Latinoamérica y las dos Guerras Mundiales del siglo XX

Las guerras y conflictos en la región latinoamericana, desde la Conquista hasta las Malvinas y el Cénepa. Personajes y sucesos históricos militares.
Lorran
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Mensaje por Lorran »

15 de setembro de 1944 - "A cobra está Fumando" - Brasileiros entram em combate na Itália

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A FEB entrou em combate em 15 de de setembro de 1944 no vale do rio Serchio, ao norte da cidade de Lucca. As primeiras vitórias da FEB ocorreram já em setembro, com as tomadas de Massarosa, Camaiore e Monte Prano. Só no final de outubro, na região de Barga, a FEB sofreu seus primeiros reveses. Devido ao sucesso da campanha em setembro e início de outubro, no final de novembro a FEB foi incumbida de sozinha tomar o complexo formado pelos montes Castello, Belvedere e seus arredores, no espaço de alguns dias. Seu comandante alertou ao comando do V exército estadunidense que tal missão era inviável de ser executada pelo efetivo de apenas uma divisão, o que já havia sido demonstrado em tentativas fracassadas por parte de outros efetivos aliados, e que para obter sucesso em tal empreitada seria necessário o ataque conjunto de duas divisões simultaneamente à Belvedere, Della Torraccia, Monte Castello e à Castelnuovo o que, mesmo assim, alertava o comando brasileiro, não poderia ser levado a cabo em menos de uma semana. No entanto, o argumento do comandante brasileiro só foi aceito após o fracasso de mais duas tentativas, desta vez efetuadas pelos brasileiros, uma em novembro e outra em dezembro.

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Durante o rigoroso inverno entre 1944 e 1945, nos Apeninos a FEB enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos, não contando a sensação térmica. Muita neve, umidade e contínuos ataques de caráter exploratório por parte do inimigo, que através de pequenas escaramuças procurava tanto minar a resistência física, quanto a psicológica das tropas brasileiras, não acostumadas às baixas temperaturas. Condições climáticas e reações físicas se somavam aos mais de três meses de campanha ininterrupta, sem pausa para recuperação. Testou-se ainda possíveis pontos fracos no setor ocupado pelos brasileiros para uma contra-ofensiva no inverno.

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Entretanto, neste aspecto, a atitude involuntariamente agressiva das duas tentativas de tomar Monte Castello no final de 1944, somada à atitude voluntária de responder às incursões exploratórias do inimigo no território ocupado pela FEB, com incursões exploratórias da FEB realizadas em território inimigo, fez com que os alemães e seus aliados escolhessem outro setor da frente italiana, ocupada pela 92ª divisão estadunidense, para sua contra-ofensiva.

General Alemão Otto Fretter-Pico se entregando a FEB
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Entre o fim de fevereiro e meados de março de 1945, como havia sugerido o comandante da FEB, se deu a Operação Encore, um avanço em conjunto com a recém-chegada 10ª divisão de montanha estadunidense. Assim, foram finalmente tomados, entre outras posições, por parte dos brasileiros, Monte Castello e Castelnuovo, enquanto os americanos tomavam Belvedere e Della Torraccia. Com estas posições no poder dos Aliados, pode-se iniciar a ofensiva final de primavera, na qual em abril a FEB tomou Montese e Collecchio. A conquista destas posições pela divisão brasileira e a divisão de montanha estadunidense neste setor secundário, mas vital, possibilitou que as forças sob o comando do VIII exército britânico, mais à leste no setor principal da frente italiana, se vissem finalmente livres do pesado e constante fogo de artilharia inimiga, que partia daqueles pontos, podendo assim avançar sobre Bolonha ultrapassando as linhas de defesa nazi-fascistas no norte da Itália, a chamada Linha Gótica, após oito meses de combate.

Na 2ª semana de abril iniciou-se a fase final da ofensiva de primavera com o intuito de romper definitivamente esta linha de defesas, que recuara mas impedia o avanço das tropas aliadas na Itália rumo à Europa Central desde setembro do ano anterior. No setor do IV corpo do V exército americano, ao qual a FEB estava incorporada, no 1º dia da ofensiva após sem grandes dificuldades ter sustado o ataque aliado principal naquele setor, efetuado pela 10ª Divisão de Montanha americana, causando expressivas baixas naquela unidade estadunidense; os alemães cometeram um erro ao considerar o ataque brasileiro à Montese ( que no mesmo utilizou seus carros de combate M8 e tanques Sherman M4 ); como sendo o principal alvo aliado naquele setor; tendo por conta disso disparado somente contra a FEB cerca de 1800 tiros de artilharia ( 64% ) do total dos 2800 tiros empregados contra todas as 4 divisões aliadas naquele setor da frente italiana, nos dias de luta que se seguiram pela posse daquela localidade ( no que foi o combate mais sangrento travado pela FEB ). Com a fracassada tentativa alemã de retomar Montese e o consequente avanço das tropas das 10ª divisão de montanha e 1ªdivisão blindada estadunidenses, efetivou-se o desmoronamento das defesas germânicas naquele setor central, do ponto de vista geográfico, embora secundário estrategicamente, ficando claro a impossibilidade por parte das tropas alemãs de manterem a partir daquele momento a linha gótica, tanto no setor terciário à oeste, próximo ao Mar da Ligúria, quanto no setor principal à oeste, próximo ao Mar Adriático.

Ao final daquele mês, em Fornovo di Taro, numa manobra perfeita em uma jogada ousada de seu comandante, os efetivos da FEB que se encontravam naquela região em inferioridade numérica cercaram e, após combates oriundos da infrutífera tentativa de rompimento do cerco por parte do inimigo seguidos de rápida negociação, obtiveram a rendição de duas divisões; a 148ª divisão de infantaria alemã (com muitos soldados experientes em combate vindos do front russo), comandada pelo general Otto Fretter-Pico e os efetivos remanescentes da divisão bersaglieri italiana, comandada pelo general Mario Carloni. Isso impediu que essas unidades, que se retiravam da região de La Spezia e Gênova, região esta que havia sido liberada pela 92ª divisão estadunidense, se unissem às forças ítalo-alemãs da Ligúria, que as esperavam para desfechar um contra-ataque contra as forças do V exército americano, que avançavam, como é inevitável nestas situações, de forma rápida, porém difusa e descoordenada, inclusive do apoio aéreo, tendo deixado vários clarões em sua ala esquerda e na retaguarda. Muitas pontes ao longo do rio Pó foram deixadas intactas pelas forças nazi-fascistas com esse intento.

O comando dos exércitos C alemão, que já se encontrava em negociações de paz em Caserta há alguns dias com o comando Aliado na Itália, esperava com isso obter um triunfo a fim de conseguir melhores condições para rendição. Os acontecimentos em Fornovo di Taro involuntariamente impediram a execução de tal plano tanto pelo desfalque de tropas, como pelo atraso causado, o que aliado às notícias da morte de Hitler e tomada final de Berlim pelas forças do Exército Vermelho, não deixou ao comando alemão outra opção senão aceitar a rápida rendição de suas tropas na Itália. Em sua arrancada final, a FEB ainda chegou a cidade de Turim, e em 2 de maio de 1945, na cidade de Susa, onde fez junção com as tropas francesas na fronteira franco-italiana.

O Brasil perdeu nesta campanha mortos diretamente em combate, cerca de quatrocentos e cinquenta praças e treze oficiais, além de oito oficiais-pilotos da Força Aérea Brasileira. A divisão brasileira ainda teve cerca de duas mil mortes devido a ferimentos de combate e mais de doze mil baixas em campanha por mutilação ou outras diversas causas que os incapacitaram para a continuidade no combate. Tendo assim, somadas as substituições, turnos e rodízios, dos cerca de vinte e cinco mil homens enviados, mais de vinte e dois mil participado das ações. O que, incluso mortos e incapacitados, deu uma média de 1,7 homens usados para cada posto de combate, um grau de aproveitamento apreciável se comparado à outras divisões que estiveram o mesmo tempo em campanha em condições semelhantes.

Ao final da campanha, a FEB havia aprisionado mais de vinte mil soldados inimigos, quatorze mil, setecentos e setenta e nove só em Fornovo di Taro, oitenta canhões, mil e quinhentas viaturas e quatro mil cavalos. Segundo o historiador norte-americano Frank McCann, o Brasil foi convidado a integrar a força de ocupação da Áustria.

Em 6 de junho de 1945, o Ministério da Guerra do Brasil ordenou que as unidades da FEB ainda na Itália se subordinassem ao comandante da primeira região militar (1ª RM), sediada na cidade do Rio de Janeiro, o que, em última análise, significava a dissolução do contingente. Mesmo com sua desmobilização relâmpago, o regresso da FEB após o final da guerra contra o fascismo precipitou a queda de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo no Brasil.

Em 1960, as cinzas dos brasileiros mortos na campanha da Itália foram transladadas de Pistoia para o Brasil, e hoje jazem no monumento aos mortos que foi erguido no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, em homenagem e lembrança aos sacrifícios dos mesmos.
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Fonte : http://www.defesanet.com.br/ecos/notici ... -na-Italia


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Mensaje por OliverBR »

Luck Is a Rare Thing at Monte Castello

Cine francés-inglés que hace homenagen a los combatientes brasileños de la II Guerra Mundial:

http://www.vuvox.com/presentations/0320ecd863

:D


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Re: Latinoamérica y las dos Guerras Mundiales del siglo XX

Mensaje por OliverBR »

67 anos da vitória em Monte Castelo

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http://www.forte.jor.br/2012/02/21/67-a ... e-castelo/

:claps:


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Feliuzz
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Re: Latinoamérica y las dos Guerras Mundiales del siglo XX

Mensaje por Feliuzz »

indudablemente que aquellas fuerzas armadas de latinoamerica, que tuvieron minuscula participacion en la SGM, tienen motivos de orgullo , pues salen en la foto de la mas grande de todas las guerras, aunque sea en un rinconcito chiquito y dado como de propina por los verdaderos protagonistas...
al final hasta la republica de tirate un pedo le declaro la guerra a alemania...


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Re: Latinoamérica y las dos Guerras Mundiales del siglo XX

Mensaje por OliverBR »

Bueno, si se ha declarado guerra al eje para salir bien en la foto no lo sé, pero en Brasil la propina que tuviemos para entrar en esta guerra fueran 35 buques y unos 1100 muertos, en su mayoria civiles, pasajeros de cabotaje, el que no minimo prejudico bastante las ligaciones maritimas en nuestras costas.

Además de eso, como italo-descendente he escuchado bastante sobre las restriciones y proibiciones que mis abuelos pasaran en Brasil visto como "inimigos" en casa, donde idiomas italiano, japones y alemán fueran proibidos entre las colonias y muchos imigrantes suspechos de espionaje, lea sobre el Shindo Renmei en Brasil y tener una idea sobre la tension interna.

Sin contar con numeros netos de apoyo en la provisión de materiales y las bases del "Noreste Saliente" en Recife, Salvador, Natal y la actividade de la MB en escolta de convoyes desde Brasil hasta el Norte de Africa y Mediterraneo y que perdió cerca de 500 marineros en este conflito.

Todo se pasó mucho antes del envio de la FEB (se declaró guerra al eje en Agosto de 1942), que además de sus 25000 tropas enviadas ya tenia una 2a division en preparo que no se necesitó una vez terminada la guerra, que además de casi 500 bajas en combate también tuvo alrededor de 2.000 otras bajas de muerte por lesiones de combate.

Lo siento si suena un poco nacionalista y ficar sacando numeros y lo sé que nuestra contribuicion puede ser pequeña en comparación con los grandes implicados pero para nosotros la guerra tuvo bastante impacto aquí en esfuerzos y consecuencias internas y fueron un poco más alla de declaraciones a troco de fotos y propinas.

:wink:


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Feliuzz
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Re: Latinoamérica y las dos Guerras Mundiales del siglo XX

Mensaje por Feliuzz »

Hola
no ha sido mi intencion herir ningun nacionalsmo ni el honor de las FFAA brasileñas , pero no es muy honorable entrar a una guerra en la que no se pinta ni despinta, perseguir a los propios ciudadanos por su origen y enviar a esa guerra ajena a los soldados cuyo unico deber es la defensa de la patria. aqui, por ejemplo, se cometio el crimen de perseguir a los ciudadanos de origen japones, muchos de los cuales eran nacidos aqui y plenamente peruanos, se les robo su patrimonio y fueron deportados a USA...se le declaro la guerra a alemania(imagino el terror que le dio a hitler) solo para que el tio sam nos palmee la cabeza...
y si hablan de presiones, pues creo que a argentina o uruguay no los presionaron mucho...ellos si fueron neutrales, al menos casi hasta el final
supongo que todos quisieron parecerse un poquito al tio sam y a su destino manifiesto


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Re: Latinoamérica y las dos Guerras Mundiales del siglo XX

Mensaje por OliverBR »

Hola Feliuzz

Compreendo las criticas en respecto a las persecuciones internas, infelizmente en estas ocasines extremas la xenofobia es comun.

Pero la guerra para Brasil y a otros paises de America atlantica no fue tan simples, por un tiempo se busco quedar alejado del conflito pero sufreran en represalia por la adhesión a los compromisos de la Carta del Atlántico que previa alineación automática con cualquier nación atacado en el hemisferio por potencia de fuera, y estes ataques se dieram desde la costa noreste de Brasil hasta el Caribe.

Pienso que en America del Pacifico no actuavan subs del eje, por eso la guerra puede ter parecido más distante, una pregunta para compreender mejor y sin acritud: en esta guerra hay alguno conterraneo de su país muerto en un buque de su propria bandera hundido en sus proprias aguas territoriales por un ataque aleman, italiano u japones ?

Además de las obrigaciones del Tratado y Pearl Harbour, en la epoca que empezaran los ataques submarinos del Eje a Brasil (1942) nosotros no teniamos declarado guerra, solo habia rompido relaciones.

Los ataques fueran bastantes prejudiciales por aqui visto que la navegacion costera entonces era el principal medio de transporte y comunicaciones entre el norte y el sur del país, no teniamos redes de ferrocarriles mucho menos carreteras en la epoca, para nosotros la guerra no solo amenazava pero llegó a casa y pasó a afectar la economia interna.

Esta hecho fue tan importante que hasta hoy es el guía de política de defensa naval de la MB: la guerra antisubmarinos y tener su fuerza submarina adecuada, el subnuc saliu de esta mentalidad criada a hierro y fuego en la 2aGM.

sds!
Última edición por OliverBR el 25 Feb 2012, 22:00, editado 1 vez en total.


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Re: Latinoamérica y las dos Guerras Mundiales del siglo XX

Mensaje por OliverBR »

Para ilustrar, un mapa con buques y submarinos hundidos en la costa de Brasil.

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Obs: En este mapa están 71 buques hundidos por acion submarina (brasileiros, norteamericanos, britanicos, panamenho, griego, egipcio, sueco, neozelandes) y 11 submarinos del eje (10 alemanes y 1 italiano) hundidos por las misiones de FAB y EEUU a partir de las bases de tierra en Brasil, US Navy y MB.

más informes: http://www.airpower.au.af.mil/apjintern ... aldoni.htm

sds.


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Chepicoro
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Re: Latinoamérica y las dos Guerras Mundiales del siglo XX

Mensaje por Chepicoro »

Feliuzz

No es tan sencillo como afirmar que la mayorîa de los paîses latinoamericanos le declararon la guerra al Eje para quedar bien con Estados Unidos, aunque este fue un motivo importante. Por la êpoca en Latinoamêrica existîan 4 centros de mediana importancia industrial, en Monterrey en la frontera norte de Mêxico, donde el capital norteamericano era el impulsor de casi todo en un primer momento. Y 3 centrôs de industrializaciôn "autôctona" la Cd. de Mêxico, Sao Paulo y Buenos Aires que dependîan aun de importar maquinaria de Europa o de Estados Unidos.

Cuando Estados Unidos entra en la guerra y reorienta toda su economîa al esfuerzo de guerra deja de exportar manufacturas a toda la regiôn, desde tornillos, hasta tornos industriales pasando por cosas que pueden parecer tan simples como palas y martillos. Mientras durara la guerra estaba claro que cualquier proyecto econômico de cualquier paîs latinoamericano se iba a ver trastornado cuando no impedido para su realizaciôn. Ademâs nuestras exportaciones de materias primas llevaron al Eje a atacar a los paîses latinoamericanos, muchas veces antes de que se les declarara la guerra ( total un paîs neutral mâs al cual atacar por sorpresa no iba a hacer ninguna diferencia).

Era debido al interes nacional que la mayor parte de latinoamêrica declaro la guerra al Eje y ademâs la paîses como Mêxico o Brasil fueron atacados por submarinos del eje.

Interesante notar que la segunda guerra mundial diô origen a transformaciones econômicas en la regiôn como no se habîan visto desde tiempos de la conquista... la dependencia y fragilidad de las economîas de la regiôn y la necesidad de proveerse de una industria ligera llevaron a que en prâcticamente todos los paîses latinoamêricanos existieran polîticas expresamente para la creaciôn de un tejido industrial alrededor de las ciudades.

Industrializaciôn por Sustituciôn de Importaciones ( el detonante fue el desabasto de productos industriales que hasta entonces importabamos de Estados Unidos y Europa y que durante la guerra no nos podîan vender)se le llamo al modelo cuyo principal teôrico fue el argentino Raúl Prebisch y mâs o menos dirigiô el desarrollo de Latinoamêrica hasta los 80^s, el crecimiento de prâcticamente todas las capitales de la regiôn, la creaciôn de una industria nacional, la posterior apariciôn de barreras arancelarias para proteger a estas industrias, fueron hechos cuyas causas y principios se dieron durante la guerra.


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Mensaje por capricornio »

Encontrado el U-513 en las costas de Brasil:
http://www.abc.com.py/internacionales/h ... 83538.html


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Mensaje por OliverBR »

70 anos do primeiro disparo da FAB em combate na Segunda Guerra Mundial

Fue atacado el sub "Barbarigo", de la Regia Marina de Itália, que habia torpedeado y cañoneado el buque brasilero "Comandante Lyra" en el dia anterior, cercano a las islas de Fernando de Noronha, la historia completa si puede leer en:

http://www.aereo.jor.br/2012/05/22/70-a ... a-mundial/

Mapa con los buques hundidos por submarinos y los subs hundidos por la FAB y EEUU.

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Mensaje por OliverBR »

En primera línea: la historia de las primeras tropas a combatir en Italia

1 ª Compañía montaje de equipo pesado constaba de 166 hombres, la mayoría de S. Paulo

Estaba lloviendo el día que el teniente Maria José Pinto Duarte murió.
Temperatura varió de 10 ° C a 12 ° C en las montañas toscanas junto al río Serchio.
Estaba a 15 días que el delantero brasileño no tenía un obstáculo, que era alemán, italiano o geográficas.
Capitán Atratino Coutinho Cortés y sus hombres se habían asentado en una casa con gruesos muros de piedra.
Dormía cuando comenzaron a oír voces en la madrugada.
Eran el enemigo.

De repente, un disparo de rifle.
La bala cayó un alemán que descendía por la colina hacia el barranco detrás de la casa de los brasileños.
Atratino, comandante de la 1. ª Cia. de equipos pesados, fue el hombre armado que instaló el infierno del paisaje.
La respuesta vino de ametralladoras alemanas.
Disparos acaparado el capitán y su tropa.
Sólo había una salida: escapar a través de la ventana trasera. Todo pasó.
Duarte llegó a su vez. Por omisión, las balas lo alcanzaron el cuerpo.
Una ráfaga llamó al teniente en el aire.

Comenzó uno de los días más duros de la Fuerza Expedicionaria Brasileña (FEB) en Italia.
El 31 de octubre de 1944, los hombres de Atratino dispararon 13.700 cartuchos de ametralladora y 200 disparos con fusiles y carabinas.
Sus morteros vierte 158 granadas 81mm para contener a los alemanes.

...

Materia completa en: http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 1569,0.htm

Serie de reportajes sobre los 70 años de Brasil en IIGM:

http://topicos.estadao.com.br/o-brasil-em-armas

http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 1563,0.htm

Infografico: http://www.estadao.com.br/especiais/201 ... ralfeb.jpg

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Artileeria de FEB contra Montese

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FEB en Montese

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Mensaje por OliverBR »

De la miesma serie de reportajes sobre los 70 años de Brasil en la 2a GM, documentos historicos del mayor medo de las FFAAs del país entonces: Argentina.

"Como valor, el Ejército brasileño de campaña es mucho menor que el argentino," categóricamente define el documento (11 de enero de 1938, clasificado como secreto).

"En 270 días, después que declarada de la guerra, Argentina podría tener en Rio Grande do Sul 12 divisiones del ejército, 4 de caballería y otros elementos.
Y Brasil puede tener sólo 7-8 divisiones de infantería y 3 de caballería.
Esto significa que es difícil evitar la invasión de territorio brasileño
"

Otro documento secreto del 7 de julio 1937 ha abordado ya el tema, negándose a propuesta argentina para asociarse con Brasil y Uruguay para la construcción de una represa hidroeléctrica en el río Uruguay.
Por el Consejo de Seguridad, el trabajo se beneficiaría sólo a los argentinos y también ampliar la superioridad estratégica de la vecina.
El texto también examina la propuesta bajo el punto de vista militar.
"En este sentido, el proyecto es totalmente desfavorable a Brasil. En primer lugar, la Argentina tiene la organización militar y los medios de hacer la guerra por encima de las de Brasil ", describe.
"En caso de guerra entre Brasil y Argentina, el Brasil no puede usar el mar para transportar tropas al Río Grande do Sul. La escuadra argentina, para ser más fuerte que la nuestra, barrará esta manera
."

http://topicos.estadao.com.br/o-brasil-em-armas


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Mensaje por OliverBR »

Documentario sobre el Brasil en la batalla del Atlantico, su "trailer":

[youtube]WZlOrP2YMJI[/youtube]

:militar13:


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Mensaje por OliverBR »

Narrativa sobre el hundimento del U-199 al largo de Rio de Janeiro.

El Catalina (PBY-5 modelo) que atacó y hundió el submarino alemán en 31 de julio de 1943, fue bautizado como "Arará", el nombre de uno de los barcos hundidos por el submarino U-507. El avión también recibió la cola de la inscripción: "Donado a la FAB por el pueblo carioca".


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Trecho del libro "Overnight Tapachula", por http://www.naval.com.br/blog/2008/11/08 ... u-o-u-199/:

"Cuando hacemos mergullo para inicio efectivo del ataque, el U-199 se desvió bruscamente hacia estribor y completar un giro de 90 grados y alineado exactamente con el eje de nuestra trayectoria, con el arco que nos enfrentamos.

Notamos una sola llama parte naranja de la cubierta de proa, y por lo tanto efetuei alguna acción evasiva para llegar a un centenar de metros, cuando el avión se estabilizó para permitir el perfecto lanzamiento de las bombas.

Con todas las armas disparando en los últimos doscientos metros, en comparación con frente en orden, lanzamos la cadena de cargas de profundidad sólo la proa del submarino.

Se hizo detonar en el momento exacto en que el U-199 pasaba a los tres, uno en la proa, otro en popa y una en medio del barco.

La proa del sumergible se lanzó fuera del agua, y se detuvo allí mismo, dentro de los tres círculos de espuma blanca que dejan las explosiones.

Una descripción completa de la manera en la que las cargas de profundidad golpeó el submarino fue proporcionada a mí en una conversación que tuve con el piloto de un PBM, el teniente Smith, que de lejos fue testigo de todo, y hasta me dio una foto del U- 199 que, lamentablemente, no puedo encontrar.

Nos bajamos por poco menos de 50 metros y pegados en el agua para disminuir el riesgo de reacción eventual de fuego antiaéreo, empezó a curvarse de nuevo a la última carga que se produjo cerca de la popa del submarino que, parado se hundia muy lentamente.

En este pasaje, ya empieza a saltar a bordo de algunos de los tripulantes.

Al completar este segundo pasaje es que vimos un PBM estadounidense que bajó hacia la meta. Despues sabríamos de dónde vino.

Nostros transmitir con emoción el tradicional SSSS – SIGHTED SUB SANK SAME en Inglés, utilizado por los aliados para decir submarino avistado y hundido.

En cuestión de segundos el submarino se hundió, dejando parte de su equipo en mar gruesa.

Echamos un bote inflable y el PBM lanzado dos. Ser testigo de los sobrevivientes se embarcan en los tres botes de goma, pegados en convoy.

Había doce alemanes. Sabríamos despues que eran el comandante, tres oficiales y ocho marineros ".


:militar13:


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