Exército Brasileiro
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Exército Brasileiro
Tópico do Exército Brasileiro (Ejército Brasilero)
Escudo de EB.
Saludos a todos.
Escudo de EB.
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Última edición por OliverBR el 29 Nov 2012, 23:02, editado 1 vez en total.
- Juan David
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Exército Brasileiro
Sobre el EB, és previsto un aumento de sus efectivos actuales, de 220 mil en más 20 mil por ano hasta llegar a un total de 296 mil.
Incremento para atender la transformacion de las actuales brigadas de infanteria motorizada para mecanizadas, nueva brigada de selva, el Sisfron y otros.
Además las demás FFAAs terán aumento de sus efectivos.
sds.
Incremento para atender la transformacion de las actuales brigadas de infanteria motorizada para mecanizadas, nueva brigada de selva, el Sisfron y otros.
Además las demás FFAAs terán aumento de sus efectivos.
sds.
- Col Raspeguy
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Exército Brasileiro
Sucateado, Exército não teria como responder a guerra, dizem generais
Série de reportagens do G1 mostra situação de militares e riscos ao país.
Plano para reequipar tropas, assinado por Lula em 2008, pouco avançou.
Assinada em 2008, a Estratégia Nacional de Defesa (END) prevê o reaparelhamento das Forças Armadas do país em busca de desenvolvimento e projeção internacional, mirando a conquista de um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, poucas medidas previstas no decreto tiveram avanços desde então.
O Exército, que possui o maior efetivo entre as três Forças (são 203,4 mil militares), está em situação de sucateamento. Segundo relato de generais, há munição disponível para cerca de uma hora de guerra.
O G1 publica, ao longo da semana, uma série de reportagens sobre a situação do Exército brasileiro quatro anos após o decreto da END, assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes - da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.
O Exército usa o mesmo fuzil, o FAL, fabricado pela empresa brasileira Imbel, há mais de 45 anos. Por motivos estratégicos, os militares não divulgam o total de fuzis que possuem em seu estoque, mas mais de 120 mil unidades teriam mais de 30 anos de uso.
Carros, barcos e helicópteros são escassos nas bases militares. O índice de obsolescência dos meios de comunicações ultrapassa 92% - sendo que mais de 87% dos equipamentos nem pode mais ser usado, segundo documento do Exército ao qual o G1 teve acesso. Até o início de 2012, as fardas dos soldados recrutas eram importadas da China e desbotavam após poucas lavadas.
A Estratégia Nacional de Defesa elencou entre os pontos-chave a proteção da Amazônia, o controle das fronteiras e o reaparelhamento da tropa, com o objetivo de obter mobilidade e rapidez na resposta a qualquer risco. Defesa cibernética e recuperação da artilharia antiaérea também estão entre os fatores de preocupação.
Um centro de defesa contra ataques virtuais começou a ser instalado pelo Exército em 2010, em Brasília, mas ainda é enxuto e não conseguiu impedir ataques a uma série de páginas do governo durante a Rio+20, em junho deste ano.
O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), iniciativa que busca vigiar mais de 17 mil quilômetros de divisas com 10 países, começará a ser implantado ainda em 2012, com um teste na fronteira do Mato Grosso do Sul com Paraguai e Bolívia.
Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, do Estado-Maior do Exército, a Força criou 245 projetos para tentar atingir os objetivos da Estratégia Nacional de Defesa. Ele afirma que os recursos, porém, chegam aos poucos.
Nos últimos 10 anos, a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) investido em defesa gira em torno de 1,5%, segundo números do Ministério da Defesa - em 2011, o valor foi de R$ 61,787 bilhões. Durante a crise econômica, entre 2003 e 2004, o índice chegou a 1,43%. O maior percentual foi registrado em 2009, quando 1,62% do PIB foram destinados para o setor.
Em 2012, o Exército receberá cerca de R$ 28,018 bilhões, mas 90% serão destinados ao pagamento de pessoal. Desde 2004, varia entre 9% e 10% o montante disponível para custos operacionais e investimentos.
A ideia do ministro da Defesa, Celso Amorim, é elevar gradativamente os gastos com defesa para a média dos demais países dos Brics (Rússia, Índia e China), que é de 2,4%. Segundo afirmou em audiência no Senado, o objetivo é fazer o Brasil ter maior peso no cenário internacional.
“Nós perdemos nossa capacidade operacional, sabemos dessa defasagem. A obsolescência é grande. Por isso, um dos nossos projetos busca a recuperação da capacidade operacional. Até 2015, devemos receber R$ 10 bilhões só para isso”, afirma o general Schneider Filho, responsável pelos estudos da END no Estado-Maior do Exército.
Falta munição
Dois generais da alta cúpula, que passaram para a reserva recentemente, afirmaram ao G1 que o Brasil não tem condições de reagir a uma guerra. “Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate”, diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
“A quantidade de munição que temos sempre foi a mínima. Ela quase não existe, principalmente para pistolas e fuzis. Nossa artilharia, carros de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de 70, 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaça. Mas se ela surgir, não vai dar tempo de atingir a capacidade para reagir”, alerta o general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.
“Nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo de munição para a instrução. Os sistemas de guerra eletrônica (rádio, internet e celular), a artilharia e os blindados são de geração tecnológica superada. Mais de 120 mil fuzis têm mais de 30 anos de uso. Não há recursos de custeio suficientes”, diz Santa Rosa. Ele deixou o Exército em fevereiro de 2010, demitido por Lula após chamar a Comissão da Verdade, que investiga casos de desaparecidos políticos na Ditadura, de “comissão da calúnia”.
Segundo o Livro Branco, documento que reúne dados sobre a defesa nacional, o Exército possui 71.791 veículos blindados, a maioria deles comprados há mais de 30 anos. Apenas um é do modelo novo, o Guarani, entregue em 2012 e que ainda está em avaliação. Um contrato inicial de R$ 41 milhões foi fechado para a aquisição dos primeiros 16 novos carros de combate. No último dia 7, um novo contrato foi assinado para a aquisição de outras 86 viaturas Guarani, ao custo de R$ 240 milhões.
"Nenhuma nação pode abrir mão de ter um Exército forte, que se prepara intensivamente para algo que espera que nunca ocorra. A população tem que entender que é preciso ter essa capacidade ociosa, sempre, para estar pronto para dar uma resposta se um dia for necessário", defende o general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército.
Riscos e ameaças
Para saber quais equipamentos, tecnologias e armas precisam ser compradas e que outras mudanças são necessárias, o Exército criou o Grupo Lins, que reúne uma equipe para prever cenários de conflitos ou crises - internos ou externos - em que a sociedade e os políticos possam exigir a atuação dos militares até 2030.
O objetivo é antever problemas, sejam econômicos, sociais, de segurança pública ou de calamidade, e saber quais treinamentos devem ser dados aos soldados até lá.
Nesses cenários, a Amazônia e as fronteiras estão entre as maiores preocupações. O texto revisado da Estratégia Nacional de Defesa, entregue pelo governo ao Congresso Nacional em 17 de julho, destaca "a ameaça de forças militares muito superiores na região amazônica”.
Para impedir qualquer ataque, o Exército prepara o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que, através de um conjunto de sensores, radares e câmeras, permitirá a visualização de tudo o que ocorre nas fronteiras em tempo real. Os equipamentos facilitarão a repressão ao tráfico de drogas e armas, ao contrabando e aos crimes ambientais. A previsão é de que o sistema esteja totalmente operando em 2024.
O alto valor que o governo pretende passar para o Sisfron - R$ 12 bilhões até 2030 – movimentou o mercado nacional e fez com que empresas se unissem buscando soluções para vencer a licitação em andamento. Entre as interessadas estão Odebrecht, Andrade Gutierrez e Embraer, que fizeram parcerias com grandes indústrias do setor.
Para o historiador e criador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Geraldo Cavanhari, o Exército está em transformação e precisa se adequar para os inimigos do futuro. “O inimigo, seja interno ou externo, agora está extremamente bem armado. Por enquanto, não temos ameaças explícitas, mas temos que cuidar da nossa casa e estar preparados para responder, caso seja necessário”.
O general da reserva Carlos Alberto Pinto Silva diz que o problema continua sendo o orçamento. "Um coronel argentino me disse que eles aprenderam na guerra nas Malvinas que, se não existe a capacidade mínima de responder, não dá tempo para adquirir. Não adianta chorar depois”, afirma.
Mudança de percepção
Estudioso da área, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ronaldo Fiani entende que a abertura democrática e a criação do Mercosul provocaram mudanças na forma da população conceber a proteção do país, Consequentemente, foram feitos cortes nos investimentos militares. “O fim da ditadura e a união dos países latinos fez com que houvesse enfoque em integração, com diminuição do investimento na área militar", explica.
Burocracia, crises financeiras e déficit fiscal também são entraves para maior disponibilidade de recursos. “A única forma dos militares receberem mais investimentos é se integrando à pesquisa acadêmica e às empresas, como ocorre nos países desenvolvidos", diz Fiani.
O general Walmir Almada Schneider Filho concorda com o professor. “No primeiro mundo, o povo tem a mentalidade de que defesa e desenvolvimento caminham juntos e complementam-se. Um impulsiona o outro. Nós não queremos chegar neste patamar [de país voltado para a guerra], mas criar uma mentalidade de defesa, para que o povo discuta o assunto", diz.
“Eu acho que a redução dos investimentos tem relação com o período militar e a própria mentalidade da população, que vê como melhor alternativa aplicar os recursos em outro setor fundamental, como saúde, educação, etc", acrescenta Schneider Filho.
"Não há um palmo sobre o território brasileiro que não esteja sob a responsabilidade de uma tropa do Exército. Somos a organização mais presente em todo o território e que tem meios de chegar o quanto antes em qualquer situação. Por isso, assumimos cada vez mais responsabilidades e temos que ter capacidade para atuar em situações de emergência”, diz o general José Fernando Yasbech, também do Estado-Maior do Exército.
Yasbech se refere aos múltiplos empregos do Exército em ações civis dentro do país, como as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como a Constituição determina o emprego militar em casos graves de segurança pública. Além disso, o militares são convocados para o apoio em caso de enchentes, abertura de estradas, construção de pontes, distribuição de ajuda humanitária, apoio em eleições, combate à dengue e à aftosa, entre outros.
Proteger
Em 2012, mais uma linha de atuação está sendo aberta: os militares serão responsáveis pela defesa e proteção de infraestruturas estratégicas do país, como hidrelétricas, usinas nucleares, indústrias essenciais e centros financeiros e de telecomunicações a partir da criação do projeto Proteger. O programa terá recursos na casa dos R$ 9,6 bilhões e reunirá órgãos públicos dos estados e informações necessárias para prevenir, conter ou reprimir ataques ou acidentes nesses locais.
São mais de seis mil infraestruturas estratégicas existentes no país, sendo que 364 estão entre as mais críticas, conforme levantamento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
"O trabalho será tanto no sentido de prevenir acidentes nessas estruturas como também de identificar riscos e, eventualmente, contê-los", diz o general José Fernando Yasbech, que responde pelo projeto.
O trabalho começará no Paraná, com a implementação de um centro de ação conjunta com polícia, Bombeiros e Defesa Civil para defender a Usina de Itaipu.
“O reaparelhamento das Forças Armadas vai além de apenas dizer que um país pacifista está tomando uma atitude de se tornar mais bélico. O emprego dos militares tem sido bem diferente nos últimos anos, seja em ações de defesa civil, de segurança pública, de apoio aos órgãos estaduais. E isso demanda alterações estruturais profundas na política, na mentalidade da população e em investimentos”, diz Iberê Pinheiro Filho, mestre em Relações Internacionais e estudioso da Estratégia Nacional de Defesa.
Procurado para comentar a atual situação do Exército, o ex-ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger, que escreveu o texto da Estratégia Nacional de Defesa, disse que se considerava "moralmente impedido de falar" devido à "relação íntima e especial com as ações e tarefas de que tratará a reportagem".
"Direi apenas o que escrevi na dedicatória de um livro que dei à biblioteca do Exército, por mãos do general que a comanda: o Exército brasileiro é a mais importante instituição do Brasil", afirmou Mangabeira Unger ao G1.
Já o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que também assinou a END em 2008, disse que não iria comentar a situação, pois não ocupa mais o cargo.
Fuente: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012 ... erais.html
Série de reportagens do G1 mostra situação de militares e riscos ao país.
Plano para reequipar tropas, assinado por Lula em 2008, pouco avançou.
Assinada em 2008, a Estratégia Nacional de Defesa (END) prevê o reaparelhamento das Forças Armadas do país em busca de desenvolvimento e projeção internacional, mirando a conquista de um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, poucas medidas previstas no decreto tiveram avanços desde então.
O Exército, que possui o maior efetivo entre as três Forças (são 203,4 mil militares), está em situação de sucateamento. Segundo relato de generais, há munição disponível para cerca de uma hora de guerra.
O G1 publica, ao longo da semana, uma série de reportagens sobre a situação do Exército brasileiro quatro anos após o decreto da END, assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes - da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.
O Exército usa o mesmo fuzil, o FAL, fabricado pela empresa brasileira Imbel, há mais de 45 anos. Por motivos estratégicos, os militares não divulgam o total de fuzis que possuem em seu estoque, mas mais de 120 mil unidades teriam mais de 30 anos de uso.
Carros, barcos e helicópteros são escassos nas bases militares. O índice de obsolescência dos meios de comunicações ultrapassa 92% - sendo que mais de 87% dos equipamentos nem pode mais ser usado, segundo documento do Exército ao qual o G1 teve acesso. Até o início de 2012, as fardas dos soldados recrutas eram importadas da China e desbotavam após poucas lavadas.
A Estratégia Nacional de Defesa elencou entre os pontos-chave a proteção da Amazônia, o controle das fronteiras e o reaparelhamento da tropa, com o objetivo de obter mobilidade e rapidez na resposta a qualquer risco. Defesa cibernética e recuperação da artilharia antiaérea também estão entre os fatores de preocupação.
Um centro de defesa contra ataques virtuais começou a ser instalado pelo Exército em 2010, em Brasília, mas ainda é enxuto e não conseguiu impedir ataques a uma série de páginas do governo durante a Rio+20, em junho deste ano.
O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), iniciativa que busca vigiar mais de 17 mil quilômetros de divisas com 10 países, começará a ser implantado ainda em 2012, com um teste na fronteira do Mato Grosso do Sul com Paraguai e Bolívia.
Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, do Estado-Maior do Exército, a Força criou 245 projetos para tentar atingir os objetivos da Estratégia Nacional de Defesa. Ele afirma que os recursos, porém, chegam aos poucos.
Nos últimos 10 anos, a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) investido em defesa gira em torno de 1,5%, segundo números do Ministério da Defesa - em 2011, o valor foi de R$ 61,787 bilhões. Durante a crise econômica, entre 2003 e 2004, o índice chegou a 1,43%. O maior percentual foi registrado em 2009, quando 1,62% do PIB foram destinados para o setor.
Em 2012, o Exército receberá cerca de R$ 28,018 bilhões, mas 90% serão destinados ao pagamento de pessoal. Desde 2004, varia entre 9% e 10% o montante disponível para custos operacionais e investimentos.
A ideia do ministro da Defesa, Celso Amorim, é elevar gradativamente os gastos com defesa para a média dos demais países dos Brics (Rússia, Índia e China), que é de 2,4%. Segundo afirmou em audiência no Senado, o objetivo é fazer o Brasil ter maior peso no cenário internacional.
“Nós perdemos nossa capacidade operacional, sabemos dessa defasagem. A obsolescência é grande. Por isso, um dos nossos projetos busca a recuperação da capacidade operacional. Até 2015, devemos receber R$ 10 bilhões só para isso”, afirma o general Schneider Filho, responsável pelos estudos da END no Estado-Maior do Exército.
Falta munição
Dois generais da alta cúpula, que passaram para a reserva recentemente, afirmaram ao G1 que o Brasil não tem condições de reagir a uma guerra. “Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate”, diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
“A quantidade de munição que temos sempre foi a mínima. Ela quase não existe, principalmente para pistolas e fuzis. Nossa artilharia, carros de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de 70, 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaça. Mas se ela surgir, não vai dar tempo de atingir a capacidade para reagir”, alerta o general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.
“Nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo de munição para a instrução. Os sistemas de guerra eletrônica (rádio, internet e celular), a artilharia e os blindados são de geração tecnológica superada. Mais de 120 mil fuzis têm mais de 30 anos de uso. Não há recursos de custeio suficientes”, diz Santa Rosa. Ele deixou o Exército em fevereiro de 2010, demitido por Lula após chamar a Comissão da Verdade, que investiga casos de desaparecidos políticos na Ditadura, de “comissão da calúnia”.
Segundo o Livro Branco, documento que reúne dados sobre a defesa nacional, o Exército possui 71.791 veículos blindados, a maioria deles comprados há mais de 30 anos. Apenas um é do modelo novo, o Guarani, entregue em 2012 e que ainda está em avaliação. Um contrato inicial de R$ 41 milhões foi fechado para a aquisição dos primeiros 16 novos carros de combate. No último dia 7, um novo contrato foi assinado para a aquisição de outras 86 viaturas Guarani, ao custo de R$ 240 milhões.
"Nenhuma nação pode abrir mão de ter um Exército forte, que se prepara intensivamente para algo que espera que nunca ocorra. A população tem que entender que é preciso ter essa capacidade ociosa, sempre, para estar pronto para dar uma resposta se um dia for necessário", defende o general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército.
Riscos e ameaças
Para saber quais equipamentos, tecnologias e armas precisam ser compradas e que outras mudanças são necessárias, o Exército criou o Grupo Lins, que reúne uma equipe para prever cenários de conflitos ou crises - internos ou externos - em que a sociedade e os políticos possam exigir a atuação dos militares até 2030.
O objetivo é antever problemas, sejam econômicos, sociais, de segurança pública ou de calamidade, e saber quais treinamentos devem ser dados aos soldados até lá.
Nesses cenários, a Amazônia e as fronteiras estão entre as maiores preocupações. O texto revisado da Estratégia Nacional de Defesa, entregue pelo governo ao Congresso Nacional em 17 de julho, destaca "a ameaça de forças militares muito superiores na região amazônica”.
Para impedir qualquer ataque, o Exército prepara o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que, através de um conjunto de sensores, radares e câmeras, permitirá a visualização de tudo o que ocorre nas fronteiras em tempo real. Os equipamentos facilitarão a repressão ao tráfico de drogas e armas, ao contrabando e aos crimes ambientais. A previsão é de que o sistema esteja totalmente operando em 2024.
O alto valor que o governo pretende passar para o Sisfron - R$ 12 bilhões até 2030 – movimentou o mercado nacional e fez com que empresas se unissem buscando soluções para vencer a licitação em andamento. Entre as interessadas estão Odebrecht, Andrade Gutierrez e Embraer, que fizeram parcerias com grandes indústrias do setor.
Para o historiador e criador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Geraldo Cavanhari, o Exército está em transformação e precisa se adequar para os inimigos do futuro. “O inimigo, seja interno ou externo, agora está extremamente bem armado. Por enquanto, não temos ameaças explícitas, mas temos que cuidar da nossa casa e estar preparados para responder, caso seja necessário”.
O general da reserva Carlos Alberto Pinto Silva diz que o problema continua sendo o orçamento. "Um coronel argentino me disse que eles aprenderam na guerra nas Malvinas que, se não existe a capacidade mínima de responder, não dá tempo para adquirir. Não adianta chorar depois”, afirma.
Mudança de percepção
Estudioso da área, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ronaldo Fiani entende que a abertura democrática e a criação do Mercosul provocaram mudanças na forma da população conceber a proteção do país, Consequentemente, foram feitos cortes nos investimentos militares. “O fim da ditadura e a união dos países latinos fez com que houvesse enfoque em integração, com diminuição do investimento na área militar", explica.
Burocracia, crises financeiras e déficit fiscal também são entraves para maior disponibilidade de recursos. “A única forma dos militares receberem mais investimentos é se integrando à pesquisa acadêmica e às empresas, como ocorre nos países desenvolvidos", diz Fiani.
O general Walmir Almada Schneider Filho concorda com o professor. “No primeiro mundo, o povo tem a mentalidade de que defesa e desenvolvimento caminham juntos e complementam-se. Um impulsiona o outro. Nós não queremos chegar neste patamar [de país voltado para a guerra], mas criar uma mentalidade de defesa, para que o povo discuta o assunto", diz.
“Eu acho que a redução dos investimentos tem relação com o período militar e a própria mentalidade da população, que vê como melhor alternativa aplicar os recursos em outro setor fundamental, como saúde, educação, etc", acrescenta Schneider Filho.
"Não há um palmo sobre o território brasileiro que não esteja sob a responsabilidade de uma tropa do Exército. Somos a organização mais presente em todo o território e que tem meios de chegar o quanto antes em qualquer situação. Por isso, assumimos cada vez mais responsabilidades e temos que ter capacidade para atuar em situações de emergência”, diz o general José Fernando Yasbech, também do Estado-Maior do Exército.
Yasbech se refere aos múltiplos empregos do Exército em ações civis dentro do país, como as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como a Constituição determina o emprego militar em casos graves de segurança pública. Além disso, o militares são convocados para o apoio em caso de enchentes, abertura de estradas, construção de pontes, distribuição de ajuda humanitária, apoio em eleições, combate à dengue e à aftosa, entre outros.
Proteger
Em 2012, mais uma linha de atuação está sendo aberta: os militares serão responsáveis pela defesa e proteção de infraestruturas estratégicas do país, como hidrelétricas, usinas nucleares, indústrias essenciais e centros financeiros e de telecomunicações a partir da criação do projeto Proteger. O programa terá recursos na casa dos R$ 9,6 bilhões e reunirá órgãos públicos dos estados e informações necessárias para prevenir, conter ou reprimir ataques ou acidentes nesses locais.
São mais de seis mil infraestruturas estratégicas existentes no país, sendo que 364 estão entre as mais críticas, conforme levantamento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
"O trabalho será tanto no sentido de prevenir acidentes nessas estruturas como também de identificar riscos e, eventualmente, contê-los", diz o general José Fernando Yasbech, que responde pelo projeto.
O trabalho começará no Paraná, com a implementação de um centro de ação conjunta com polícia, Bombeiros e Defesa Civil para defender a Usina de Itaipu.
“O reaparelhamento das Forças Armadas vai além de apenas dizer que um país pacifista está tomando uma atitude de se tornar mais bélico. O emprego dos militares tem sido bem diferente nos últimos anos, seja em ações de defesa civil, de segurança pública, de apoio aos órgãos estaduais. E isso demanda alterações estruturais profundas na política, na mentalidade da população e em investimentos”, diz Iberê Pinheiro Filho, mestre em Relações Internacionais e estudioso da Estratégia Nacional de Defesa.
Procurado para comentar a atual situação do Exército, o ex-ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger, que escreveu o texto da Estratégia Nacional de Defesa, disse que se considerava "moralmente impedido de falar" devido à "relação íntima e especial com as ações e tarefas de que tratará a reportagem".
"Direi apenas o que escrevi na dedicatória de um livro que dei à biblioteca do Exército, por mãos do general que a comanda: o Exército brasileiro é a mais importante instituição do Brasil", afirmou Mangabeira Unger ao G1.
Já o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que também assinou a END em 2008, disse que não iria comentar a situação, pois não ocupa mais o cargo.
Fuente: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012 ... erais.html
Si vis pacem, para bellum
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Exército Brasileiro
Declaracion de impacto para la grande midia, quien acompaña asuntosde defensa del pais saber que por un lado no somos tontos en creer que esta todo bien, pero tambien no es tan sinistro así, como se dice por aqui, está lejos de ser una cama de rosas, pero quien no llora no mamar.
De la miesma serie de reportajes sobre el EB:
Recuperação da capacidade operacional custará R$ 11 bilhões até 2022. Exército tem 7 grandes projetos para superar atual quadro de defasagem.
Diante do atual quadro de defasagem, o Exército brasileiro criou plano para total recuperação e modernização de equipamentos e tecnologias em 10 anos, ao custo de R$ 11 bilhões. “O ano de 2022 é considerado um marco temporal para nós. Pretendemos que o processo de recuperação termine até lá”, afirma o general Walmir Almada Schneider Filho, que coordena os estudos no alto comando da Força, em Brasília.
Para atender aos principais pontos de preocupação elencados pela Estratégia Nacional de Defesa, publicado em 2008, os militares criaram sete grandes projetos: o sistema de monitoramento das fronteiras, a proteção de estruturas estratégicas, a defesa cibernética, a recuperação da capacidade operacional, a defesa antiaérea, o sistema de lançamento de foguetes e mísseis e a substituição dos antigos blindados pelo novo – o Guarani.
Veja abaixo os principais pontos da Estratégia Nacional de Defesa (END) que estão sendo desenvolvidos pelo Exército:
1- Recuperação da capacidade operacional
Propõe que seja comprado um novo fuzil funcional, o IA2, produzido pela empresa brasileira Imbel, que está sendo testado por unidades nas fronteiras.
Prevê a modernização de helicópteros e de blindados já existentes, além da aquisição de embarcações, munições, armamentos e equipamentos.
Barcos blindados já estão sendo comprados da Colômbia para patrulhar a Amazônia.
2- Defesa cibernética
O Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), criado em Brasília há dois anos, receberá em 2012 mais de R$ 120 milhões em recursos.
3- Proteger
O plano para proteção de infraestruturas estratégicas de serviços, comunicações, transportes e economia deve ser concluído em 2013. Segundo o Exército, 90% das estruturas estratégicas do país estão em terra, sendo responsáveis por 96% do PIB brasileiro. Militares do Paraná receberão novos equipamentos para proteger a Usina de Itaipu. Também serão levadas para a região da usina as primeiras unidades do novo blindado – o Guarani.
4- Sisfron
O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras pretende monitorar e vigiar as divisas do país em tempo real, além de garantir resposta rápida para qualquer risco. Está atualmente em fase de licitação para a instalação de um piloto, em Mato Grosso do Sul, que será baseado na 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Dourados. O custo total estimado do projeto é de R$ 12 bilhões até 2030.
5- Amazônia
Possui hoje 21 unidades de atuação nas fronteiras do país. A intenção é que outros 28 pelotões sejam construídos até 2030 e que as bases já existentes tenham melhorias em infraestrutura, saneamento e rede de energia, para que os militares possam morar com os familiares. Até o fim de 2012, chegam a Manaus oito novos helicópteros.
6- Defesa antiaérea
Projeto que pretende atualizar o sistema de artilharia está em fase de definição de tecnologia para divulgação às empresas interessadas em participar da licitação. As unidades deverão ser equipadas com modernos meios, sensores e mísseis. O custo deve ficar entre R$ 859,4 milhões e R$ 2 bilhões.
7- Sistema de foguetes Astros II
Busca que o Exército tenha apoio de fogo de elevada capacidade, através do desenvolvimento de um míssil com alcance de até 300 km. Está em fase de acerto de contrato com a Avibras Indústria Aeroespacial e tem prazo médio de cinco anos para entrar em operação.
8- Guarani
Plano quer dotar o Exército de uma nova família de blindados, o Guarani, com mais tecnologia e resistência. A previsão é de que, em 20 anos, sejam comprados 2.040 blindados. O primeiro deles foi entregue em junho. [y más 15 de pre serie y otros 86 contratados para entregarse hasta finales de 2013 comenzos de 2014]
9- Terrorismo
O Exército possui um único destacamento, localizado em Goiânia, treinado para ações contra o terrorismo. A quantidade de equipamentos para detecção e contenção de armas químicas, nucleares, radiológicas e explosivos também é limitada. Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, do Estado-Maior do Exército, estão sendo adquiridos novos materiais para unidades em Goiás e no Rio de Janeiro.
10- Missões de paz
Um centro de preparação das tropas para missões de paz foi criado no Rio de Janeiro para treinamento conjunto com a Marinha e a Aeronáutica. O Exército possui, atualmente, militares em 11 operações de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo a maior delas no Haiti, onde estão 1.900 soldados. Cinco oficiais fazem parte da missão de observadores do cessar-fogo na Síria.
11- Ações subsidiárias
Os militares brasileiros têm atuado cada vez em ações civis, no apoio em enchentes, em calamidades públicas, no combate à dengue e à febre aftosa. Segundo o Exército, “a demanda dos órgãos da administração pública aumentou”, em especial para logística – transporte, alojamento, segurança e comunicações – e para campanhas de vacinação e sanitárias. “O Exército tem a obrigação de executar estas atividades quando houver interesse nacional”, disse, em nota, a Força.
link para la noticia completa: http://planobrasil.com/2012/08/em-trans ... m-10-anos/
Los grifos representan materiales y planes ya contratados u con presupuesto estabelecido.
sds.
De la miesma serie de reportajes sobre el EB:
Recuperação da capacidade operacional custará R$ 11 bilhões até 2022. Exército tem 7 grandes projetos para superar atual quadro de defasagem.
Diante do atual quadro de defasagem, o Exército brasileiro criou plano para total recuperação e modernização de equipamentos e tecnologias em 10 anos, ao custo de R$ 11 bilhões. “O ano de 2022 é considerado um marco temporal para nós. Pretendemos que o processo de recuperação termine até lá”, afirma o general Walmir Almada Schneider Filho, que coordena os estudos no alto comando da Força, em Brasília.
Para atender aos principais pontos de preocupação elencados pela Estratégia Nacional de Defesa, publicado em 2008, os militares criaram sete grandes projetos: o sistema de monitoramento das fronteiras, a proteção de estruturas estratégicas, a defesa cibernética, a recuperação da capacidade operacional, a defesa antiaérea, o sistema de lançamento de foguetes e mísseis e a substituição dos antigos blindados pelo novo – o Guarani.
Veja abaixo os principais pontos da Estratégia Nacional de Defesa (END) que estão sendo desenvolvidos pelo Exército:
1- Recuperação da capacidade operacional
Propõe que seja comprado um novo fuzil funcional, o IA2, produzido pela empresa brasileira Imbel, que está sendo testado por unidades nas fronteiras.
Prevê a modernização de helicópteros e de blindados já existentes, além da aquisição de embarcações, munições, armamentos e equipamentos.
Barcos blindados já estão sendo comprados da Colômbia para patrulhar a Amazônia.
2- Defesa cibernética
O Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), criado em Brasília há dois anos, receberá em 2012 mais de R$ 120 milhões em recursos.
3- Proteger
O plano para proteção de infraestruturas estratégicas de serviços, comunicações, transportes e economia deve ser concluído em 2013. Segundo o Exército, 90% das estruturas estratégicas do país estão em terra, sendo responsáveis por 96% do PIB brasileiro. Militares do Paraná receberão novos equipamentos para proteger a Usina de Itaipu. Também serão levadas para a região da usina as primeiras unidades do novo blindado – o Guarani.
4- Sisfron
O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras pretende monitorar e vigiar as divisas do país em tempo real, além de garantir resposta rápida para qualquer risco. Está atualmente em fase de licitação para a instalação de um piloto, em Mato Grosso do Sul, que será baseado na 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Dourados. O custo total estimado do projeto é de R$ 12 bilhões até 2030.
5- Amazônia
Possui hoje 21 unidades de atuação nas fronteiras do país. A intenção é que outros 28 pelotões sejam construídos até 2030 e que as bases já existentes tenham melhorias em infraestrutura, saneamento e rede de energia, para que os militares possam morar com os familiares. Até o fim de 2012, chegam a Manaus oito novos helicópteros.
6- Defesa antiaérea
Projeto que pretende atualizar o sistema de artilharia está em fase de definição de tecnologia para divulgação às empresas interessadas em participar da licitação. As unidades deverão ser equipadas com modernos meios, sensores e mísseis. O custo deve ficar entre R$ 859,4 milhões e R$ 2 bilhões.
7- Sistema de foguetes Astros II
Busca que o Exército tenha apoio de fogo de elevada capacidade, através do desenvolvimento de um míssil com alcance de até 300 km. Está em fase de acerto de contrato com a Avibras Indústria Aeroespacial e tem prazo médio de cinco anos para entrar em operação.
8- Guarani
Plano quer dotar o Exército de uma nova família de blindados, o Guarani, com mais tecnologia e resistência. A previsão é de que, em 20 anos, sejam comprados 2.040 blindados. O primeiro deles foi entregue em junho. [y más 15 de pre serie y otros 86 contratados para entregarse hasta finales de 2013 comenzos de 2014]
9- Terrorismo
O Exército possui um único destacamento, localizado em Goiânia, treinado para ações contra o terrorismo. A quantidade de equipamentos para detecção e contenção de armas químicas, nucleares, radiológicas e explosivos também é limitada. Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, do Estado-Maior do Exército, estão sendo adquiridos novos materiais para unidades em Goiás e no Rio de Janeiro.
10- Missões de paz
Um centro de preparação das tropas para missões de paz foi criado no Rio de Janeiro para treinamento conjunto com a Marinha e a Aeronáutica. O Exército possui, atualmente, militares em 11 operações de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo a maior delas no Haiti, onde estão 1.900 soldados. Cinco oficiais fazem parte da missão de observadores do cessar-fogo na Síria.
11- Ações subsidiárias
Os militares brasileiros têm atuado cada vez em ações civis, no apoio em enchentes, em calamidades públicas, no combate à dengue e à febre aftosa. Segundo o Exército, “a demanda dos órgãos da administração pública aumentou”, em especial para logística – transporte, alojamento, segurança e comunicações – e para campanhas de vacinação e sanitárias. “O Exército tem a obrigação de executar estas atividades quando houver interesse nacional”, disse, em nota, a Força.
link para la noticia completa: http://planobrasil.com/2012/08/em-trans ... m-10-anos/
Los grifos representan materiales y planes ya contratados u con presupuesto estabelecido.
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Última edición por OliverBR el 22 Ago 2012, 00:28, editado 1 vez en total.
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Equipos adquiridos por el EB, en la muestra BID de la industria de defensa de Brasil:
http://planobrasil.com/wp-content/uploa ... _762_2.jpg
Fuzil IA2 de 7,62 mm
http://planobrasil.com/wp-content/uploa ... _III_2.jpg
ASTROS MKIII
http://www.forte.jor.br/wp-content/uplo ... 80x386.jpg
Caminhones diversos
fuentes: Forte y Plano Brasil
sds.
http://planobrasil.com/wp-content/uploa ... _762_2.jpg
Fuzil IA2 de 7,62 mm
http://planobrasil.com/wp-content/uploa ... _III_2.jpg
ASTROS MKIII
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Caminhones diversos
fuentes: Forte y Plano Brasil
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Última edición por OliverBR el 26 Oct 2012, 22:44, editado 1 vez en total.
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Governo Federal abre crédito para aquisição de viaturas e produtos de defesa para o Exército
O crédito extraordinário aberto ... de 1.327 milhões de reais, atende aos projetos estratégicos Recuperação da Capacidade Operacional, Sistema ASTROS 2020 e Família de Blindados Médios de Rodas Guarani.
Deste total, 996 milhões foram destinados à aquisição de 2.000 (duas mil) viaturas de cinco toneladas e cerca de 1200 (mil e duzentas) viaturas de tonelagens diversas;
166 milhões de reais serão utilizados na pesquisa do míssil tático de 300 km e na pesquisa do foguete guiado;
na modernização de viaturas do Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes (6º GLMF) e na aquisição de novas viaturas para o sistema ASTROS, a fim de se constituir um novo GLMF em Formosa (GO);
164 milhões de reais na compra de 48 (quarenta e oito) VBTP GUARANI.
http://www.forte.jor.br/2012/08/20/gove ... -exercito/
O crédito extraordinário aberto ... de 1.327 milhões de reais, atende aos projetos estratégicos Recuperação da Capacidade Operacional, Sistema ASTROS 2020 e Família de Blindados Médios de Rodas Guarani.
Deste total, 996 milhões foram destinados à aquisição de 2.000 (duas mil) viaturas de cinco toneladas e cerca de 1200 (mil e duzentas) viaturas de tonelagens diversas;
166 milhões de reais serão utilizados na pesquisa do míssil tático de 300 km e na pesquisa do foguete guiado;
na modernização de viaturas do Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes (6º GLMF) e na aquisição de novas viaturas para o sistema ASTROS, a fim de se constituir um novo GLMF em Formosa (GO);
164 milhões de reais na compra de 48 (quarenta e oito) VBTP GUARANI.
http://www.forte.jor.br/2012/08/20/gove ... -exercito/
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Indigenas ayudan Exército a defender la frontera de Brasil
Situado en la frontera entre Brasil y Colombia, el Pelotón Especial Fronteriza de San Joaquín es la base militar más remota de la Amazonia brasileña.
Sus trincheras y casas de madera se separan de una aldea india Kuripaco por una valla y una pista de aterrizaje de 1.200 metros, raramente utilizados por la FAB.
...
Los indígenas representan actualmente alrededor del 70% de los 1.400 soldados de la Infantería de la Selva, 2 ª Brigada, que agrupa a siete bases avanzadas en las fronteras con Colombia y Venezuela, además de un complejo militar en la ciudad más grande en el extremo norte de la Amazonia: São Gabriel da Cachoeira , 38 mil habitantes.
...
São Joaquín, una de las siete bases avanzadas, se encuentra a 326 km de São Gabriel da Cachoeira y 90 kms de la localidad colombiana de Mitú, ambos atrapados en la selva ecuatorial.
Estas distancias son aún mayores si se tiene en cuenta que el desplazamiento en la región se lleva a cabo principalmente por los ríos, porque no hay caminos y no puede caminar largas distancias a través de la selva cerrada.
fuente: Estadão
sds.
Situado en la frontera entre Brasil y Colombia, el Pelotón Especial Fronteriza de San Joaquín es la base militar más remota de la Amazonia brasileña.
Sus trincheras y casas de madera se separan de una aldea india Kuripaco por una valla y una pista de aterrizaje de 1.200 metros, raramente utilizados por la FAB.
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Los indígenas representan actualmente alrededor del 70% de los 1.400 soldados de la Infantería de la Selva, 2 ª Brigada, que agrupa a siete bases avanzadas en las fronteras con Colombia y Venezuela, además de un complejo militar en la ciudad más grande en el extremo norte de la Amazonia: São Gabriel da Cachoeira , 38 mil habitantes.
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São Joaquín, una de las siete bases avanzadas, se encuentra a 326 km de São Gabriel da Cachoeira y 90 kms de la localidad colombiana de Mitú, ambos atrapados en la selva ecuatorial.
Estas distancias son aún mayores si se tiene en cuenta que el desplazamiento en la región se lleva a cabo principalmente por los ríos, porque no hay caminos y no puede caminar largas distancias a través de la selva cerrada.
fuente: Estadão
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Última edición por OliverBR el 22 Ago 2012, 01:06, editado 1 vez en total.
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Exército Brasileiro escolhe consórcio formado pela Savis e Orbisat para o Sisfron
O consórcio Tepro, formado por Savis Tecnologia e Sistemas S/A e OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A, empresas controladas pela Embraer Defesa e Segurança, foi o único escolhido pelo Exército Brasileiro para a próxima fase do processo de seleção do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON).
A etapa seguinte será a negociação do contrato.
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... o-Sisfron-
Concepto del Sisfron.
sds.
O consórcio Tepro, formado por Savis Tecnologia e Sistemas S/A e OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A, empresas controladas pela Embraer Defesa e Segurança, foi o único escolhido pelo Exército Brasileiro para a próxima fase do processo de seleção do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON).
A etapa seguinte será a negociação do contrato.
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... o-Sisfron-
Concepto del Sisfron.
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Operação BOCOJÁ
Adestrar os Esquadrões de Cavalaria Mecanizados
http://www.tecnodefesa.com.br/materia.p ... 4fe6acaa42
Adestrar os Esquadrões de Cavalaria Mecanizados
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El ministro Amorin visita Santa Maria:
"O objetivo da viagem foi conhecer in loco alguns dos projetos destinados a modernizar equipamentos e sistemas em uso no Exército e na Aeronáutica, além de dimensionar, presencialmente, o notável aparato militar disponível na região.
Na guarnição de Santa Maria estão localizados o comando da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), a Base Aérea local (BASM) e um número expressivo de organizações militares do Exército, que compõem um dos maiores efetivos militares do país.
Cerca de 17.500 homens da força terrestre integram a 3ª DE, além dos 1.600 efetivos da Força Aérea Brasileira (FAB) que atuam na BASM."
noticia: http://www.forte.jor.br/2012/10/26/proj ... a-no-pais/
http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... ro-da-3-DE
"O objetivo da viagem foi conhecer in loco alguns dos projetos destinados a modernizar equipamentos e sistemas em uso no Exército e na Aeronáutica, além de dimensionar, presencialmente, o notável aparato militar disponível na região.
Na guarnição de Santa Maria estão localizados o comando da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), a Base Aérea local (BASM) e um número expressivo de organizações militares do Exército, que compõem um dos maiores efetivos militares do país.
Cerca de 17.500 homens da força terrestre integram a 3ª DE, além dos 1.600 efetivos da Força Aérea Brasileira (FAB) que atuam na BASM."
noticia: http://www.forte.jor.br/2012/10/26/proj ... a-no-pais/
http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... ro-da-3-DE
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Primero Pantera K-2 modernizado del EB:
...el helicóptero que acaba de comenzar las pruebas de vuelo es el primero de un total de 34 unidades para ser actualizado.
Ellos recibirán un nuevo cableado, nuevo capó, pantalla integrada VEMD una cabina de cristal nuevo, nuevo piloto automático de cuatro ejes, el nuevo motor Arriel 2C2CG 40% más potentes, entrada de aire y radiador de mayor tamaño y una caja de transmisión principal completamente modernizado.
También tendrá nuevo radar meteorológico y altímetros, radio de navegación y las comunicaciones modernas, y un rotor de cola nueva, aumentando el rendimiento y la seguridad.
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... ios-em-voo
sds.
...el helicóptero que acaba de comenzar las pruebas de vuelo es el primero de un total de 34 unidades para ser actualizado.
Ellos recibirán un nuevo cableado, nuevo capó, pantalla integrada VEMD una cabina de cristal nuevo, nuevo piloto automático de cuatro ejes, el nuevo motor Arriel 2C2CG 40% más potentes, entrada de aire y radiador de mayor tamaño y una caja de transmisión principal completamente modernizado.
También tendrá nuevo radar meteorológico y altímetros, radio de navegación y las comunicaciones modernas, y un rotor de cola nueva, aumentando el rendimiento y la seguridad.
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... ios-em-voo
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Equipamentos para detectar material radioativo são testados nas fronteiras do Brasil
Uma operação das Forças Armadas brasileiras nas fronteiras com o Peru e a Bolívia nas últimas duas semanas serviu para testar novos equipamentos de detecção de material radioativo, além dos novos aviões não tripulados, informou em 24 de outubro o Ministério da Defesa.
...
Participou da operação o Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear do Exército, que patrulhou os rios do Pantanal, uma gigantesca área inundável com valiosa biodiversidade, no estado de Mato Grosso do Sul (centro-oeste do Brasil).
“O objetivo da operação foi testar os novos equipamentos de detecção de material radioativo nas embarcações que navegam nessa região”, informou o ministério.
http://www.defesanet.com.br/fronteiras/ ... -do-Brasil
Video del 1°Pel DQBN
[youtube]hYXgMTqPwhw[/youtube]
Uma operação das Forças Armadas brasileiras nas fronteiras com o Peru e a Bolívia nas últimas duas semanas serviu para testar novos equipamentos de detecção de material radioativo, além dos novos aviões não tripulados, informou em 24 de outubro o Ministério da Defesa.
...
Participou da operação o Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear do Exército, que patrulhou os rios do Pantanal, uma gigantesca área inundável com valiosa biodiversidade, no estado de Mato Grosso do Sul (centro-oeste do Brasil).
“O objetivo da operação foi testar os novos equipamentos de detecção de material radioativo nas embarcações que navegam nessa região”, informou o ministério.
http://www.defesanet.com.br/fronteiras/ ... -do-Brasil
Video del 1°Pel DQBN
[youtube]hYXgMTqPwhw[/youtube]
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