El portaviones de Brasil A-12 São Paulo (archivo)
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- Teniente Coronel
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El portaviones de Brasil A-12 São Paulo (archivo)
Esta es la primera parte de este tema, ya archivada.
Se postea en la continuación del tema, que se encuentra en el siguiente enlace:
http://www.militar.org.ua/foro/el-porta ... 29537.html
Administración
**************************************
Leiam este incrivel texto, retirado de: http://www.areamilitar.net/opiniao/br_A ... &pa=Brasil
[...]"Chegado ao fim dos anos 90, e o ano de 2001, já com 56 anos de idade, o Minas Gerais ainda viu no seu convés, aquilo que foi uma novidade para a marinha brasileira, a incorporação, pela primeira vez, de aeronaves de combate a jacto A-4 Skyhawk da Marinha do Brasil com capacidade para operar a partir da sua única catapulta. Porém, e embora o seu estado geral fosse ainda relativamente aceitável, a velocidade máxima do Minas Gerais (24 nós) não era adequada para um porta-aviões que pretendia passar a utilizar aeronaves como o Skyhawk.
Cerca de um ano antes, o Brasil e a França tinham chegado a acordo para transferir para o Brasil o porta-aviões Foch, da classe Clemanceau, que a França desactivou após a entrada ao serviço do seu novo porta-aviões nuclear "Charles De Gaulle". Esta transferência acabou "matando" o Minas Gerais e selando o seu destino.
O "novo" porta-aviões da marinha do Brasil
Em 15 de Novembro de 2000 foi efectuada a transferência para o Brasil do porta-aviões Foch.
O Foch, na marinha francesa, pode-se dizer que teve uma vida muito menos cansativa que o seu irmão mais velho, o Clemanceau. Na prática, com o objectivo de reduzir custos, a marinha francesa tinha aproveitado o Foch para utilização na maior parte do tempo como Porta-helicopteros, tendo por isso as suas duas catapultas Mitchel Brown, muito menos utilização que as do Clemanceau..
Convés de vôo do A-12 São Paulo
Também as exigências operacionais de um navio que opera essencialmente helicopteros são menores, por não ter a bordo (por não ser necessário) toda a tripulação e meios necessários para operar aeronaves de asa fixa. Todos estes factores acabam concorrendo para preservar o navio.
Assim, a aquisição do novo porta-aviões parece ser do ponto de vista da marinha brasileira, uma compra interessante, ainda mais porque o custo, que rondou na altura os 12 milhões de dolares, foi realmente extremamente convidativo, por um navio que ainda pode ter um muito consideravel valor militar.
Diferenças
O novo porta-aviões, registado com o numero A-12 e baptizado de São Paulo é um navio com características diferentes do anterior Minas Gerais.
A começar pelo tamanho, e pelo deslocamento, que é cerca de 50% maior, e pela capacidade de tansporte de aeronaves, que é igualmente superior. O São Paulo, conta com duas catapultas para o lançamento de aeronaves, contra uma apenas no Minas gerais. O "novo" porta-aviões, ao serviço da marinha francesa, poderia operar até quarenta aeronaves, contra oito aviões e oito helicópteros no porta-aviões anterior.
Imagem de transição. O São Paulo e o Minas Gerais navegando juntos.
Uma análise tão distânciada quanto possível, diz que a marinha do Brasil, parece ter delineado planos, no fim dos anos 90, que incluindo ou não a aquisição do A-12 São Paulo, pareciam implicar alguma alteração na visão estratégica que o país tem para a sua marinha de guerra, e especialmente para a força que se constitui à volta do seu único porta-aviões.
A França, transferiu para o Brasil o FOCH, mas não transferiu, naturalmente nenhuma das aeronaves que utilizava, e cabe portanto ao Brasil, entrar na operação de orta-aviões de ataque convencionais, sem ter experiência anterior na operação deste tipo de navios.
De facto, a Argentina, que utilizou um porta-aviões do tamanho do antigo Minas Gerais, mas que o utilizou como porta-aviões de ataque, equipado com aeronaves de asa fixa (Skyhawk e Super Etendard) tinha mais experiência que o Brasil na utilização deste tipo de equipamento.
De entre as questões que se levantam, à marinha brasileira podemos destacar algumas:
Que tipo de aeronaves vai a marinha utilizar e qual a sua função?
Que sistemas de defesa devem estar presentes no São Paulo para o transformar num navio com valor militar e alguma capacidade de defesa?
Que sistemas electrónicos e de defesa deve o São Paulo dispor no futuro?
A primeira questão, parece estar já préviamente respondida, pois, antes mesmo de adquirir o São Paulo, a marinha brasileira tinha adquirido um lote de cerca de duas dezenas de aeronaves Skyhawk-II compradas ao Koweit, e as quais tinham um reduzido numero de horas de utilização e tinham sido utilizadas no clima seco do deserto, o que implica menor desgaste.
No entanto, os Skyhawk do Koweit, embora perfeitamente adaptáveis para a operação a partir de um porta-aviões, são aeronaves relativamente ultrapassadas. Trata-se de aviões de ataque, que dispõem de capacidade para atacar navios com bombas, mais ou menos como o fizeram há mais de 20 anos os argentinos contra as forças britânicas nas Falkland. Os Skyhawk não têm qualquer capacidade de utilizar armamento inteligente, e o seu radar é um simples radar de navegação.
O Brasil, parece ter adquirido os Skyhawk, unica e exclusivamente para criar a sua aviação naval de asa fixa, dado não ser credível que nos dias de hoje, uma marinha considere a possibilidade de operar numa situação real, uma aeronave relativamente desfasada, ainda que em muito bom estado de conservação.
Portanto, ou a marinha do Brasil, efectua uma modernização do Skyhawk, a qual deverá imploicar a adição de um radar que permita ao Skyhawk efectuar missões de patrulha e defesa, ou então será necessário utilizar outra aeronave.
Que aviões podem ser utilizados a partir do São Paulo?
Vought F-8E Crusader: O avião de superioridade aérea da marinha francesa, substituido pelo Rafale
Esta questão, é a mesma que a marinha da França começou por colocar e que levou essa marinha a retirar o Foch de serviço. Ou seja, o problema é bicudo. O principal avião de combate ar-ar que os franceses utilizavam no Foch, era o já vetusto F-8E Crusader. A aeronave tinha uma velocidade máxima de cerca de 1600 Km/h e um peso, que lhe permitia operar a partir das catapultas do Foch ou do Clemanceau, mas mesmo o F-8, precisou de uma versão especial, para poder aterrar nos porta-aviões franceses, exactamente por causa das dimensões destes. A França, efectuou testes com o F-18 em 1988 a partir do Foch (futuro São Paulo) mas o F-18 demonstrou também ser demasiado grande para operar a partir deste tipo de porta-aviões. A França, acabou por optar pelo Rafalle, mas mesmo essa aeronave, que chegou a efectuar testes no Foch, está ligeiramente acima da capacidade das catapultas do navio.[...]
[...] Voltar à página anterior (parte II)
Os sistemas de defesa e as armas do São Paulo
A França vendeu ao Brasil o São Paulo com nenhum tipo de arma. Compete assim à marinha brasileira equipar o São Paulo de forma a transformar o porta-aviões num navio com o valor militar que decorre da operação de aeronaves armadas de combate (Skyhawk) mas também com armas que permitam a sua defesa, nomeadamente contra ataques aéreos.
O São Paulo, estava inicialmente equipado (aquando do seu lançamento) com oito canhões Creusot-Loire de 100mm, mas durante os anos 80, os navios foram alterados para receber misseis anti-aéreos Crotale.naval, juntamente com o pequeno sistema de misseis anti-aéreos Matra SADRAL (misseis Mistral). os misseis Crotale(EDIR), tinham emprego multiplo e capacidade para engajarem misseis anti-navio.Os sistemas SADRAL (lançadores sextuplos) tinham uma missão complementar e um alcance ligeiramente inferior.
Neste momento no entanto, para considerar a integração do São Paulo na esquadra brasileira, e para manter o São Paulo ao nível do que se espera venha a ser o padrão, já definido pelo programa ModFrag das fragatas da classe Niteroi, os sistemas de armas que fazem mais sentido no São Paulo parecem ser aqueles que já estão instalados nas Niteroi.
Logo, a solução mais lógica, sería a instalação de dois lançadores octuplos Albatros equipados com o missil ASPIDE-2000 (um em cada bordo do navio), bem assim como dois ou quatro canhões anti-aéreos Bofors Trinity, que têm na marinha do Brasil a função de Sistema de Armas de Defesa Aproximada ou (Close In Weapon System) CIWS.
Estes dois tipos de arma, permitiriam ao navio uma maior capacidade de defesa contra ataques aéreos, e contra ataques provenientes de mísseis anti-navio do tipo do Exocet ou do Harpoon.
Finalmente, e para que este tipo de armamento possa ser utilizado, será necessário substituir os directores de tiro DRBC-32B, por exemplo pelo mesmo equipamento que está utilizado a bordo das fragatas Niterói, o ALENIA RNT-30X.
Os restantes radares, de navegação e os radares 3D DRBI-10 de altimetria para controlo de trafego aéreo, continuam, pelo menos em principio a ter capacidade para fazer aquilo que foram pensados, ou seja, pesquisar a área em torno do São Paulo e gerir e apoiar a aproximação e gestão do trafego de aeronaves em volta do porta-aviões.
A integração destes sistemas onde for possivel, com o sistema de combate que já estava instalado a bordo do Minas Gerais, terá que ser feita de uma forma ou de outra. Ou com o recurso aos actuais radares de pesquisa aérea, ou se necessário, recorrendo a um novo radar de pesquisa aérea.
--------------------------------------------------------------------------------
A título de conclusão, o São Paulo ainda pode vir a ser um equipamento com elevado valor militar, nomeadamente no cenário da América Latina. A utilização deste navio, juntamente com fragatas da classe Niteroi, e submarinos, permite a constituição de um grupo de combate com capacidade acima do que quer que seja que qualquer país a sul do equador lhe pode opor. No entanto, essas alterações, modernizações e adições não podem esperar muito mais tempo, sob pena de o são Paulo se transformar num elefante branco, por razões politicas.
Também é necessário admitir, por óbvio, que o São Paulo, com a actual estrutura e sem alterações radicais, nunca estará à altura de marinhas do hemisfério norte, mesmo possuindo um navio almirante ocm o tamanho e capacidade do A-12, porque este está equipado com equipamentos que não são de primeira linha.
A possibilidade de alterações politicas a nivel governamental alterarem o posicionamento estratégico da marinha brasileira, pode no entanto ser mais debilitante para o São Paulo que qualquer falta de verbas.
Aguardemos portanto serenamente os desenvolvimentos que seguramente virão.
(c) areamilitar.net 2005 "
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http://www.militar.org.ua/foro/el-porta ... 29537.html
Administración
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Leiam este incrivel texto, retirado de: http://www.areamilitar.net/opiniao/br_A ... &pa=Brasil
[...]"Chegado ao fim dos anos 90, e o ano de 2001, já com 56 anos de idade, o Minas Gerais ainda viu no seu convés, aquilo que foi uma novidade para a marinha brasileira, a incorporação, pela primeira vez, de aeronaves de combate a jacto A-4 Skyhawk da Marinha do Brasil com capacidade para operar a partir da sua única catapulta. Porém, e embora o seu estado geral fosse ainda relativamente aceitável, a velocidade máxima do Minas Gerais (24 nós) não era adequada para um porta-aviões que pretendia passar a utilizar aeronaves como o Skyhawk.
Cerca de um ano antes, o Brasil e a França tinham chegado a acordo para transferir para o Brasil o porta-aviões Foch, da classe Clemanceau, que a França desactivou após a entrada ao serviço do seu novo porta-aviões nuclear "Charles De Gaulle". Esta transferência acabou "matando" o Minas Gerais e selando o seu destino.
O "novo" porta-aviões da marinha do Brasil
Em 15 de Novembro de 2000 foi efectuada a transferência para o Brasil do porta-aviões Foch.
O Foch, na marinha francesa, pode-se dizer que teve uma vida muito menos cansativa que o seu irmão mais velho, o Clemanceau. Na prática, com o objectivo de reduzir custos, a marinha francesa tinha aproveitado o Foch para utilização na maior parte do tempo como Porta-helicopteros, tendo por isso as suas duas catapultas Mitchel Brown, muito menos utilização que as do Clemanceau..
Convés de vôo do A-12 São Paulo
Também as exigências operacionais de um navio que opera essencialmente helicopteros são menores, por não ter a bordo (por não ser necessário) toda a tripulação e meios necessários para operar aeronaves de asa fixa. Todos estes factores acabam concorrendo para preservar o navio.
Assim, a aquisição do novo porta-aviões parece ser do ponto de vista da marinha brasileira, uma compra interessante, ainda mais porque o custo, que rondou na altura os 12 milhões de dolares, foi realmente extremamente convidativo, por um navio que ainda pode ter um muito consideravel valor militar.
Diferenças
O novo porta-aviões, registado com o numero A-12 e baptizado de São Paulo é um navio com características diferentes do anterior Minas Gerais.
A começar pelo tamanho, e pelo deslocamento, que é cerca de 50% maior, e pela capacidade de tansporte de aeronaves, que é igualmente superior. O São Paulo, conta com duas catapultas para o lançamento de aeronaves, contra uma apenas no Minas gerais. O "novo" porta-aviões, ao serviço da marinha francesa, poderia operar até quarenta aeronaves, contra oito aviões e oito helicópteros no porta-aviões anterior.
Imagem de transição. O São Paulo e o Minas Gerais navegando juntos.
Uma análise tão distânciada quanto possível, diz que a marinha do Brasil, parece ter delineado planos, no fim dos anos 90, que incluindo ou não a aquisição do A-12 São Paulo, pareciam implicar alguma alteração na visão estratégica que o país tem para a sua marinha de guerra, e especialmente para a força que se constitui à volta do seu único porta-aviões.
A França, transferiu para o Brasil o FOCH, mas não transferiu, naturalmente nenhuma das aeronaves que utilizava, e cabe portanto ao Brasil, entrar na operação de orta-aviões de ataque convencionais, sem ter experiência anterior na operação deste tipo de navios.
De facto, a Argentina, que utilizou um porta-aviões do tamanho do antigo Minas Gerais, mas que o utilizou como porta-aviões de ataque, equipado com aeronaves de asa fixa (Skyhawk e Super Etendard) tinha mais experiência que o Brasil na utilização deste tipo de equipamento.
De entre as questões que se levantam, à marinha brasileira podemos destacar algumas:
Que tipo de aeronaves vai a marinha utilizar e qual a sua função?
Que sistemas de defesa devem estar presentes no São Paulo para o transformar num navio com valor militar e alguma capacidade de defesa?
Que sistemas electrónicos e de defesa deve o São Paulo dispor no futuro?
A primeira questão, parece estar já préviamente respondida, pois, antes mesmo de adquirir o São Paulo, a marinha brasileira tinha adquirido um lote de cerca de duas dezenas de aeronaves Skyhawk-II compradas ao Koweit, e as quais tinham um reduzido numero de horas de utilização e tinham sido utilizadas no clima seco do deserto, o que implica menor desgaste.
No entanto, os Skyhawk do Koweit, embora perfeitamente adaptáveis para a operação a partir de um porta-aviões, são aeronaves relativamente ultrapassadas. Trata-se de aviões de ataque, que dispõem de capacidade para atacar navios com bombas, mais ou menos como o fizeram há mais de 20 anos os argentinos contra as forças britânicas nas Falkland. Os Skyhawk não têm qualquer capacidade de utilizar armamento inteligente, e o seu radar é um simples radar de navegação.
O Brasil, parece ter adquirido os Skyhawk, unica e exclusivamente para criar a sua aviação naval de asa fixa, dado não ser credível que nos dias de hoje, uma marinha considere a possibilidade de operar numa situação real, uma aeronave relativamente desfasada, ainda que em muito bom estado de conservação.
Portanto, ou a marinha do Brasil, efectua uma modernização do Skyhawk, a qual deverá imploicar a adição de um radar que permita ao Skyhawk efectuar missões de patrulha e defesa, ou então será necessário utilizar outra aeronave.
Que aviões podem ser utilizados a partir do São Paulo?
Vought F-8E Crusader: O avião de superioridade aérea da marinha francesa, substituido pelo Rafale
Esta questão, é a mesma que a marinha da França começou por colocar e que levou essa marinha a retirar o Foch de serviço. Ou seja, o problema é bicudo. O principal avião de combate ar-ar que os franceses utilizavam no Foch, era o já vetusto F-8E Crusader. A aeronave tinha uma velocidade máxima de cerca de 1600 Km/h e um peso, que lhe permitia operar a partir das catapultas do Foch ou do Clemanceau, mas mesmo o F-8, precisou de uma versão especial, para poder aterrar nos porta-aviões franceses, exactamente por causa das dimensões destes. A França, efectuou testes com o F-18 em 1988 a partir do Foch (futuro São Paulo) mas o F-18 demonstrou também ser demasiado grande para operar a partir deste tipo de porta-aviões. A França, acabou por optar pelo Rafalle, mas mesmo essa aeronave, que chegou a efectuar testes no Foch, está ligeiramente acima da capacidade das catapultas do navio.[...]
[...] Voltar à página anterior (parte II)
Os sistemas de defesa e as armas do São Paulo
A França vendeu ao Brasil o São Paulo com nenhum tipo de arma. Compete assim à marinha brasileira equipar o São Paulo de forma a transformar o porta-aviões num navio com o valor militar que decorre da operação de aeronaves armadas de combate (Skyhawk) mas também com armas que permitam a sua defesa, nomeadamente contra ataques aéreos.
O São Paulo, estava inicialmente equipado (aquando do seu lançamento) com oito canhões Creusot-Loire de 100mm, mas durante os anos 80, os navios foram alterados para receber misseis anti-aéreos Crotale.naval, juntamente com o pequeno sistema de misseis anti-aéreos Matra SADRAL (misseis Mistral). os misseis Crotale(EDIR), tinham emprego multiplo e capacidade para engajarem misseis anti-navio.Os sistemas SADRAL (lançadores sextuplos) tinham uma missão complementar e um alcance ligeiramente inferior.
Neste momento no entanto, para considerar a integração do São Paulo na esquadra brasileira, e para manter o São Paulo ao nível do que se espera venha a ser o padrão, já definido pelo programa ModFrag das fragatas da classe Niteroi, os sistemas de armas que fazem mais sentido no São Paulo parecem ser aqueles que já estão instalados nas Niteroi.
Logo, a solução mais lógica, sería a instalação de dois lançadores octuplos Albatros equipados com o missil ASPIDE-2000 (um em cada bordo do navio), bem assim como dois ou quatro canhões anti-aéreos Bofors Trinity, que têm na marinha do Brasil a função de Sistema de Armas de Defesa Aproximada ou (Close In Weapon System) CIWS.
Estes dois tipos de arma, permitiriam ao navio uma maior capacidade de defesa contra ataques aéreos, e contra ataques provenientes de mísseis anti-navio do tipo do Exocet ou do Harpoon.
Finalmente, e para que este tipo de armamento possa ser utilizado, será necessário substituir os directores de tiro DRBC-32B, por exemplo pelo mesmo equipamento que está utilizado a bordo das fragatas Niterói, o ALENIA RNT-30X.
Os restantes radares, de navegação e os radares 3D DRBI-10 de altimetria para controlo de trafego aéreo, continuam, pelo menos em principio a ter capacidade para fazer aquilo que foram pensados, ou seja, pesquisar a área em torno do São Paulo e gerir e apoiar a aproximação e gestão do trafego de aeronaves em volta do porta-aviões.
A integração destes sistemas onde for possivel, com o sistema de combate que já estava instalado a bordo do Minas Gerais, terá que ser feita de uma forma ou de outra. Ou com o recurso aos actuais radares de pesquisa aérea, ou se necessário, recorrendo a um novo radar de pesquisa aérea.
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A título de conclusão, o São Paulo ainda pode vir a ser um equipamento com elevado valor militar, nomeadamente no cenário da América Latina. A utilização deste navio, juntamente com fragatas da classe Niteroi, e submarinos, permite a constituição de um grupo de combate com capacidade acima do que quer que seja que qualquer país a sul do equador lhe pode opor. No entanto, essas alterações, modernizações e adições não podem esperar muito mais tempo, sob pena de o são Paulo se transformar num elefante branco, por razões politicas.
Também é necessário admitir, por óbvio, que o São Paulo, com a actual estrutura e sem alterações radicais, nunca estará à altura de marinhas do hemisfério norte, mesmo possuindo um navio almirante ocm o tamanho e capacidade do A-12, porque este está equipado com equipamentos que não são de primeira linha.
A possibilidade de alterações politicas a nivel governamental alterarem o posicionamento estratégico da marinha brasileira, pode no entanto ser mais debilitante para o São Paulo que qualquer falta de verbas.
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- Teniente Coronel
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- Registrado: 06 Feb 2007, 19:25
- Ubicación: BRICS
http://www.defesabr.com/Mb/AF-1_Dupla_A-12.jpg
http://www.defesabr.com/Mb/SeaKing_A-12.jpg
FONTE: Serviço de Relações Públicas da Marinha
http://www.defesabr.com/Mb/A12_AMRJ_%28 ... lha%29.jpg
(foto Luiz Padilha)
PALAVRAS DO PRESIDENTE BRASILEIRO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
"Mais do que qualquer outro setor, vocês estão precisando de ajuda para reparar muitas coisas.
Nosso governo tem o compromisso de elaborar
um grande plano para que a gente possa
reequipar as nossas Forças Armadas
e recuperar praticamente 15
anos perdidos no nosso país."
EDITADO POR EL MODERADOR
http://www.defesabr.com/Mb/SeaKing_A-12.jpg
FONTE: Serviço de Relações Públicas da Marinha
http://www.defesabr.com/Mb/A12_AMRJ_%28 ... lha%29.jpg
(foto Luiz Padilha)
PALAVRAS DO PRESIDENTE BRASILEIRO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
"Mais do que qualquer outro setor, vocês estão precisando de ajuda para reparar muitas coisas.
Nosso governo tem o compromisso de elaborar
um grande plano para que a gente possa
reequipar as nossas Forças Armadas
e recuperar praticamente 15
anos perdidos no nosso país."
EDITADO POR EL MODERADOR
Mod.5 escribió:Estimados foristas:
Se les recuerda otra vez que solamente se permiten imágenes hospedadas en sitios remotos, como por ejemplo enlaceno.
www.enlaceno.us
De otro modo el foro se recarga, se hace lento y con frecuencia incómodo de usar para aquellos miembros que no gozan de servicio de banda ancha.
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- Teniente Coronel
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Desculpeme moderador.
Dos ARGENTINOS en lo A-12
http://www.saorbats.com.ar/GaleriaSaorb ... 20S-2T.jpg
http://www.saorbats.com.ar/GaleriaSaorb ... A_JPG.html
Y LO A-12 POR ENTERO
http://www.saorbats.com.ar/GaleriaSaorb ... 0_JPG.html
Dos ARGENTINOS en lo A-12
http://www.saorbats.com.ar/GaleriaSaorb ... 20S-2T.jpg
http://www.saorbats.com.ar/GaleriaSaorb ... A_JPG.html
Y LO A-12 POR ENTERO
http://www.saorbats.com.ar/GaleriaSaorb ... 0_JPG.html
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- Teniente Coronel
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- Ubicación: BRICS
A MB pretende comprar helicópteros S-70 configurados para guerra anti-submarina a um custo total de US$300 milhões incluindo peças de reposição, apoio técnico, treinamento. Os S-70 devem substituir os Sea King configurados para guerra anti-submarina.
Buena noticia para el A-12 y esta compra ya fue aprobada por lo congresso de EE.UU.
Buena noticia para el A-12 y esta compra ya fue aprobada por lo congresso de EE.UU.
AD ASTRA PER ASPERA
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- Cabo Primero
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- Teniente Primero
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- Teniente Coronel
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Vasili escribió:Saludos Camarada Brazil..¿hay alguna opcion para remplazar a los A-4 del Sao Paulo?
Quanto a naves nuevas, el A-12 esta siendo ?"Arrumado" y su pista de pouso fue trocada. Especulase que la MB decidira por lo mismo modelo de la FAB (Lo mas provavel el Dassault Rafale.
Mas ha opciones de modernizaccion como los F-5BR de Brasil.
Salu2
AD ASTRA PER ASPERA
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Millán-Astray escribió:Brasil escribió:Millán-Astray escribió:¿De cuántos A-4 dispone actualmente la Marina Brasileña? ¿16?
Un saludo desde el otro lado del charco compañero
Son 23 A-4
Muchas gracias Brasil, creí que eran algunos menos
Mas atualmente existem apenas 2 A-4 ( 1 monoplace e 1 biplace )operacionais!
A situação da aviação naval brasileira é deplorável...
Abraços!
"VER OS OLHOS DO INIMIGO É IMPORTANTE,
PORÉM DEVEMOS ESTAR PREPARADOS
PARA FAZÊ-LOS FECHAREM-SE."
PORÉM DEVEMOS ESTAR PREPARADOS
PARA FAZÊ-LOS FECHAREM-SE."
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- Teniente Coronel
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Lucho_Pistolas escribió:Solo 2 Unidades operacionales...
como paso eso???... disminuir de 23 a 2 es bastante la aviacion embarcada esta a mando de la marinha o de la FAB???
Ya que si se quedan sin ala embarcada mejor vendan el PA...
O AF-1 está subordinado ao comando Aeronaval ( Marinha ).
Nunca houveram 23 operacionais. Foram comprados 23 A-4 do Kwait, 5 foram canibalizados restando apenas 18 na linha de vôo.
Desses 18 apenas 2 estão em condições de vôo atualmente, fato lamentável.
"VER OS OLHOS DO INIMIGO É IMPORTANTE,
PORÉM DEVEMOS ESTAR PREPARADOS
PARA FAZÊ-LOS FECHAREM-SE."
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