http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/conteudos/393.pdf
Poucos aviões na história da aviação militar a jacto têm um percurso tão notável como o F-16.
Na verdade, 35 anos depois de ter realizado o primeiro voo, o pequeno Viper continua a ser um dos caças mais utilizados pelas forças aéreas de diversos países e prevê-se que possa chegar ao ano 2020 ainda no activo, completando então mais de quatro décadas de vida operacional. O avião de hoje pode dizer-se que já pouco tem a ver com o de há 35 anos, prova inequívoca da qualidade e do potencial de desenvolvimento da plataforma inicial. A plataforma F-16 está, por isso, em permanente actualização, respondendo aos desafios constantes da tecnologia e da “guerra moderna”, onde por exemplo a selecção e eliminação cirúrgica de alvos é fundamental com vista à minimização dos danos colaterais. De igual modo que a protecção das tripulações é uma preocupação de primeira ordem.
Durante duas semanas, de 26 de Abril a 13 de Maio de 2011, na Base Aérea de Monte Real, em Portugal, nove aviões F-16AM/BM das EPAF – European Participating Air Forces que operam o F-16 MLU, efectuaram o Early Operational Assessment (EOA) da Tape M6.1, para este sistema de armas. Mais uma etapa na modernização do sistema de armas Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon, mantendo-o na vanguarda da aviação de caça/combate mundial