forças aéreas, o que deveria levar o custo pago na França a ser o teto máximo a ser aceito. Foi o que levou os executivos da Dassault a garantir custo inferior a US$ 10 mil por hora/voo, por pelo menos 30 meses.
Saito queixou-se também da falta de ofertas de financiamento por parte dos franceses e exigiu a garantia de que o Brasil poderá comercializar os Rafale, que terão uma linha de montagem no Brasil. Os franceses ofereceram a permissão de comercialização dos aviões na América do Sul. Por insistência dos brasileiros, ficou estabelecido que essa permissão englobaria toda a América Latina.
Do ponto de vista técnico, segundo garantiu Jobim a Lula, as propostas seriam equivalentes, com vantagens e desvantagens para todos. O Gripen é criticado por ter apenas uma turbina, o que lhe dá menores preço e custo de operação, mas torna mais graves as consequências de panes, acidentes ou ataques, por exemplo. Para justificar a desconfiança nas ofertas de transferência tecnológica dos americanos da Boeing, em reuniões com autoridades americanas, Jobim lembra o caso recente de equipamentos de GPS para os Super-Tucano da FAB que foram entregues "degradados", com precisão de 150 metros, em vez de um metro, como no contrato.
A inclusão, na oferta, de negociações para compra de dez unidades e até apoio na fabricação dos futuros cargueiros da Embraer foi outro ponto que deu nova vantagem aos Rafale - e, após críticas levadas a Brasília pelos concorrentes, levou à reabertura de apresentação das ofertas. Há pressões dentro do governo e na base política em favor dos Gripen, bem mais baratos. "A decisão tem de ser técnica", diz o deputado Maurício Rands (PT-PE), da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, para quem a proposta dos Rafale é desvantajosa. "O custo de operação do Gripen é de US$ 4,5 mil por hora/voo, o do F/A-18, US$ 10 mil e o do Rafale é US$ 16 mil", diz.
Fonte: Valor Econômico
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¿Cómo así?... ... Sarkozy fue a Brasil convencido que ya lo del Rafale estaba finiquitado, negocio redondo para Dassault, pero ahora resulta que no hay nada cerrado... ¡PLOP!!!...
"En momentos de crisis, el pueblo clama a Dios y pide ayuda al soldado. En tiempos de paz, Dios es olvidado y el soldado despreciado».
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Iris escribió:GIL escribió:Yo creo que la preferencia del gobierno esta mas que clara, rafales
la preferencia de la FAB es el sueco
pero por si acaso, las puertas estan abiertas por si no sale las cosas como Brasil desea.
Como bien dices amigo GIL, de siempre los aviadores brasileños, (influenciados quizás por sus colegas surafricarnos), siempre han visto con mejores ojos el Gripen que el Rafale, los políticos lo tenían claro, pero al final y por presiones de la FAB, tuvieron que hechar marcha atrás en sus declaraciones y confesar públicamente , que el concurso aún no estaba cerrado.
.- Saludos.
Nah... está cerrado y el ganador es el Rafale.
El resto son desesperadas maniobras para cubrirse de las repercusiones de haber saltado la talanquera y haber adjudicado el concurso a un participante antes que se cumplan todos los pasos establecidos en los contratos.
Por regla general, cuando hay una licitación así, los concurstantes reciben garantías contractuales de que el concurso va a llevarse a cabo de modo muy metódico, con cada paso y cada fecha límite claramente estipulada, con cada parámetro con el que se evalúa la propuesta claramente demarcado. Y así lo exijen los participantes, porque para ellos es un gasto considerable presentar una propuesta donde ya tienen que haber acordado los offsets, la participación industrial de las compañías locales, etc. O sea... hace falta mucho trabajo de ingenieros y abogados para poder hacer una propuesta coherente.
Lo último que la FAB quiere es que esto termine en tribunales, arbitraje, o disputa alguna. Por lo tanto van a seguir insistiendo que todo sigue como originalmente acordado y cuando finalmente se cumpla el plazo... va a salir ganador el Rafale.
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GIL escribió:parecemos marujas hehe.
solo por poner un poco mas de salsa y especular algo mas.
se comenta en una web brasileña militar que EUA acena con la compra de 100 supertucanos.
Não acena Gil. Na verdade o SuperTucano participa de uma concorrência nos EEUU e, claro, os gringos como não são tontos, deixam a entender que se o Brasil opta pelo F-18 os SuperTucanos ficariam "bem" no processo de seleção. Mas não é nada concreto, ou seja, acho que só "conversa mole" para tentar ganhar a concorrência. O famoso lobby.
Saudações.
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JoãoBR escribió:GIL escribió:parecemos marujas hehe.
solo por poner un poco mas de salsa y especular algo mas.
se comenta en una web brasileña militar que EUA acena con la compra de 100 supertucanos.
Não acena Gil. Na verdade o SuperTucano participa de uma concorrência nos EEUU e, claro, os gringos como não são tontos, deixam a entender que se o Brasil opta pelo F-18 os SuperTucanos ficariam "bem" no processo de seleção. Mas não é nada concreto, ou seja, acho que só "conversa mole" para tentar ganhar a concorrência. O famoso lobby.
Saudações.
Ojo no digo que me lo creo, solo reproduzco aqui los comentarios que existen.
yo personalmente acredito mas que Francia nos compre los futuros carqueros que la USN los supertucanos, asi de claro, si lo hacen seria una gran sorpresa.
pero de todas formas de buenas intenciones el mundo esta lleno.
que pongan eso por escrito.
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GIL escribió:yo personalmente acredito mas que Francia nos compre los futuros carqueros que la USN los supertucanos, asi de claro, si lo hacen seria una gran sorpresa.
No sería ninguna sorpresa Gil.
El programa se llama Imminent Fury.
El USN tuvo un Super Tucano en régimen de alquiler dando vueltas por Pax River y en varios polígonos de California.
U.S. Eyes Super Tucano for SpecOps Work
By andrew scutro
Published: 13 Mar 16:22 EDT (20:22 GMT)
The U.S. Navy's new Irregular Warfare office has been looking at an agile Brazilian observation and ground-attack turboprop to provide an "organic" close air support aircraft for special operations forces.
Under the classified "Imminent Fury" program, the Navy has already leased, tested and armed at least one Embraer EMB-314 Super Tucano, according to Capt. Mark Mullins, a naval special warfare officer serving as the deputy director of the Navy Irregular Warfare Office at the Pentagon.
"This is a close air support, manned aircraft with a pilot and sensor operator. The idea here is that SOF needs an organic capability that can stick with them while they're doing their mission," Mullins said. "We're not buying them; we're leasing them right now. That's an important point."
Speaking March 12 at an exposition on expeditionary warfare in Virginia Beach, Va., Mullins said the intent is to put four of the single-engine aircraft into the fight as quickly as possible.
"Now we're in an operational pause, trying to figure out how to get to Phase II. We need about $44 million," he said. "Back to the method of venture capitalism, we're working with the Air Force and Marine Corps, socializing it with those guys to see if we can get money invested and get to Phase II, where we're taking four aircraft into theater."
The EMB-314 is flown by the military forces of Brazil and Colombia, according to Christine Manna, communications director at Embraer's office for North America in Fort Lauderdale, Fla.
As well, Manna said, Chile bought 12 planes and the Dominican Republic bought eight, but the planes have not been delivered yet.
The Super Tucano has a flight endurance of more than six hours, carries several sensors, can be armed with a heavy machine gun in each wing and has mounts for bombs, cannon and rocket pods, according to Jane's All the World's Aircraft 2008-9.
Calling it a "fascinating piece of kit," Mullins said "the proof of concept" is complete after a year of testing. But he described Imminent Fury as his new office's "most contentious project," mostly due to wariness from naval aviation.
"You can imagine the SOF guys and Marines really love this," he said. "The challenge here, and why it's so contentious, is it falls into the seam where it's really not clear whose bailiwick it is. It's not a marinized aircraft. It doesn't fly off the carrier."
Mullins said the Super Tucano can be landed on an unimproved airstrip such as a road, refueled in minutes and sent right back into the fray.
A briefing slide on the Imminent Fury project obtained by Defense News sister publication Navy Times identifies the need for a "tactical fixed wing [intelligence, surveillance, reconnaissance] platform to provide expeditionary, organic Find/Fix/Finish operations for SOF Forces in a maneuverable, long range, low heat signature platform."
The project began following a visit by Navy Secretary Donald Winter with naval special warfare task forces in the Central Command area in October 2007, according to a similar brief.
"It's not about flying in from 1,000 miles away, dropping some thousand-pound bombs and leaving," Mullins said. "It's about working with [the ground force], doing the intelligence preparation of the battlespace, doing a [communication] relay, close air support, eyes on target and if there's squirters leaving the target, keeping up with them and tracking them down and doing [bomb damage assessment] at the end."
Although Mullins said the project is awaiting funding to move forward, a slide in Mullins' presentation indicated it's sponsored by the Office of the Secretary of Defense, Naval Air Systems Command and the Navy.
"Imminent Fury is a classified Navy initiative to address urgent warfighter needs," said Lt. Sean Robertson, a Navy spokesman at the Pentagon. "Initial developmental testing has been promising, and the Navy is currently conducting discussions with our Joint partners on various courses of action as this initiative moves forward."
Mullins delivered an unclassified brief, but details of Imminent Fury remain classified, Robertson said.
The Irregular Warfare office, part of the Navy staff at the Pentagon, was established in July under the direction of Adm. Gary Roughead, the chief of naval operations. It's headed by Rear Adm. Mark Kenny, a submariner.
"Our goal is to rapidly deliver capabilities and effects," Mullins said. "And we are the CNO's lead for irregular warfare."
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