Brigadas Internacionales

La Guerra de 1936-1939. La República Española, el Ejército Popular y el Nacional. Francisco Franco. España en la Segunda Guerra Mundial. La División Azul.
jgarcue
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Mensaje por jgarcue »

Yo creo que las BI no tuvieron un gran valor militar a lo largo de la guerra. Sí es cierto que fueron de gran ayuda para frenar la primera ofensiva sobre Madrid, pero casi mas valor moral que militar. Creo que se ha magnificado en demasía su importancia, olvidando en muchos casos que a los pocos meses de su crración, muchas de esas brigadas no eran mas que batallones de internacionales completados con gran número de españoles. Solo hay que pensar la poca "resistencia" que puso la República a su desaparición. Probablemente si su valor militar hubiera sido determinante, nunca se hubieran "disuelto".


Ggeppeto
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Mensaje por Ggeppeto »

Practicamente lo unico interesante que hicieron los brigadistas de la internacional comunista fue parar el avance sobre Madrid y con eso reconducir la guerra,que se convirtio en una larga sangria
El resto de su actuacion fue meramente de propaganda politica
Pegaron tiros,recibieron muchos mas y han quedado como algo folclorico que utiliza Zapatero de cara a la galeria
Pasea viejitos por los campos españoles,los invita a paella y los saca en los periodicos para reforzar su postura revisionista


Krivoshein
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Mensaje por Krivoshein »

Yo creo que las BI no tuvieron un gran valor militar a lo largo de la guerra. Sí es cierto que fueron de gran ayuda para frenar la primera ofensiva sobre Madrid, pero casi mas valor moral que militar. Creo que se ha magnificado en demasía su importancia, olvidando en muchos casos que a los pocos meses de su crración, muchas de esas brigadas no eran mas que batallones de internacionales completados con gran número de españoles. Solo hay que pensar la poca "resistencia" que puso la República a su desaparición. Probablemente si su valor militar hubiera sido determinante, nunca se hubieran "disuelto".


Concuerdo con esa visión. Especialmente en lo que dice del valor moral de los brigadistas. Especialmente en Madrid, donde muchos de ellos sirvieron, más como "modelo" o "profesor", para algunas milicias...

Con respecto a su disolución yo tengo en cuenta dos aspectos, que me parecen esenciales:

1. La mayor parte de sus elementos más valiosos estaban ya enterrados en suelo español (o purgados en La Casa).
2. El gobierno del Doctor Negrín, viendo que la guerra estaba muy inclinada del bando nacional, intentó la retirada de no sólo los internacionales que luchaban por la República, sino también de los internacionales que luchaban por los alzados (alemanes, italianos, portugueses, irlandeses...), con la esperanza de reequilibrar la contienda.

Pegaron tiros,recibieron muchos mas y han quedado como algo folclorico que utiliza Zapatero de cara a la galeria
Pasea viejitos por los campos españoles,los invita a paella y los saca en los periodicos para reforzar su postura revisionista


Ggeppeto, no meta al señor Zapatero en esto, que él no estaba en esa época. Ya sabemos su opinión sobre el Presidente del Gobierno. Yo, que no comparto su visión política, tampoco estoy especialmente satisfecho de su actuación, pero no viene a cuento incluírle en este hilo.

Por cierto, con respecto a los "homenajes" si se le puede llamar así a "eso" que dice usted, lo del paseíto y la paella. En el 96, con motivo del 60 aniversario, con el PP en el poder, poco más se hizo que eso. Y dudo que a ese partido le interesase "remover a los muertos".

Sigamos con el tema...


jgarcue
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Mensaje por jgarcue »

Si, pero piensa que cuando se produja la retirada de las Brigadas Internacionales, la mayoría de sus efectivos ya eran españoles. Por eso digo que no se puso mucha resistencia, porque realmente la mayor parte de los brigadistas se quedó en suelo español, porque eran españoles. Estoy de acuerdo en que fué un intento mas de la propaganda republicana para, o internacionalizar el conflicto, o forzar una retirada de alemanes e italianos especialemente.


martelo79
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Mensaje por martelo79 »

Una entrevista a un ex-Viriato que ingresó más tarde en la División Azul:

Portugueses na Divisão Azul
traduzido por PTNS da versão espanhola em 250º Spanische


Os Viriatos Portugueses da Divisão Azul

Cada dia que passa acreditamos que tudo isto já foi falado, tratado ou visto e que não há nada por descobrir. Tal não corresponde à realidade, em especial as questões históricas, uma vez que o tempo apaga tudo, algumas vezes com a ajuda do homem, por vezes intencionalmente por acreditar que um acontecimento não tem alguma importância, outras vezes por pura negligência.
Escreveu-se, ou tentou-se, sobre o tema da Divisão Azul em mais de 300 Livros, muitos deles publicados no estrangeiro, centenas de artigos à memória de ex-divisionários, portanto através destes depoimentos todos, em nenhum é mencionada a participação de portugueses voluntários na Divisão Azul. Pelas contribuições encontradas, eram antigos combatentes, voluntários, da Espanha nacional que participaram na cruzada de 1936-1939, eram combatentes activos anti-bolcheviques que não quiseram perder a retribuição da visita feita a Espanha pela Rússia Soviética, querendo assim acompanhar os seus camaradas espanhóis na luta contra um inimigo comum.

Em ambos os casos provinham da Legião estrangeira Espanhola, a contribuição que nos deu a conhecer estes factos, sob o ponto de vista, ainda fresco, deve-se a declarações proferidas numa entrevista, executadas no mesmo ano, 1942, a João Rodrigues Júnior, um voluntário Português. Esta entrevista foi executado pela revista Portuguesa AESFERA, a 23 de Agosto de 1942 (esta revista, apesar de Portugal ser um país de influencia anglofila, a citada publicação tinha um carácter totalmente pró Nacional-Socialista, editada periodicamente, com reportagens muito boas, sobre a Guerra mundial e com secções, muito culturais, sobre os diferentes países do Eixo, entre eles a Espanha. O seu ultimo número, dava os pesamos, ao povo alemão pela morte do Fuhrer, Adolf Hitler, e encerrou a 8 de Maio de 1945, após o comité Aliado proceder ao apreendimento de bens de pessoas e empresas ligadas ao Eixo), na entrevista citada, que se transcreve a seguir, cita a existência de outros voluntários Portugueses que caíram nas garras Russas.

REGRESSO DA FRENTE DE LENINGRADO

Um legionário Português do Terceiro Reich que esteve na Divisão Azul:

Este rapaz, moreno e frágil, de 26 anos, que temos aqui connosco, tem muito que nos dizer.

Chama-se João Rodrigues Júnior e nasceu em Mafra. É pintor da construção civil, depois de ter cumprido o serviço militar, partiu para Espanha, onde havia começado a guerra Civil, e se ofereceu, para a Legião Estrangeira, no ano de 1936. Depois de se ter alistado, partiu para Melillla, para receber instrução de Legionário e foi incorporado, combateu na terrível luta de Teruel, com temperaturas muito abaixo de zero, e também na batalha do Ebro e Catalunha. Foi ferido várias vezes e uma delas deixou-o cego durante algum tempo.

O seu contrato com a Legião foi por cinco anos e estava a terminar. Podia renova-lo ou sair, mas…

-Foi então que começou a guerra contra Rússia. E eu, devido aos anos de guerra na Espanha, sabia o que eram os bolcheviques e os seus ideais sobre a pátria, e decidi continuar a minha vida de legionário, lutando contra eles. Quando em Espanha abriram as inscrições para a campanha na Rússia, ofereci-me.

Na Divisão Azul havia mais legionários Portugueses?

- Sim, uns quinze. Julgo que fui o único que sobreviveu.

Na divisão houve muitas baixas?

- Umas sei mil, mas a verdade é que a maioria foi devido ao frio. Imagine o que é lutar com 35,5 graus abaixo de zero!

João Rodrigues, explique-nos a sua vida em Berlim. Vê-se que pertenceu à divisão Espanhola, que na cruzada contra a Rússia comunista tinha o número 250, e também teve, ferido, num hospital de campanha, Alemão.

- Quando a Divisão Azul atravessava a França, o comboio foi atacado por muitos aviões ingleses que não nos acertaram. E quando passamos na parte Francesa não ocupada, um grande grupo, incluindo algumas mulheres, insultou-nos e tentou roubar o comboio. Depois de chegarmos à Alemanha, fomos para a frente de Leninegrado, onde estivemos quase um ano sob o comando de um grande militar: o Major Ramirez de Cartagena. Combatíamos sem parar e com alguma violência. Mas o nosso pior inimigo era o frio - tanto era que algumas vezes tínhamos que lutar só com uma camisa, debaixo de temperaturas inimagináveis, os casacos que nos haviam dado pareciam pedras.

O que pensa da organização da campanha na Rússia, no que toca a cuidados com os combatentes?

- Sobre isso, como em tudo o resto, eu que estive na guerra de Espanha posso dizer que era fantástica. Os alemães organizavam tudo de forma admirável, comida, munições, transportes, assistência a feridos, etc.

E os Russos?

- Os seus ataques eram constantes e muito violentos. Mas "aquilo" é totalmente diferente do que se passa no nosso lado. Atacam sempre muitos, muitas vezes com mulheres, velhos e crianças muito pequenas, e também morreram muitos, porque não utilizavam a nossa táctica de caminhar com alguma distância uns dos outros, em grupos pequenos. Aqueles que nós vimos, não eram bons militares, pois não tinham preparação nem organização militar. Posso dizer que independentemente de muitos que passaram para o nosso lado, muitas divisões Russas foram feitas prisioneiras por grupos nossos muito mais pequenos, como aconteceu no sector do rio Volchov, onde a desproporção entre vencedores e vencidos foi impressionante.

E que ideia lhe deixaram os russos?

- Horrível. Roupas más, fome, sujos. As mulheres, na sua maioria eram miseráveis. Sem qualquer charme, sem sapatos, muitas usavam "serapilheira" atada aos pés!...

Bom exemplo dos resultados de um estado comunista!

- É verdade. O que era bom seria que fossem lá comprová-lo, os que querem saber o que é o comunismo.


http://www.causanacional.net/index.php?itemid=156


martelo79
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Mensaje por martelo79 »

Y también había una Fuerza Aérea de los Viriatos:

http://img146.enlaceno.us/my.php?imag ... elavb9.jpg


danicelada
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Mensaje por danicelada »

De hecho cuando las brigadas internacionales se retiraron el contingente del CTV tambien se vio reducido.
Aunque hasta el final de la guerra mantuvo un contingente de un CE. Que además estaba muy motorizado.

En las BI hubo mucha propaganda pero tambien le supusieron a la república que le llegara gente disciplinada y en bastantes casos con experiencia previa de combate.


jandres
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Israel

Mensaje por jandres »

Suiza rehabilitará a los brigadistas que lucharon en la Guerra Civil española
Fueron condenados a prisión por haber formado parte de las Brigadas Internacionales a pesar de que Suiza era un país neutral
AFP 15/04/2008

Suiza deberá rehabilitar a los soldados helvéticos que fueron condenados por haber formado parte de las Brigadas Internacionales que lucharon del lado republicano durante la Guerra Civil española (1936-1939), según ha decidido hoy por unanimidad la comisión parlamentaria de asuntos jurídicos. Los combatientes suizos fueron acusados de haber participado en el conflicto pese a la neutralidad de su país.

Cerca de 800 soldaos suizos lucharon en las Brigadas Internacionales que combatieron contra la tropas franquistas, de los cuales, alrededor de 170 perdieron la vida. Muchos de los supervivientes fueron condenados a varios meses de prisión a su retorno por haber servido en un país extranjero. Al menos diez de los condenados se encuentran aún con vida.

El Parlamento suizo ya ha rehabilitado a las personas condenadas por haber ayudado a las víctimas del nazismo pero aún no ha tomado ninguna iniciativa con los condenados por haber sido miembros de la resistencia contra nazis y fascistas.


Saludos


Voltaren!, Voltaren!!...a por ellos!! ..oe!!...a por ellos oe!!.

Uy!!..ya no, ahora no hay que subirles el sueldo
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Victor1905
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Mensaje por Victor1905 »

Yo creo que fue una unidad valiente de idealistas pero que lamentablemente no tenían la formación militar que les requería el caso.


desdelejos
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Mensaje por desdelejos »

Yo pienso que las actuación de las Brigadas Internacionales en España, fue negativo para nuestro país. Según mis estudios sobre el tema, la guerra pudo haber sido más corta, si no hubiera sido por la colaboración internacional en ambos bandos.
Estas intervenciones produjeron más muertos y más destrucción. Y de intervenir en esta guerra ejércitos extranjeros, lo deberían de haber hecho para intentan pacificar, buscar soluciones y minimizar daños.
Hay autores que opinan que la II Guerra Mundial se inició en España, ya que fue la lucha del fascismo contra el comunismo. A un bando le apoyó el fascismo Europeo, y al otro el Comunismo Ruso.


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benidorm
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Mensaje por benidorm »

tercioidiaquez escribió:Se me olvidaba añadir, que muchos historiadores extranjeros, obvian también el hecho, que gran parte de las BB.II. estaban formadas por españoles.


Efectivamente, pero las unidades españolas que se encuadraron el las Brigadas Internacionales, fueron a causa de las bajas sufridas en las mismas, ya que no quedaban extranjeros para completar las divisiones, al principio, todos eran extranjeros que fueron formados en los campos de adiestramiento militar de Albacete. Un saludo.


Tercio viejo de España
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Mensaje por Tercio viejo de España »

Aparte de la propaganda nada de nada


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Loïc
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Mensaje por Loïc »

:news: eco al mensaje del 15 de abril publicado por Jandres
SUIZA aproba la rehabilitacion de los 800 Brigadistas Helvéticos
pero no aun de los que lucharon en la Resistencia Francesa

Suiza se dispone a saldar una deuda pendiente
Un reconocimiento esperado desde hace 70 años Este martes, la cámara baja del Parlamento votó por la rehabilitación de los suizos que lucharon con las Brigadas Internacionales contra el fascismo en España y que a su regreso a Suiza fueron condenados.
El Consejo Nacional respaldó el reconocimiento de esos combatientes por 130 votos contra 23. Sólo la derechista UDC negó su apoyo. La iniciativa parlamentaria aún debe pasar por la cámara alta en la sesión de primavera.

El Gobierno respalda ese reconocimiento. Historiadores y grupos de interesados lo aplauden y esperan que Suiza salde por fin sus deudas con quienes defendieron en el campo de batalla una república democráticamente legitimada.

"La anulación colectiva de las condenas es un procedimiento muy sencillo porque sólo atañe a las personas que, en su día, se vieron afectadas por esas sanciones. La rehabilitación general y abstracta es una medida suficiente para los descendientes porque saben ahora que están suprimidas las condenas", declara a swissinfo Ralph Hug de la asociación IG Spanienfreiwillige.

La agrupación que defiende los intereses de los voluntarios suizos en la Guerra Civil española, los denominados Spanienkämpfer o 'combatientes de España' como se les designa en la Suiza germano-parlante, se muestra satisfecha con el proceso de rehabilitación, aunque esperaba que el Estado fuera un poco más lejos y contribuyera algo más a la concienciación de la memoria histórica, un aspecto no contemplado por el proyecto de ley.

Ralph Hug confía en que la ley se apruebe en marzo de 2009. Según este periodista y biógrafo de Walter Wagner —uno de los ya fallecidos voluntarios suizos que defendieron la II República Española—, la aprobación de la ley de rehabilitación supondría para los descendientes un "gran alivio". Se les quitaría a esas familias "un peso de encima porque han vivido de cerca las discriminaciones y las desventajas que sufrieron los combatientes después de la condena y durante la Guerra Fría".

Ralph Hug, periodista (Gentileza Hug)Una rehabilitación tardía
La rehabilitación de los brigadistas suizos llega tarde señala Hug: "Suiza tiene una posición singular en el contexto internacional, ya que la rehabilitación o amnistía llegó mucho antes en otros países, en ocasiones incluso poco después del regreso de los brigadistas. En este sentido, Suiza ha tenido durante décadas una gran deuda."

Es una opinión que comparte el historiador y experto Mauro Cerutti, de la Universidad de Ginebra: "Muchos de los milicianos de las Brigadas Internacionales fueron exiliados de dictaduras, en particular, antifascistas alemanes e italianos. Su situación era muy distinta porque fue gente que se exilió de sistemas dictatoriales", explica.

"En Suiza, en cambio, reinaba la democracia. Y a pesar de ello, los voluntarios suizos fueron perseguidos severamente por el Estado democrático. Me parece bien, por tanto, que la democracia suiza salde por fin sus deudas y rehabilite a sus voluntarios."

El profesor de Historia Contemporánea también se refiere a lo mucho que ha tardado este reconocimiento, lo que "siempre me ha chocado mucho", subraya. "Suiza, a pesar de ser un estado democrático, ha perseguido y condenado a esos voluntarios de la manera más sistemática y severa."

« Si es que existe una página de la Historia donde Suiza se ha distinguido es por su participación importante con más de 800 voluntarios. »

Mauro Cerutti, historiador "Es el momento de reconocer el valor de este gesto"
El hecho que el Gobierno haya respaldado la iniciativa parlamentaria se debe, en gran parte, a la insistencia del diputado socialista y sindicalista Paul Rechsteiner. Para el catedrático Mauro Cerutti, la aprobación de esta ley tendría, sobre todo, un valor moral y simbólico.

"La rehabilitación es puramente simbólica. Hubo más de 400 voluntarios que fueron condenados por la justicia militar. Y la mitad también fue privada de sus derechos cívicos. Ya no es posible deshacer lo hecho. No hubo indemnizaciones", explica.

"Con esta rehabilitación se reconoce que el combate de los voluntarios suizos tenía su valor, porque han luchado contra la amenaza del fascismo, que en cierto modo también afectaba a Suiza. Se trataba de acudir en ayuda de un régimen legítimamente instituido, elegido por el pueblo español."

Las investigaciones históricas sobre los hechos han demostrado que, pese a que los brigadistas fueron organizados principalmente por el Partido Comunista y la Comintern, los voluntarios se fueron a España por decisión propia y motivos personales, advierte Cerutti. "Es verdad que hubo entre los voluntarios gente desempleada. No obstante, para una decisión tan dura se requería un acto de valentía", agrega.

En su opinión, la rehabilitación representará "un reconocimiento objetivo de la valentía de estos voluntarios que partieron a defender una república legítima atacada por militares nacionalistas apoyados por las fuerzas del Eje."

Mauro Cerutti, historiador (atistoria.ch)Los límites de la rehabilitación
La rehabilitación promovida por el proyecto de ley sólo se refiere a los combatientes que lucharon en el frente republicano; no incluye, sin embargo, a los suizos que lucharon en la Resistencia Francesa.

"Hubo actos de gran valentía por parte de los combatientes de las fuerzas francesas libres de De Gaulle", anota Cerutti. "En mi opinión, hay cierto paralelismo, se podría por tanto muy bien extender la rehabilitación a los suizos implicados en la Resistencia Francesa. No veo ninguna razón para hacer una distinción".

Proporcionalmente, la suiza fue una de las participaciones más importantes. "Es el momento de reconocer el valor de este gesto, que décadas atrás fue negado y castigado. Estoy muy contento, pese al hecho que sólo se trata de un reconocimiento moral y simbólico", puntualiza el historiador.

"España tiene que enfrentarse al pasado dictatorial"
El trabajo de rememoración de la historia reciente es una tarea que incumbe tanto a la sociedad civil como al Estado. Últimamente, se han multiplicado los esfuerzos para la recuperación de la memoria por parte de asociaciones civiles. Los deudos de los brigadistas suizos siguen con gran atención el debate actual en España sobre la exhumación de las víctimas del franquismo enterradas en fosas comunes.

Según Ralph Hug, es un proceso al que España tiene que enfrentarse "también en el sentido de la rememoración histórica del pasado dictatorial". Califica de valientes las iniciativas que las asociaciones civiles para la memoria histórica han logrado a veces incluso contra la voluntad de las autoridades judiciales.

Hug juzga que el Estado español ya no puede permitirse el lujo de silenciar el pasado, sino que tiene que emprender pasos concretos para la recuperación de la memoria. Y concluye: "Creemos que se trata de un proceso irrevocable a pesar del debate sobre la competencia de los tribunales que se está cuestionando actualmente. Es una cuestión que España en todo caso tendrá que solucionar."

swissinfo, Antonio Suárez Varela

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Tercio viejo de España
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Mensaje por Tercio viejo de España »

desdelejos escribió:Yo pienso que las actuación de las Brigadas Internacionales en España, fue negativo para nuestro país. Según mis estudios sobre el tema, la guerra pudo haber sido más corta, si no hubiera sido por la colaboración internacional en ambos bandos.
Estas intervenciones produjeron más muertos y más destrucción. Y de intervenir en esta guerra ejércitos extranjeros, lo deberían de haber hecho para intentan pacificar, buscar soluciones y minimizar daños.
Hay autores que opinan que la II Guerra Mundial se inició en España, ya que fue la lucha del fascismo contra el comunismo. A un bando le apoyó el fascismo Europeo, y al otro el Comunismo Ruso.

Los sovieticos vendieron material defectuoso a un alto precio, si eso es apoyar a la republica...


Apónez
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Polonia

Mensaje por Apónez »

Tercio viejo de España escribió:Los sovieticos vendieron material defectuoso a un alto precio, si eso es apoyar a la republica...


Los soviéticos vendieron material a un alto precio, eso sí, pero ni mucho menos era todo defectuoso, ¿era defectuoso el cañón de 122 mm? ¿lo era el T-26? ¿el I-15 Chato o el I-16 Mosca/Rata? Se aprovechó para deshacerse de armamento anticuado como los cañones Putilov y Prem de 152 mm pero también se entregó armamento moderno.


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