EMBRAER
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Mauritânia treina com Tucano e pensa no Super Tucano
Treinamento é realizado por instrutores franceses, e reforço aéreo leva em conta necessidades de combater a al-Qaeda, que incorporou armamento proveniente da Líbia
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O site que promove o Super Tucano nos EUA, “builtforthemission.com”, trouxe notícia recente sobre o treinamento de piltos da Mauritânia em turboélices Tucano que pertenceram à Força Aérea Francesa. O site traz link para matéria originariamente publicada no site Magharebia (ligado ao United States Africa Command) e trata dos esforços da Mauritânia para fortalecer suas capacidades militares, por meio da aquisição de equipamentos modernos e de treinamento por parte de estrangeiros.
Segundo o Magharebia, baseado em informações publicadas em 9 de julho pelo jornal espanhol Atenea Digital, pilotos franceses estão treinando as Forças Armadas da Mauritânia “no uso do Embraer Tucano EMB 312-F, um avião brasileiro de relativa alta performance. Como parte do treinamento, voos entre a França e a Mauritânia estão sendo arranjados, com paradas para reabastecimento tanto no aeroporto militar espanhol de Torréjon de Ardoz, nas cercanias de Madri, quanto no Marrocos.” Para isso, a França forneceu quatro aviões Tucano à Mauritânia, no ano passado.
Ainda segundo o jornal espanhol, trata-se de um “prelúdio para a aquisição de aviões Embraer EMB-314 Super Tucano pela Força Aérea da Mauritânia, que são os modelos de melhor desempenho em sua categoria.”
O Magharebia traz a opinião de um especialista em terrorismo, Mohamed Lemine, de que “este é um importante passo. O Exército Mauritano tem atualmente apenas três ou quatro aeronaves, e isso não basta.” E também a opinião do editor chefe do “Quotidien de Nouakchott”, Jedna Deida, de que “entre as ameaças para a integridade territorial do país, o exército nacional está tentando melhorar suas capacidades de ataque aéreo. Os recentes ataques que ocorreram em Wagadou (Mali) e Bassiknou (Leste da Mauritânia) sugerem que veremos constante mobilizações de forças armadas”.
Deida acrescentou que as autoridades do país “contam com a cooperação internacional, especialmente da França, para ajudá-las a proteger o país dos mortais ataques surpresas da AQIM (al-Qaeda in the Islamic Maghreb – al-Qaqeda do Magreb Islâmico)”. Também disse que a luta contra o terrorismo é “uma opção estratégica” para a Mauritânia.
Já para o especialista em assuntos militares Ely Ould Maghlah, a geografia da Mauritânia explica a necessidade de aviões modernos: “O país é vasto e 80% de seu território é formado por desertos. Para controlá-lo, é necessário ter vigilância aérea, que o exército da Mauritânia nunca teve. Desde 2010, os aviões que adquiriu tem demonstrado sua efetividade. Eles dão uma grande vantagem às tropas de terra no que se refere a informação e habilidade para atingir tropas inimigas no solo. É por isso que a Mauritânia está adquirindo um esquadrão de caça, treinando pilotos e pessoal técnico.”
O analista Mahmoud Abou Maali, especialista em grupos armados Islâmicos, diz que “a guerra contra a AQIM pode ser comparada a uma guerra de guerrilhas, e o avião que a Mauritânia vai adquirir já provou sua efetividade na Colômbia. Além disso, a experiência recente mostra que aviões são decisivos. Mesmo assim, novas circunstâncias devem ser levadas em conta, porque mísseis e outras armas poderosas da Líbia caíram nas mãos da al-Qaeda.”
A reportagem do Atenea Digital, de 9 de julho, acrescenta alguns detalhes das aeronaves e do treinamento no Tucano
Foi no ano passado que o Governo da França entregou à Força Aérea da Mauritânia quatro desses aviões de treinamento básico que acabavam de dar baixa, antecipadamente, na sua Força Aérea (Armée de l’Air), mas que ainda tinham um bom potencial de uso. Na mesma linha está a integração de alferes alunos mauritanos na ‘Academia General del Aire’ (San Javier, Murcia). Recentemente, eles terminaram sua formação na referida academia.
Os aviões foram revisados e acondicionados nas instalações do aeroporto francês de Merignac-Marsella, e entregues no final do ano passado à Força Aérea do país africano. Atualmente, instrutores do Armée de l’Air estão formando seus colegas mauritanos nos Tucanos, que já foram fotografados várias vezes durante escalas de treinamento de voos de trânsito, na Base Aérea de Torrejón de Ardoz (Madri).
As Forças Armadas da Mauritânia estão se convertendo em um dos pilares da ação contra terroristas da Al Qaeda no Magreb. Foi no final de junho que tropas mauritanas, em conjunto com soldados do país vizinho, Mali, destruíram uma base do movimento terrorista em Mali. No combate, foi utilizado o apoio aéreo de aviões de ataque leve SIAI Marchetti/Aermacchi SF-260E armados. Ao menos no papel, a Mauritânia tem quatro dessas aeronaves, cujas capacidades de ataque são muito limitados. A chegada de aviões de ataque mais potentes, como o Super Tucano, seria muito útil para esse tipo de luta.
Treinamento é realizado por instrutores franceses, e reforço aéreo leva em conta necessidades de combater a al-Qaeda, que incorporou armamento proveniente da Líbia
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O site que promove o Super Tucano nos EUA, “builtforthemission.com”, trouxe notícia recente sobre o treinamento de piltos da Mauritânia em turboélices Tucano que pertenceram à Força Aérea Francesa. O site traz link para matéria originariamente publicada no site Magharebia (ligado ao United States Africa Command) e trata dos esforços da Mauritânia para fortalecer suas capacidades militares, por meio da aquisição de equipamentos modernos e de treinamento por parte de estrangeiros.
Segundo o Magharebia, baseado em informações publicadas em 9 de julho pelo jornal espanhol Atenea Digital, pilotos franceses estão treinando as Forças Armadas da Mauritânia “no uso do Embraer Tucano EMB 312-F, um avião brasileiro de relativa alta performance. Como parte do treinamento, voos entre a França e a Mauritânia estão sendo arranjados, com paradas para reabastecimento tanto no aeroporto militar espanhol de Torréjon de Ardoz, nas cercanias de Madri, quanto no Marrocos.” Para isso, a França forneceu quatro aviões Tucano à Mauritânia, no ano passado.
Ainda segundo o jornal espanhol, trata-se de um “prelúdio para a aquisição de aviões Embraer EMB-314 Super Tucano pela Força Aérea da Mauritânia, que são os modelos de melhor desempenho em sua categoria.”
O Magharebia traz a opinião de um especialista em terrorismo, Mohamed Lemine, de que “este é um importante passo. O Exército Mauritano tem atualmente apenas três ou quatro aeronaves, e isso não basta.” E também a opinião do editor chefe do “Quotidien de Nouakchott”, Jedna Deida, de que “entre as ameaças para a integridade territorial do país, o exército nacional está tentando melhorar suas capacidades de ataque aéreo. Os recentes ataques que ocorreram em Wagadou (Mali) e Bassiknou (Leste da Mauritânia) sugerem que veremos constante mobilizações de forças armadas”.
Deida acrescentou que as autoridades do país “contam com a cooperação internacional, especialmente da França, para ajudá-las a proteger o país dos mortais ataques surpresas da AQIM (al-Qaeda in the Islamic Maghreb – al-Qaqeda do Magreb Islâmico)”. Também disse que a luta contra o terrorismo é “uma opção estratégica” para a Mauritânia.
Já para o especialista em assuntos militares Ely Ould Maghlah, a geografia da Mauritânia explica a necessidade de aviões modernos: “O país é vasto e 80% de seu território é formado por desertos. Para controlá-lo, é necessário ter vigilância aérea, que o exército da Mauritânia nunca teve. Desde 2010, os aviões que adquiriu tem demonstrado sua efetividade. Eles dão uma grande vantagem às tropas de terra no que se refere a informação e habilidade para atingir tropas inimigas no solo. É por isso que a Mauritânia está adquirindo um esquadrão de caça, treinando pilotos e pessoal técnico.”
O analista Mahmoud Abou Maali, especialista em grupos armados Islâmicos, diz que “a guerra contra a AQIM pode ser comparada a uma guerra de guerrilhas, e o avião que a Mauritânia vai adquirir já provou sua efetividade na Colômbia. Além disso, a experiência recente mostra que aviões são decisivos. Mesmo assim, novas circunstâncias devem ser levadas em conta, porque mísseis e outras armas poderosas da Líbia caíram nas mãos da al-Qaeda.”
A reportagem do Atenea Digital, de 9 de julho, acrescenta alguns detalhes das aeronaves e do treinamento no Tucano
Foi no ano passado que o Governo da França entregou à Força Aérea da Mauritânia quatro desses aviões de treinamento básico que acabavam de dar baixa, antecipadamente, na sua Força Aérea (Armée de l’Air), mas que ainda tinham um bom potencial de uso. Na mesma linha está a integração de alferes alunos mauritanos na ‘Academia General del Aire’ (San Javier, Murcia). Recentemente, eles terminaram sua formação na referida academia.
Os aviões foram revisados e acondicionados nas instalações do aeroporto francês de Merignac-Marsella, e entregues no final do ano passado à Força Aérea do país africano. Atualmente, instrutores do Armée de l’Air estão formando seus colegas mauritanos nos Tucanos, que já foram fotografados várias vezes durante escalas de treinamento de voos de trânsito, na Base Aérea de Torrejón de Ardoz (Madri).
As Forças Armadas da Mauritânia estão se convertendo em um dos pilares da ação contra terroristas da Al Qaeda no Magreb. Foi no final de junho que tropas mauritanas, em conjunto com soldados do país vizinho, Mali, destruíram uma base do movimento terrorista em Mali. No combate, foi utilizado o apoio aéreo de aviões de ataque leve SIAI Marchetti/Aermacchi SF-260E armados. Ao menos no papel, a Mauritânia tem quatro dessas aeronaves, cujas capacidades de ataque são muito limitados. A chegada de aviões de ataque mais potentes, como o Super Tucano, seria muito útil para esse tipo de luta.
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Super Tucanos de Burkina Faso fazem escala em Recife
Transitaram por Recife em traslado 3 turboélices Embraer EMB-314 Super Tucano destinados à Força Aerea de Burkina Faso.
Os mesmos deveriam ter decolado ontem pela manhã (7.09), mas devido ao mau tempo permaneceram em Recife, de onde partiriam hoje às 10h com destino a Fernando de Noronha.
As novas aeronaves estão sendo acompanhadas pelo C-130 2470 da FAB para a travessia do Oceano Atlantico. Antes de iniciarem a travessia serão reabastecidas em Fernando de Noronha para depois enfrentarem o caminho até Dakar, de lá seguindo para Burkina Faso.
Não sabia que Burkina Faso tinha ST; alguem sabe quando foi essa aquisição ou foi ''secreta''
Fonte : http://www.aereo.jor.br/2011/09/08/supe ... em-recife/
Transitaram por Recife em traslado 3 turboélices Embraer EMB-314 Super Tucano destinados à Força Aerea de Burkina Faso.
Os mesmos deveriam ter decolado ontem pela manhã (7.09), mas devido ao mau tempo permaneceram em Recife, de onde partiriam hoje às 10h com destino a Fernando de Noronha.
As novas aeronaves estão sendo acompanhadas pelo C-130 2470 da FAB para a travessia do Oceano Atlantico. Antes de iniciarem a travessia serão reabastecidas em Fernando de Noronha para depois enfrentarem o caminho até Dakar, de lá seguindo para Burkina Faso.
Não sabia que Burkina Faso tinha ST; alguem sabe quando foi essa aquisição ou foi ''secreta''
Fonte : http://www.aereo.jor.br/2011/09/08/supe ... em-recife/
Última edición por Lorran el 10 Sep 2011, 23:41, editado 1 vez en total.
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Favorito da Guatemala quer Super Tucanos
Favorito nas eleições presidenciais da Guatemala deste domingo, o general reformado Otto Pérez Molina promete ofensiva contra o narcotráfico e quer contar com armas e equipamentos brasileiros para fortalecer as Forças Armadas.
Pérez Molina se referiu especificamente ao Super Tucano, da Embraer, aeronave considerada mais adaptada para combates em áreas de selva, e espera contar com financiamento brasileiro para as aquisições.
Na entrevista concedida à Folha, por telefone, o candidato do Partido Patriota (conservador) rejeitou o diagnóstico de especialistas que avaliam que o crime organizado e o narcotráfico são uma ameaça ainda mais grave na Guatemala que no México.
“Não creio que estejamos na situação de narcoestado ou de Estado falido. Vai depender do próximo governo enfrentar essa ameaça, esse grande risco que, sim, é latente no país”, disse.
Em meio a uma campanha violenta – ao menos 35 candidatos locais e ativistas foram assassinados -, o país debate o poder de influência do crime organizado nas urnas. Adversários trocam acusações sobre recebimento de dinheiro sujo.
Pérez Molina, 60, vem sendo criticado por não revelar seus doadores de campanha. “Cada um dos doadores tem direito à sua privacidade, por questões de segurança. Pedimos para divulgar seus nomes, mas eles não quiseram. Posso lhe garantir que nosso dinheiro não vem de negócios sujos.”
Acusado por ativistas de direitos humanos de estar ligado a crimes e massacres durante a sangrenta guerra civil do país (1960-1996), o candidato deve se tornar o primeiro presidente de origem militar desde 1986.
Ele nega as acusações e não esteve formalmente envolvido em uma investigação. O general reformado cobra prova dos ativistas e cita sua participação nas negociações de paz de 1996.
A guerra civil na Guatemala deixou 200 mil mortos, a maioria indígenas. Uma Comissão da Verdade sobre o conflito apoiada pela ONU conclui que 93% das mortes foram causadas pelas Forças Armadas e grupos paramilitares relacionados.
Pérez Molina lidera a corrida presidencial de maneira isolada desde que a Justiça guatemalteca vetou a candidatura de Sandra Torres, ex-mulher do atual presidente centro-esquerdista Álvaro Colom.
O divórcio recente do casal presidencial, uma manobra para contornar um impedimento legal, não deu certo, e não há candidatos competitivos de centro esquerda ou esquerda.
Ainda assim, Pérez Molina só deve consolidar a vitória no segundo turno, em novembro.
A seguir, principais momentos da entrevista, feita por telefone.
FOLHA – Alguns analistas dizem que a Guatemala vive ameaça mais grave que o México em termos de atuação do crime organizado. Qual o seu diagnóstico? O sr. promete “mano dura”. Seguirá Calderón no México?
OTTO PÉREZ MOLINA – Há uma grande diferença entre o México e a Guatemala, também pelo tamanho dos cartéis. Lá são muito maiores, mais fortes. Aqui são três cartéis tentando controlar corredores de trânsito de drogas e o que temos é fazer frente a isso e recuperar essas áreas. Não creio que estejamos na situação de narcoestado ou de Estado falido. Vai depender de o próximo governo enfrentar essa ameaça, esse grande risco que, sim, é latente no país. Creio que podemos ter um governo que enfrente o problema sem chegar aos níveis de violência do México.
FOLHA - O sr. concorda que poderá governar um país sem controle total sobre suas fronteiras? Qual a dimensão do cartel mexicano Los Zetas na Guatemala?
PÉREZ MOLINA – Sim. Temos 948 km de fronteira com o México, há muita porosidade, muitos pontos cegos, tráfico de armas, imigrantes ilegais. Há necessidade de um esforço muito grande. Temos de fortalecer tanto a Força Aérea como as bases navais no Pacífico como no Atlântico, porque são locais de passagem da droga.
Houve um deslocamento dos Zetas com a chegada do novo governo mexicano [Calderón] e a presença deles na Guatemala é muito violenta. Das áreas que lhes interessavam expulsaram os grupos locais, cooptaram ou simplesmente os destruíram totalmente. Utilizam métodos muito sanguinários, o que o que lhes fez virar notícia na Guatemala nesses últimos três anos.
FOLHA - Os EUA, com sua crise econômica interna, sinalizam que não deve aumentar significativamente recursos para a luta antidrogas. O que sr. espera de Washington e dos vizinhos?
PÉREZ MOLINA – O que pedimos é que haja uma estratégia regional, que vá desde os EUA até o sul, onde estão os países produtores. O financiamento dos EUA para luta contra o narcotráfico tem sido muito baixo, ou seja, não dependemos deles para fazer esse trabalho.
Países como Brasil podem ter papel importante pelo grau de tecnologia que desenvolveram, no momento que precisamos fortalecer nossa Força Aérea, a Marinha, conseguir radares, construir centros de comando e de controle.
FOLHA – Quais tecnologias brasileiras?
PÉREZ MOLINA – Por exemplo, os aviões como o Super Tucano. O Brasil desenvolveu aviões que são muito adequados para países como a Guatemala, para nossas pistas. Há também necessidade de equipamentos para controlar o tráfico aéreo, radares. Não necessariamente estamos falando de doação, mas de acordos econômicos, que se possa encontrar financiamento no Brasil para adquirir esses equipamentos. Obviamente, o Estado da Guatemala seria o garantidor do pagamento.
Não se pode deixar de lado essa relação econômica. Afinal é uma relação econômica que pode ter impacto direto na questão da segurança no país.
FOLHA - Ativistas vinculam o sr. a violações de direitos humanos na guerra civil. Como se defende?
PÉREZ MOLINA – Há 12 anos saí do Exército e passei esse período como qualquer guatemalteco, quando qualquer denúncia pôde tramitar pelos tribunais do país. Se tivessem realmente provas, argumentos formais (contra mim), estou certo de que já teriam levado aos tribunais. Mas o único que lhes restou é fazer afirmações nos meios de comunicação sem nenhum respaldo.
FOLHA - A Corte Interamericana de Direitos Humanos ordenou no ano passado a reabertura do caso do guerrilheiro Efraín Bámaca, morto em 1992, e a viúva inclui o senhor entre os acusados. O sr. apoia a reabertura das investigações?
PÉREZ MOLINA – Não tenho que reabrir nada. Quem tem de reabrir são os tribunais, e em todo caso eu não tenho nenhuma acusação de violações de direitos humanos nos tribunais. Nesse sentido, estamos tranquilos e estou disposto a me apresentar onde quer que seja porque não tenho nada do que me envergonhar.
FOLHA – O sr. faz autocrítica sobre o papel das Forças Armadas na Guerra Civil e do seu período no Exército?
PÉREZ MOLINA – Os guatemaltecos devemos ter aprendido após termos vivido 36 anos de enfrentamento armado interno. Eu representei o Exército nas negociações e nas assinaturas dos acordos de paz. Estive presente nos acordos substantivos e assinei a paz firme e duradoura há 16 anos. Em mim encontrará uma pessoa disposta à negociação, a soluções pacíficas. Além disso, na minha carreira, em momentos cruciais para o país, tive de defender a institucionalidade e a democracia na Guatemala, como durante o autogolpe de Serrano [1993]. Eu tive de pedir a ele pessoalmente que renunciasse, conforme havia analisado a Corte de Constitiucionalidade. Queremos fortalecer a democracia, a institucionalidade, respeitar os direitos humanos para que o país avance.
FOLHA – Há um debate sobre a influência do narcotráfico nas eleições. A Guatemala pode ter uma versão de Pablo Escobar no Congresso, como ocorreu na Colômbia?
PÉREZ MOLINA – Esse é um risco que sempre está presente, latente. Mas isso depende dos controles que os partidos farão. É um risco no país. Pelo menos nós temos sido muito cuidadosos com isso. Os guatemaltecos estaremos alertas.
FOLHA - Os especialistas cobram que medida para coibir a contaminação é a transparência nas doações de campanha. Por que o sr. não revela seus doadores?
PÉREZ MOLINA - Claro, resolver o problema passa por fazer mais transparentes os financiamentos de campanha. O que posso dizer, e isso todo mundo sabe, é que meu financiamento veio do setor empresarial basicamente, dos próprios integrantes do partido. Fizemos pública nossa bandeira de combate frontal ao narcotráfico. Os cartéis sabem que se ganha Otto Pérez e o Partido Patriota terão um governo que combate o crime organizado. O último lugar que apostariam é nossa campanha, por isso foram buscar outros partidos, que poderiam lhes dar algumas posições.
Cada um dos doadores tem direito à sua privacidade, por questões de segurança. Pedimos para divulgar seus nomes, mas eles não quiseram e nós respeitamos a privacidade deles. Posso lhe garantir que nosso dinheiro não vem de negócios sujos. Só quatro pessoas estão autorizadas a receber dinheiro em nome da campanha.
FOLHA - Falamos do crime organizado, mas também se diz que estruturas paraestatais armadas e de inteligência, herança da guerra, são também um problema. O que sr. diz?
PÉREZ MOLINA - Eu diria que não, isso ficou no passado. Temos na Guatemala uma comissão com apoio de doadores e da ONU cujo principal esforço é lutar contra essas estruturas paralelas que poderiam haver sido criadas. Que haja estruturas paralelas a essa altura vai ficando como um mito. É uma realidade que não existe mais. O que é há é o crime organizado, essa é a ameaça emergente.
FOLHA - Qual são as três metas que o sr. quer alcançar ao final do mandato, se for eleito?
PÉREZ MOLINA – Queremos diminuir os níveis de homicídios, de assaltos e secretos. Outro desafio é a economia e os níveis de pobreza e problema extrema níveis de desnutrição infantil crônica entre os menores de cinco anos. Uma Guatemala segura, um país com crescimento econômico e com oportunidades e um país onde as maiores desigualdades sociais estarão reduzidas.
Fonte :http://www.aereo.jor.br/2011/09/10/favorito-da-guatemala-quer-super-tucanos/
Favorito nas eleições presidenciais da Guatemala deste domingo, o general reformado Otto Pérez Molina promete ofensiva contra o narcotráfico e quer contar com armas e equipamentos brasileiros para fortalecer as Forças Armadas.
Pérez Molina se referiu especificamente ao Super Tucano, da Embraer, aeronave considerada mais adaptada para combates em áreas de selva, e espera contar com financiamento brasileiro para as aquisições.
Na entrevista concedida à Folha, por telefone, o candidato do Partido Patriota (conservador) rejeitou o diagnóstico de especialistas que avaliam que o crime organizado e o narcotráfico são uma ameaça ainda mais grave na Guatemala que no México.
“Não creio que estejamos na situação de narcoestado ou de Estado falido. Vai depender do próximo governo enfrentar essa ameaça, esse grande risco que, sim, é latente no país”, disse.
Em meio a uma campanha violenta – ao menos 35 candidatos locais e ativistas foram assassinados -, o país debate o poder de influência do crime organizado nas urnas. Adversários trocam acusações sobre recebimento de dinheiro sujo.
Pérez Molina, 60, vem sendo criticado por não revelar seus doadores de campanha. “Cada um dos doadores tem direito à sua privacidade, por questões de segurança. Pedimos para divulgar seus nomes, mas eles não quiseram. Posso lhe garantir que nosso dinheiro não vem de negócios sujos.”
Acusado por ativistas de direitos humanos de estar ligado a crimes e massacres durante a sangrenta guerra civil do país (1960-1996), o candidato deve se tornar o primeiro presidente de origem militar desde 1986.
Ele nega as acusações e não esteve formalmente envolvido em uma investigação. O general reformado cobra prova dos ativistas e cita sua participação nas negociações de paz de 1996.
A guerra civil na Guatemala deixou 200 mil mortos, a maioria indígenas. Uma Comissão da Verdade sobre o conflito apoiada pela ONU conclui que 93% das mortes foram causadas pelas Forças Armadas e grupos paramilitares relacionados.
Pérez Molina lidera a corrida presidencial de maneira isolada desde que a Justiça guatemalteca vetou a candidatura de Sandra Torres, ex-mulher do atual presidente centro-esquerdista Álvaro Colom.
O divórcio recente do casal presidencial, uma manobra para contornar um impedimento legal, não deu certo, e não há candidatos competitivos de centro esquerda ou esquerda.
Ainda assim, Pérez Molina só deve consolidar a vitória no segundo turno, em novembro.
A seguir, principais momentos da entrevista, feita por telefone.
FOLHA – Alguns analistas dizem que a Guatemala vive ameaça mais grave que o México em termos de atuação do crime organizado. Qual o seu diagnóstico? O sr. promete “mano dura”. Seguirá Calderón no México?
OTTO PÉREZ MOLINA – Há uma grande diferença entre o México e a Guatemala, também pelo tamanho dos cartéis. Lá são muito maiores, mais fortes. Aqui são três cartéis tentando controlar corredores de trânsito de drogas e o que temos é fazer frente a isso e recuperar essas áreas. Não creio que estejamos na situação de narcoestado ou de Estado falido. Vai depender de o próximo governo enfrentar essa ameaça, esse grande risco que, sim, é latente no país. Creio que podemos ter um governo que enfrente o problema sem chegar aos níveis de violência do México.
FOLHA - O sr. concorda que poderá governar um país sem controle total sobre suas fronteiras? Qual a dimensão do cartel mexicano Los Zetas na Guatemala?
PÉREZ MOLINA – Sim. Temos 948 km de fronteira com o México, há muita porosidade, muitos pontos cegos, tráfico de armas, imigrantes ilegais. Há necessidade de um esforço muito grande. Temos de fortalecer tanto a Força Aérea como as bases navais no Pacífico como no Atlântico, porque são locais de passagem da droga.
Houve um deslocamento dos Zetas com a chegada do novo governo mexicano [Calderón] e a presença deles na Guatemala é muito violenta. Das áreas que lhes interessavam expulsaram os grupos locais, cooptaram ou simplesmente os destruíram totalmente. Utilizam métodos muito sanguinários, o que o que lhes fez virar notícia na Guatemala nesses últimos três anos.
FOLHA - Os EUA, com sua crise econômica interna, sinalizam que não deve aumentar significativamente recursos para a luta antidrogas. O que sr. espera de Washington e dos vizinhos?
PÉREZ MOLINA – O que pedimos é que haja uma estratégia regional, que vá desde os EUA até o sul, onde estão os países produtores. O financiamento dos EUA para luta contra o narcotráfico tem sido muito baixo, ou seja, não dependemos deles para fazer esse trabalho.
Países como Brasil podem ter papel importante pelo grau de tecnologia que desenvolveram, no momento que precisamos fortalecer nossa Força Aérea, a Marinha, conseguir radares, construir centros de comando e de controle.
FOLHA – Quais tecnologias brasileiras?
PÉREZ MOLINA – Por exemplo, os aviões como o Super Tucano. O Brasil desenvolveu aviões que são muito adequados para países como a Guatemala, para nossas pistas. Há também necessidade de equipamentos para controlar o tráfico aéreo, radares. Não necessariamente estamos falando de doação, mas de acordos econômicos, que se possa encontrar financiamento no Brasil para adquirir esses equipamentos. Obviamente, o Estado da Guatemala seria o garantidor do pagamento.
Não se pode deixar de lado essa relação econômica. Afinal é uma relação econômica que pode ter impacto direto na questão da segurança no país.
FOLHA - Ativistas vinculam o sr. a violações de direitos humanos na guerra civil. Como se defende?
PÉREZ MOLINA – Há 12 anos saí do Exército e passei esse período como qualquer guatemalteco, quando qualquer denúncia pôde tramitar pelos tribunais do país. Se tivessem realmente provas, argumentos formais (contra mim), estou certo de que já teriam levado aos tribunais. Mas o único que lhes restou é fazer afirmações nos meios de comunicação sem nenhum respaldo.
FOLHA - A Corte Interamericana de Direitos Humanos ordenou no ano passado a reabertura do caso do guerrilheiro Efraín Bámaca, morto em 1992, e a viúva inclui o senhor entre os acusados. O sr. apoia a reabertura das investigações?
PÉREZ MOLINA – Não tenho que reabrir nada. Quem tem de reabrir são os tribunais, e em todo caso eu não tenho nenhuma acusação de violações de direitos humanos nos tribunais. Nesse sentido, estamos tranquilos e estou disposto a me apresentar onde quer que seja porque não tenho nada do que me envergonhar.
FOLHA – O sr. faz autocrítica sobre o papel das Forças Armadas na Guerra Civil e do seu período no Exército?
PÉREZ MOLINA – Os guatemaltecos devemos ter aprendido após termos vivido 36 anos de enfrentamento armado interno. Eu representei o Exército nas negociações e nas assinaturas dos acordos de paz. Estive presente nos acordos substantivos e assinei a paz firme e duradoura há 16 anos. Em mim encontrará uma pessoa disposta à negociação, a soluções pacíficas. Além disso, na minha carreira, em momentos cruciais para o país, tive de defender a institucionalidade e a democracia na Guatemala, como durante o autogolpe de Serrano [1993]. Eu tive de pedir a ele pessoalmente que renunciasse, conforme havia analisado a Corte de Constitiucionalidade. Queremos fortalecer a democracia, a institucionalidade, respeitar os direitos humanos para que o país avance.
FOLHA – Há um debate sobre a influência do narcotráfico nas eleições. A Guatemala pode ter uma versão de Pablo Escobar no Congresso, como ocorreu na Colômbia?
PÉREZ MOLINA – Esse é um risco que sempre está presente, latente. Mas isso depende dos controles que os partidos farão. É um risco no país. Pelo menos nós temos sido muito cuidadosos com isso. Os guatemaltecos estaremos alertas.
FOLHA - Os especialistas cobram que medida para coibir a contaminação é a transparência nas doações de campanha. Por que o sr. não revela seus doadores?
PÉREZ MOLINA - Claro, resolver o problema passa por fazer mais transparentes os financiamentos de campanha. O que posso dizer, e isso todo mundo sabe, é que meu financiamento veio do setor empresarial basicamente, dos próprios integrantes do partido. Fizemos pública nossa bandeira de combate frontal ao narcotráfico. Os cartéis sabem que se ganha Otto Pérez e o Partido Patriota terão um governo que combate o crime organizado. O último lugar que apostariam é nossa campanha, por isso foram buscar outros partidos, que poderiam lhes dar algumas posições.
Cada um dos doadores tem direito à sua privacidade, por questões de segurança. Pedimos para divulgar seus nomes, mas eles não quiseram e nós respeitamos a privacidade deles. Posso lhe garantir que nosso dinheiro não vem de negócios sujos. Só quatro pessoas estão autorizadas a receber dinheiro em nome da campanha.
FOLHA - Falamos do crime organizado, mas também se diz que estruturas paraestatais armadas e de inteligência, herança da guerra, são também um problema. O que sr. diz?
PÉREZ MOLINA - Eu diria que não, isso ficou no passado. Temos na Guatemala uma comissão com apoio de doadores e da ONU cujo principal esforço é lutar contra essas estruturas paralelas que poderiam haver sido criadas. Que haja estruturas paralelas a essa altura vai ficando como um mito. É uma realidade que não existe mais. O que é há é o crime organizado, essa é a ameaça emergente.
FOLHA - Qual são as três metas que o sr. quer alcançar ao final do mandato, se for eleito?
PÉREZ MOLINA – Queremos diminuir os níveis de homicídios, de assaltos e secretos. Outro desafio é a economia e os níveis de pobreza e problema extrema níveis de desnutrição infantil crônica entre os menores de cinco anos. Uma Guatemala segura, um país com crescimento econômico e com oportunidades e um país onde as maiores desigualdades sociais estarão reduzidas.
Fonte :http://www.aereo.jor.br/2011/09/10/favorito-da-guatemala-quer-super-tucanos/
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Cualquiera que me conoce una duda? En cuanto a la Super Tucano, que he estado buscando y he visto en la Wikipedia en Inglés que el Líbano ha ordenado la compra de 10 aparatos y está programado para la entrega en 2013.Pero como usted sabe la manera de wikipedia, no quería confiar muito.Então me preguntaba si alguien sabe algo al respecto?
Tradutor :P
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EMBRAER Entrega o 800 EMB170-190
O 800º EMB170-190 será incorporado à frota de E-Jets da China Southern Airlines na região de Xinjiang, China
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... EMB170-190
O 800º EMB170-190 será incorporado à frota de E-Jets da China Southern Airlines na região de Xinjiang, China
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... EMB170-190
Última edición por OliverBR el 19 Jul 2014, 12:41, editado 1 vez en total.
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LUFTHANSA Adquire cinco EMBRAER EMB195
São José dos Campos, 29 de setembro de 2011 – A Embraer e a Deutsche Lufthansa AG assinaram um contrato hoje para a compra de mais cinco jatos EMBRAER 195 (E195). As aeronaves serão operadas pela empresa italiana Air Dolomiti, com sede em Verona, empresa parceira da Lufthansa. O valor do negócio, referido a preço de lista, é USD 226 milhões. O início das entregas está programado para o segundo semestre de 2012.
A Air Dolomiti opera atualmente cinco E195. As aeronaves adicionais dobrarão a frota de E-Jets da Air Dolomiti. Atendendo à crescente demanda na Europa, os novos aviões serão utilizados para adicionar vôos em rotas domésticas e aumentar a freqüência de vôos entre Verona e o centro de operações (hub) da Lufthansa em Munique. Os E195 serão configurados com o novo assento ergonômico Slim Seat Plus, que oferece o mesmo nível de conforto, porém tem menor peso, auxiliando na redução do consumo de combustível.
“Esta nova encomenda da Lufthansa demonstra a habilidade comprovada do E195 de operar altamente competitivo mercado europeu”, disse Paulo César de Souza e Silva, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “A duplicação da frota de E-Jets da Air Dolomiti é uma prova da confiança da companhia aérea na adequação destas aeronaves à malha aérea da empresa, que está em plena expansão.”
Nico Buchholz, Vice-Presidente Executivo, Gerenciamento de Frotas, Grupo Lufthansa, disse: “Tenho a satisfação de saber que esta encomenda adicional garantirá o desenvolvimento da nossa frota de médio alcance. Este é o próximo passo em nossa estratégia de modernização da frota no sentido de reduzir consumo de combustível, custos operacionais, ruído e emissão de poluentes.”
Com este novo pedido, a Lufthansa será o maior operador de E-Jets na Europa. A empresa encomendou 43 jatos E190 e E195 desde maio de 2007. Hoje, 28 E-Jets estão em operação em três dos cinco parceiros regionais da Lufthansa: Lufthansa CityLine, Air Dolomiti e Augsburg Airways.
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... -EMB195---
São José dos Campos, 29 de setembro de 2011 – A Embraer e a Deutsche Lufthansa AG assinaram um contrato hoje para a compra de mais cinco jatos EMBRAER 195 (E195). As aeronaves serão operadas pela empresa italiana Air Dolomiti, com sede em Verona, empresa parceira da Lufthansa. O valor do negócio, referido a preço de lista, é USD 226 milhões. O início das entregas está programado para o segundo semestre de 2012.
A Air Dolomiti opera atualmente cinco E195. As aeronaves adicionais dobrarão a frota de E-Jets da Air Dolomiti. Atendendo à crescente demanda na Europa, os novos aviões serão utilizados para adicionar vôos em rotas domésticas e aumentar a freqüência de vôos entre Verona e o centro de operações (hub) da Lufthansa em Munique. Os E195 serão configurados com o novo assento ergonômico Slim Seat Plus, que oferece o mesmo nível de conforto, porém tem menor peso, auxiliando na redução do consumo de combustível.
“Esta nova encomenda da Lufthansa demonstra a habilidade comprovada do E195 de operar altamente competitivo mercado europeu”, disse Paulo César de Souza e Silva, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “A duplicação da frota de E-Jets da Air Dolomiti é uma prova da confiança da companhia aérea na adequação destas aeronaves à malha aérea da empresa, que está em plena expansão.”
Nico Buchholz, Vice-Presidente Executivo, Gerenciamento de Frotas, Grupo Lufthansa, disse: “Tenho a satisfação de saber que esta encomenda adicional garantirá o desenvolvimento da nossa frota de médio alcance. Este é o próximo passo em nossa estratégia de modernização da frota no sentido de reduzir consumo de combustível, custos operacionais, ruído e emissão de poluentes.”
Com este novo pedido, a Lufthansa será o maior operador de E-Jets na Europa. A empresa encomendou 43 jatos E190 e E195 desde maio de 2007. Hoje, 28 E-Jets estão em operação em três dos cinco parceiros regionais da Lufthansa: Lufthansa CityLine, Air Dolomiti e Augsburg Airways.
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EMBRAER Dá as Boas Vindas a JACKIE CHAN ao LEGACY 650
Embraer anunció hoy que el reconocido actor de cine Jackie Chan (www.jackiechan.com) pronto será parte de la familia de los operadores y el Legacy 650 será el embajador de jets ejecutivos de Embraer. La noticia fue revelada hoy durante una conferencia de prensa en la Convención 64 y Reunión Anual de la Asociación Nacional de Empresarios de Aviación (NBAA) de los Estados Unidos, Las Vegas, Nevada. Jackie Chan estuvo presente a través de un video, porque ella no pudo asistir al evento debido a otros compromisos con reserva previa.
Nacido en Hong Kong, Jackie Chan es internacionalmente conocido y respetado por el éxito en varias películas, participar en causas benéficas y la difusión mundial de la cultura china en todo el mundo.
"Estamos muy contentos de que Jackie Chan es el más nuevo miembro de nuestro legado de la familia 650 y orgullosos de que haya plena confianza en nuestro jet para satisfacer sus necesidades de productividad, comodidad y privacidad", dijo Ernest Edwards, vicepresidente ejecutivo de Embraer del Mercado de Aviación Ejecutiva. "La personalidad fuerte espíritu innovador y compromiso con la sociedad Jackie reforzar los valores fundamentales de Embraer: empleados, clientes, excelencia, innovación, presencia global y un futuro sostenible. Su prestigio en todo el mundo lo convierte en el embajador ideal para jets ejecutivos de Embraer ".
"El Embraer Legacy 650 es un avión, debido a su perfecta combinación de cabina cómoda y espaciosa, de largo alcance, aviación moderna, la eficiencia operativa y una excelente fiabilidad. Espero pronto a volar este avión bonito ", dijo Jackie Chan. "China se ha convertido en un importante mercado para la aviación de negocios y me siento honrado de ser parte de las iniciativas de Embraer en mi país. No tengo ninguna duda de que la Compañía es un mercado de jets de negocios líder en China, con su línea de productos completa, incluyendo el Legacy 650 y Lineage 1000. "
Los 650 Legacy, la categoría grande, tiene un alcance de 7.223 kilometros (3.900 millas náuticas) y puede volar sin escalas desde Beijing (China) a Dubai (Emiratos Árabes Unidos) y Hong Kong (China) a Adelaida (Australia), con cuatro los pasajeros y las condiciones NBAA IFR. La aviónica Honeywell Primus Elite ™ en el estado de la técnica ha aumentado considerablemente el conocimiento de la situación y la seguridad del vuelo. Tres grandes regiones y distinta de la cabina, un área para la preparación de alimentos (Cocina) totalmente equipada y bodega de carga más accesible en la categoría de vuelo se destaca más. El legado de 650 también ofrece un entorno de trabajo ideal para ejecutivos con las herramientas modernas, como conexión Wi-Fi
Desde la entrada del mercado de jets ejecutivos de Embraer en 2001, durante la última década llevó el avión ejecutivo Embraer para ser una marca reconocida como una de las mejores opciones en el mercado de aviación ejecutiva. La empresa es ahora el único que ofrece una completa línea de jets ejecutivos, aviones de nivel de entrada a la ultra-grandes, que son bien aceptados por los clientes en todos los continentes. En 2010, la compañía representaron el 19% de todas las entregas de aviones de negocios en el mundo.
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... LEGACY-650
Embraer anunció hoy que el reconocido actor de cine Jackie Chan (www.jackiechan.com) pronto será parte de la familia de los operadores y el Legacy 650 será el embajador de jets ejecutivos de Embraer. La noticia fue revelada hoy durante una conferencia de prensa en la Convención 64 y Reunión Anual de la Asociación Nacional de Empresarios de Aviación (NBAA) de los Estados Unidos, Las Vegas, Nevada. Jackie Chan estuvo presente a través de un video, porque ella no pudo asistir al evento debido a otros compromisos con reserva previa.
Nacido en Hong Kong, Jackie Chan es internacionalmente conocido y respetado por el éxito en varias películas, participar en causas benéficas y la difusión mundial de la cultura china en todo el mundo.
"Estamos muy contentos de que Jackie Chan es el más nuevo miembro de nuestro legado de la familia 650 y orgullosos de que haya plena confianza en nuestro jet para satisfacer sus necesidades de productividad, comodidad y privacidad", dijo Ernest Edwards, vicepresidente ejecutivo de Embraer del Mercado de Aviación Ejecutiva. "La personalidad fuerte espíritu innovador y compromiso con la sociedad Jackie reforzar los valores fundamentales de Embraer: empleados, clientes, excelencia, innovación, presencia global y un futuro sostenible. Su prestigio en todo el mundo lo convierte en el embajador ideal para jets ejecutivos de Embraer ".
"El Embraer Legacy 650 es un avión, debido a su perfecta combinación de cabina cómoda y espaciosa, de largo alcance, aviación moderna, la eficiencia operativa y una excelente fiabilidad. Espero pronto a volar este avión bonito ", dijo Jackie Chan. "China se ha convertido en un importante mercado para la aviación de negocios y me siento honrado de ser parte de las iniciativas de Embraer en mi país. No tengo ninguna duda de que la Compañía es un mercado de jets de negocios líder en China, con su línea de productos completa, incluyendo el Legacy 650 y Lineage 1000. "
Los 650 Legacy, la categoría grande, tiene un alcance de 7.223 kilometros (3.900 millas náuticas) y puede volar sin escalas desde Beijing (China) a Dubai (Emiratos Árabes Unidos) y Hong Kong (China) a Adelaida (Australia), con cuatro los pasajeros y las condiciones NBAA IFR. La aviónica Honeywell Primus Elite ™ en el estado de la técnica ha aumentado considerablemente el conocimiento de la situación y la seguridad del vuelo. Tres grandes regiones y distinta de la cabina, un área para la preparación de alimentos (Cocina) totalmente equipada y bodega de carga más accesible en la categoría de vuelo se destaca más. El legado de 650 también ofrece un entorno de trabajo ideal para ejecutivos con las herramientas modernas, como conexión Wi-Fi
Desde la entrada del mercado de jets ejecutivos de Embraer en 2001, durante la última década llevó el avión ejecutivo Embraer para ser una marca reconocida como una de las mejores opciones en el mercado de aviación ejecutiva. La empresa es ahora el único que ofrece una completa línea de jets ejecutivos, aviones de nivel de entrada a la ultra-grandes, que son bien aceptados por los clientes en todos los continentes. En 2010, la compañía representaron el 19% de todas las entregas de aviones de negocios en el mundo.
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- KL Albrecht Achilles
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Brasil espera concretar venta de aviones con Venezuela
En el marco de la Celac, el presidente Hugo Chávez y su homologa Dilma Rouseff se reunieron el pasado jueves para deliberar sobre la negociación de 20 aviones para Conviasa cuyo valor alcanza los 1.500 millones de reales (842,6 millones de dólares).
http://www.eluniversal.com/nacional-y-p ... -venezuela
Saludos
En el marco de la Celac, el presidente Hugo Chávez y su homologa Dilma Rouseff se reunieron el pasado jueves para deliberar sobre la negociación de 20 aviones para Conviasa cuyo valor alcanza los 1.500 millones de reales (842,6 millones de dólares).
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It matters not how strait the gate. How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate: I am the captain of my soul. - From "Invictus", poem by William Ernest Henley
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Embraer quer definir parceiro de novo motor de E-Jets em 2012
SÃO PAULO, 13 DEZ - A Embraer quer definir o fornecedor potencial para o novo motor da próxima geração de seus E-Jets no próximo ano, uma etapa importante no plano de remotorização de sua família de jatos regionais de 70 a 122 assentos.
A decisão da Embraer de colocar um novo motor em seus E-Jets, desistindo de partir para o desenvolvimento de uma aeronave maior, ocorreu depois que as gigantes Airbus e Boeing anunciaram mais cedo este ano que iriam remotorizar seus modelos mais vendidos, o A320 e o 737.
A fabricante brasileira entendeu que não haveria espaço para um novo concorrente no mercado de aviões para levar ao redor de 150 passageiros, devido ao domínio de Airbus e Boeing. "(Remotorizar os E-Jets) é uma decisão que potencializa nossa longevidade", disse Curado.
...
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 5869,0.htm
SÃO PAULO, 13 DEZ - A Embraer quer definir o fornecedor potencial para o novo motor da próxima geração de seus E-Jets no próximo ano, uma etapa importante no plano de remotorização de sua família de jatos regionais de 70 a 122 assentos.
A decisão da Embraer de colocar um novo motor em seus E-Jets, desistindo de partir para o desenvolvimento de uma aeronave maior, ocorreu depois que as gigantes Airbus e Boeing anunciaram mais cedo este ano que iriam remotorizar seus modelos mais vendidos, o A320 e o 737.
A fabricante brasileira entendeu que não haveria espaço para um novo concorrente no mercado de aviões para levar ao redor de 150 passageiros, devido ao domínio de Airbus e Boeing. "(Remotorizar os E-Jets) é uma decisão que potencializa nossa longevidade", disse Curado.
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http://economia.estadao.com.br/noticias ... 5869,0.htm
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Hoy día tuve la rara oportunidad de visitar la planta de GAVIAO DE PEIXOTO perteneciente a Embraer, es la primera vez que visito Brasil y a Embraer, así que describo mi experiencia para quien le interese (al que no le interese no lea ):
Volé desde Ecuador a Sao Paulo vía Lima hace 2 dias, es un viaje de 8 horas, incluyendo el cambio de avión en Lima, en todo caso llegué a Sao Paulo a eso de las 5:30 de la mañana, y tomé un auto para viajar a Peixoto que está a unas 5 horas, el viaje incluye un buen rato atrapado en el congestionamiento vehícular de Sao Paulo. Debo decir que esta zona de Brasil es muy desarrollada, las carreteras son de primer orden, el clima es similar al de Guayaquil, caliente, como sea mi grupo se detuvo en una ciudad cercana a la fábrica para pernoctar antes de asistir hoy a la fábrica para hacer eso que venimos a hacer.
Hoy nos presentamos a eso de la 8:30 en la planta, tomé una foto a un avión tucano (o super tucano) con colores de la FAB que está en un podio a manera de Gateguard a la entrada de la instalación, esa fue la única foto que pude tomar ya que en la zona de recepción enseguida me quitaron (o retuvieron) la cámara, luego de lo cual tuvimos acceso a la instalación, bueno mi estancia fue satisfactoria por varios aspectos, si me permiten ser pueblerino fue una emoción estar en una instalación de alta tecnología y líder en el negocio de la aviación.
La planta de Peixoto está en una zona rural, tropical o subtropical, se encuentra rodeada de sembríos de frutales o algo por el estilo, la instalación está conformada por varias edificaciones tipo hangar o galpón industrial pintados de blanco y rematados en la parte superior azul con la palabra EMBRAER, muy sobrio y elegante, cuenta con una pista de aviación propia que según leí en wikipedia es de las mas largas del mundo, debo decir que tuve la oportunidad de visitar todas las instalaciones "interesantes" de la planta, escoltado por un joven veinteañero que no hablaba español y no sabía nada de Embraer ni de los aviones en fabricación o reparación que allí se encontraban, simplemente fue alguien que nos abrió las puertas electricas con su tarjeta de acceso y quizá se aseguró que nos nos salieramos de los límites (en todo caso fue un joven muy amable pero no era un piloto, ni un técnico, ni ingeniero).
Mi recorrido empezó por un hangar donde se mantiene en revisión una serie de aviones de la línea Legacy, ERJ y Phenon, perteneciente a la FAB, otras fuerzas y a empresas privadas, curiosamente en esta instalación había un Tucano de la FAC (Colombia) el cual están "upgradeando" (eso lo sé porque lo leí en una revista), pude ver el avión desmotorizado y separado las alas del fuselaje, pero todavía con los colores de la FAC, además ví a un grupo de colombianos que supongo que son los que trabajan en el proyecto conjuntamente con los brasileros, los identifiqué por la camiseta polo negra que tenian con la bandera colombiana y brasileña. Estando en esta instalación tuve la suerte (y no es mentira) de que por primera vez la Escuadrilla Fumaza se presentara en la planta, así que parado en la plataforma y rodeado de cientos de trabajadores de la instalación pudimos apreciar la expéctacular ejecución de la escuadrilla FUMAZA, casi fue una presentación exclusiva, debo confesar que me angustió a ratos las maniobras realizadas, no es la primera vez que los veo ejecutando, pero en esta ocasión parecian dispuestos a convencernos que se darian contra el suelo o colicionarian en el aire o que se darian un tortazo contra la torre de control. En fin el asunto duró entre 30 y 40 minutos, excelente, según me dijeron la Escuela Militar de Aviación de Brasil esta a no mas de 5 minutos de vuelo y parece que de allí vinieron y allí regresaron (para mi desilución ya que pensé que aterrizarian en Embraer), luego continué con mi recorrido.
Debo señalar que todos los exteriores la instalación está primorosamente cubierto de gramilla o césped excepto dos sectores donde según me explicaron se está construyendo las instalaciones para el desarrollo del KC-390, en la actualidad simplemente se esta haciendo movimiento de tierra, tierra rojiza por cierto.
Luego me invitaron al comedor de empleados para almozar y donde por suerte había una carpa vendiendo recuerdos de la FUMAZA junto a la tienda que vende recuerdos de EMBRAER, así que me gasté alunos RIALES comprando gorras, llaveros y chompas de FUMAZA y EMBRAER, luego a comer rodeado de los empleados de EMBRAER.
Luego seguí con el recorrido en un hangar que tenía en las afueras un par de Tucanos de la FAB (incluído un FUMAZA) y varios aviones de la línea E-170 o 190, en la parte interior ví un AMX, un par de Tucanos FAB, un 190 al que le estaban poniendo los motores GE, así como una serie de aviones Phenom "experimentales", lamentablemente los trabajadores parecian concentrados en sus labores y mi guía no atinó a responder nada interesante, así que solo me tocó suponer.
El siguiente hangar fue para decirlo de una forma jocosa el sueño húmedo de cualquier spoter de la aviación militar, estaba lleno de AMX, F5EM y varios estadios de mantenimiento o mejora, ví el plato de Radar de un F5 pero no parecía ser ELTA, en fín los minutos allí fueron inolvidables, que pena no tener mi cámara.
El siguiente hangar estaba lleno de Phenom en proceso de fabricación, es decir una línea de ensamblaje en toda regla y producción, luego de eso un "taller" de pintura que vimos de lejos, así como el lugar donde se fabrican las alas y al que no accedimos por no contar con equipo de protección, en eso ví una camión transportando un fuselaje de Phenom y el guía atinó a decirme que los fuselajes lo hacen en otra planta (me dijo el nombre pero ya no lo recuerdo), terminé mi recorrido en el taller donde se fabrican los interiores (asientos, muebles, consolas, etc.)
Solo puedo tener elogios para toda la instalación EMBRAER. Felicidades a Brasil por esta industria de clase mundial.
PD: Gaviao de Peixoto no es la planta principal de EMBRAER, pero eso es otra historia.
Volé desde Ecuador a Sao Paulo vía Lima hace 2 dias, es un viaje de 8 horas, incluyendo el cambio de avión en Lima, en todo caso llegué a Sao Paulo a eso de las 5:30 de la mañana, y tomé un auto para viajar a Peixoto que está a unas 5 horas, el viaje incluye un buen rato atrapado en el congestionamiento vehícular de Sao Paulo. Debo decir que esta zona de Brasil es muy desarrollada, las carreteras son de primer orden, el clima es similar al de Guayaquil, caliente, como sea mi grupo se detuvo en una ciudad cercana a la fábrica para pernoctar antes de asistir hoy a la fábrica para hacer eso que venimos a hacer.
Hoy nos presentamos a eso de la 8:30 en la planta, tomé una foto a un avión tucano (o super tucano) con colores de la FAB que está en un podio a manera de Gateguard a la entrada de la instalación, esa fue la única foto que pude tomar ya que en la zona de recepción enseguida me quitaron (o retuvieron) la cámara, luego de lo cual tuvimos acceso a la instalación, bueno mi estancia fue satisfactoria por varios aspectos, si me permiten ser pueblerino fue una emoción estar en una instalación de alta tecnología y líder en el negocio de la aviación.
La planta de Peixoto está en una zona rural, tropical o subtropical, se encuentra rodeada de sembríos de frutales o algo por el estilo, la instalación está conformada por varias edificaciones tipo hangar o galpón industrial pintados de blanco y rematados en la parte superior azul con la palabra EMBRAER, muy sobrio y elegante, cuenta con una pista de aviación propia que según leí en wikipedia es de las mas largas del mundo, debo decir que tuve la oportunidad de visitar todas las instalaciones "interesantes" de la planta, escoltado por un joven veinteañero que no hablaba español y no sabía nada de Embraer ni de los aviones en fabricación o reparación que allí se encontraban, simplemente fue alguien que nos abrió las puertas electricas con su tarjeta de acceso y quizá se aseguró que nos nos salieramos de los límites (en todo caso fue un joven muy amable pero no era un piloto, ni un técnico, ni ingeniero).
Mi recorrido empezó por un hangar donde se mantiene en revisión una serie de aviones de la línea Legacy, ERJ y Phenon, perteneciente a la FAB, otras fuerzas y a empresas privadas, curiosamente en esta instalación había un Tucano de la FAC (Colombia) el cual están "upgradeando" (eso lo sé porque lo leí en una revista), pude ver el avión desmotorizado y separado las alas del fuselaje, pero todavía con los colores de la FAC, además ví a un grupo de colombianos que supongo que son los que trabajan en el proyecto conjuntamente con los brasileros, los identifiqué por la camiseta polo negra que tenian con la bandera colombiana y brasileña. Estando en esta instalación tuve la suerte (y no es mentira) de que por primera vez la Escuadrilla Fumaza se presentara en la planta, así que parado en la plataforma y rodeado de cientos de trabajadores de la instalación pudimos apreciar la expéctacular ejecución de la escuadrilla FUMAZA, casi fue una presentación exclusiva, debo confesar que me angustió a ratos las maniobras realizadas, no es la primera vez que los veo ejecutando, pero en esta ocasión parecian dispuestos a convencernos que se darian contra el suelo o colicionarian en el aire o que se darian un tortazo contra la torre de control. En fin el asunto duró entre 30 y 40 minutos, excelente, según me dijeron la Escuela Militar de Aviación de Brasil esta a no mas de 5 minutos de vuelo y parece que de allí vinieron y allí regresaron (para mi desilución ya que pensé que aterrizarian en Embraer), luego continué con mi recorrido.
Debo señalar que todos los exteriores la instalación está primorosamente cubierto de gramilla o césped excepto dos sectores donde según me explicaron se está construyendo las instalaciones para el desarrollo del KC-390, en la actualidad simplemente se esta haciendo movimiento de tierra, tierra rojiza por cierto.
Luego me invitaron al comedor de empleados para almozar y donde por suerte había una carpa vendiendo recuerdos de la FUMAZA junto a la tienda que vende recuerdos de EMBRAER, así que me gasté alunos RIALES comprando gorras, llaveros y chompas de FUMAZA y EMBRAER, luego a comer rodeado de los empleados de EMBRAER.
Luego seguí con el recorrido en un hangar que tenía en las afueras un par de Tucanos de la FAB (incluído un FUMAZA) y varios aviones de la línea E-170 o 190, en la parte interior ví un AMX, un par de Tucanos FAB, un 190 al que le estaban poniendo los motores GE, así como una serie de aviones Phenom "experimentales", lamentablemente los trabajadores parecian concentrados en sus labores y mi guía no atinó a responder nada interesante, así que solo me tocó suponer.
El siguiente hangar fue para decirlo de una forma jocosa el sueño húmedo de cualquier spoter de la aviación militar, estaba lleno de AMX, F5EM y varios estadios de mantenimiento o mejora, ví el plato de Radar de un F5 pero no parecía ser ELTA, en fín los minutos allí fueron inolvidables, que pena no tener mi cámara.
El siguiente hangar estaba lleno de Phenom en proceso de fabricación, es decir una línea de ensamblaje en toda regla y producción, luego de eso un "taller" de pintura que vimos de lejos, así como el lugar donde se fabrican las alas y al que no accedimos por no contar con equipo de protección, en eso ví una camión transportando un fuselaje de Phenom y el guía atinó a decirme que los fuselajes lo hacen en otra planta (me dijo el nombre pero ya no lo recuerdo), terminé mi recorrido en el taller donde se fabrican los interiores (asientos, muebles, consolas, etc.)
Solo puedo tener elogios para toda la instalación EMBRAER. Felicidades a Brasil por esta industria de clase mundial.
PD: Gaviao de Peixoto no es la planta principal de EMBRAER, pero eso es otra historia.
- Andrés Eduardo González
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- Registrado: 05 Jul 2007, 17:33
- Ubicación: Bogotá (Colombia)
Respecto al Tucano (AT-27) de la FAC, es cierto lo que usted dice. Colombia va a modernizar su flota de Tucanos, el primero de ellos será modernizado en Brasil con presencia de personal de la FAC y de la CIAC, luego ellos regresarán al país y continuarán con la modernización de los demás aviones en territorio colombiano a nivel fábrica, es decir, se desarmarán completamente los Tucanos acá y se modernizarán; en dicho proceso también se incluirán piezas y partes de fabricación nacional, no todo será brasileño...
"En momentos de crisis, el pueblo clama a Dios y pide ayuda al soldado. En tiempos de paz, Dios es olvidado y el soldado despreciado».
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- General de División
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- Registrado: 28 Ene 2003, 01:52
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- General de División
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- Registrado: 28 Ene 2003, 01:52
Estas son algunas fotos que pude tomar con mi teléfono móvil, lamentablemente no me permitieron cámara en el interior de las instalaciones y solo pude hacer tomas de exteriores y en vuelo.
Las fotos no tienen un orden específico, corresponden en su mayoría a la unidad Gaviao Peixoto de Embraer y unas pocas a Sao Jose dos Campos, sede principal de la empresa.
Las fotos no tienen un orden específico, corresponden en su mayoría a la unidad Gaviao Peixoto de Embraer y unas pocas a Sao Jose dos Campos, sede principal de la empresa.
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- General de División
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- Registrado: 18 Mar 2011, 22:50
ecuatoriano escribió:Estas son algunas fotos que pude tomar con mi teléfono móvil, lamentablemente no me permitieron cámara en el interior de las instalaciones y solo pude hacer tomas de exteriores y en vuelo.
Ahá!!
Sacando fotos donde es prohibido!!
Espionaje!!
Y divulga en internet!!
EcuatorLeaks!!!
pd. solo una bromita...
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- Teniente Coronel
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ecuatoriano escribió:Una de las cosas curiosas que ví en la unidad Gaviao Peixoto de Embraer fue la presencia de un Hunter el cual ví estacionado y en vuelo razante sobre la larga pista de dicha instalación.
Es para tomar fotografias de las Aeronaves en vuelo. Tienen tanbien un Bell UH-1H Huey
AD ASTRA PER ASPERA
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