Kalma_(FIN) escribió:Ao mesmo estilo em que está havendo o programa FX2 para a Força Aérea, também estão acontecendo outros "FXs" nas outras Forças. Mas não se moderniza as FFAA brasileiras tão obsoletas e esquecidas da noite para o dia, isso leva tempo e depende das condições financeiras do país, que já possui muitos outros problemas de relevância muito maior para cuidar, como a questão social.
Completamente de acuerdo, Joao. Precisamente por eso de que esta modernizacion no se lleva de la noche a la mañana empecinarse en el A12 no es sino un lastre para la MB. Al mismo tiempo es por eso por lo que no somos pocos los que pensamos que un LHD sería mucho mas eficiente, aumentando en flexibilidad y potenciando enormemente medios anfibios que en el caso de la MB se da la circunstancia que tambien están obsoletos. Es un medio que ademas te puede permitir operar con aviacion embarcada de ala fija, no con tanta capacidad como un buque totalmente dedicado a ello pero ganando en flexibilidad a cambio, y además evidentemente apuntariamos a la opcion STOVL que es compatible con un rango mucho más amplio de tonelajes (Me explico; Se podria sustituir a los anfibios de la Marinha y al A12 por dos o tres grandes LHD con Sky Jump y dotarles incluso en un futuro -con dinero- de F-35B)
Entendo o seu ponto de vista Kalma_(FIN), mas seu ponto-de-vista esbarra numa questão estratégica e de logística, apesar de que a MB está interessada em um LHD, porém para operar conjuntamente com o NAe. Vou postar uma idéia de um amigo forista da qual compartilho:
1- A necessidade do PA está expressa na END e se coaduna com as aspirações nacionais, expressas na PDN, onde está claro que todo o Atlântico Sul, inclusive a costa ocidental da África, são áreas de nosso interesse direto. Sem PA, tem que reescrever isso.
Quanto à comparação, os PA são navios mais velozes e com capacidade de manterem essas altas velocidades por longos períodos. Isso exige máquinas, normalmente à vapor, mais volumosas e com maior consumo. Isso porque os aviões precisam de vento relativo (composição entre o vento real e o movimento do navio) alto para operarem. Para o A-4 pousar são 28 nós de vento relativo, no mínimo. Por isso o navio precisa ser capaz de atingir esses 28 nós de velocidade para a eventualidade de um vento nulo ou pela popa.
2- Os LHA até hoje projetados possuem carência nesse quesito, uma vez que precisam de espaço para a doca e para a tropa e seus equipamentos. Com isso, transportam menos combustível e possuem máquinas menores e menos potentes. Na função PA são extremamente limitados e não possuem capacidade de dar suporte a um assalto anfíbio fora da cobertura de aviões baseados em terra ou num autêntico PA.
3- Quanto a TENTAR usar um transportador de aviões V/STOL e helicópteros, pois o LHD não é mais do que isso, como um PA operacional, sou contra. Isso é solução meia-boca, e só é adotada hoje por países como a Itália e a Espanha, que usam os Harrier e vão substituí-los por F-35B, o que não é nosso caso. Países que não pretendem valer-se de aeronaves V/STOL optaram/optam por PAs convencionais, no máximo um STOBAR, como Rússia, Índia, França, China, e até a Inglaterra, que mesmo optando o F-35B não quis saber de LHD...
4- não existe hoje uma variedade tão grande assim de vetores destinados ao uso embarcado para escolher, considerando seu uso futuro por um tempo razoável... F-18A/B/C/D/E/F, Rafale M, Su-33, MiG-33, Harrier/Sea Harrier, e futuramente F-35B, com alguma chance de se desenvolver uma versão navalizada do Tejas indiano (se ele vingar mesmo) e do J-10 chinês, e uma possibilidade - bem remota - de desenvolvermos algo localmente. Desses todos, só 2 serviriam para operar em LHD: Harrier/Sea Harrier e F-35B. O Brasil pretende adquirir, ou tem chances de adquirir, algum desses vetores? Se não pretende ou tem chance de fazê-lo, esqueçam LHDs...
5- Se fomos levar em conta APENAS os custos. Sim, é verdade, um LHD é muito mais barato que um PA, tanto em aquisição quanto em manutenção, porém não serve logísticamente porque não pretendemos adquirir Harrier/Sea Harrier, nem tampouco F-35B. Pois pretende-se manter a flexibilidade na aquisição de vetores.
Saudações.
João Mendes.
Ordem e Progresso.