Programa FX-2 de cazas para Brasil
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Iris escribió:Yo también soy partidario del RAFALE, como avión ¡no existe comparación! (más potente, bimotor, etc.,...). Pero precisamente las empresas aeronauticas brasileñas prefieren el Gripen, al ser un "desarrollo en marcha", ellas podrían integrar dicho desarrollo desde el inicio del mismo y así asimilar mayor y mejor la tecnología del proyecto. Esa es la principal baza de la SAAB con la industria local.
Pero la decisión final, está más que claro que sera de Lula (o sea política). Por lo que casi, casi apostaría lóticamente por el Rafale, y ojo , como avión me gusta más y no me cabe duda de que es mejor.
.- Saludos.
Por el nivel de amenaza real que tiene Brasil y las aspiraciones y buenas perspectivas como pais que tienen creo que mejor el Grippenl A largo plazo la industria y el Know How primero.
Para Brasil mas que su seguridad es una cuestion de tecnologia, ahora tambien hay que ver que mas se juega entre medio .
Saludos
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vet327 escribió:Sin contar que el Rafale existe, al contrario del Gripen NG
Hombre, existir existe, aunque sea una "demo": http://www.aviationnews.eu/2009/11/05/g ... the-skies/
Otra cosa es el tiempo que tardaran en pasar de la demo, al avión operacional...
Problema este, que vuestro avión no tiene, claro...
A España, servir hasta morir.
FUERZA Y HONOR \\"Soy una hoja al viento, mirad como vuelo\"\
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Oferta da Dassault inclui parceria com a Embraer
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Ter, 10 de Novembro de 2009 11:59
Empresa promete montagem no Brasil de 30 dos 36 caças e até 50% de nacionalização.
Virgína Silveira
Considerada a parceira estratégica preferencial do Brasil pelo presidente Lula, a Dassault, finalista na concorrência para a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), propôs ao governo a transferência irrestrita de tecnologia para 67 projetos brasileiros. Segundo a Dassault, a oferta entregue ao Comando da Aeronáutica no final de outubro, cobre mais de 100% do valor do contrato de compra dos caças, estimado em US$ 4 bilhões.
A Dassault Aviation participa do programa F-X2 da FAB com o consórcio Rafale International, formado também pelas empresas francesas Snecma, do grupo Safran, e a Thales. De acordo com a empresa, o consórcio se comprometeu em fazer a montagem, no Brasil, de 30 dos 36 caças que serão comprados pelo programa F-X2, com peças fabricadas no país por empresas brasileiras. "Faremos a montagem no Brasil a partir do sétimo caça, com linha de fabricação na Embraer", afirmou um porta-voz.
Segundo ele, o consórcio espera que, pelo menos, 50% das peças do Rafale sejam produzidas no Brasil até o final da entrega dos 36 aviões previstos neste primeiro contrato, mas há a possibilidade de, no futuro, a FAB comprar até 120 caças. "Faremos não só peças pequenas, mas também partes estruturais, como as asas, que vão poder ser fabricadas pela Embraer, caso vençamos este contrato", afirmou.
O presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Walter Bartels, ressalta que os novos projetos de aquisição de equipamentos de defesa devem promover a autonomia tecnológica da indústria brasileira. "O processo de transferência de tecnologia se dá quando se realiza a inovação ou o desenvolvimento tecnológico dentro da indústria". Bartels cita o caso do programa AMX, feito em cooperação com empresas e o governo italiano. "O Brasil pagou 30% do seu desenvolvimento e dominou 100% do avião".
O programa de cooperação industrial, mais o pacote de transferência de tecnologias, proposto pela Dassault, prevê a criação de três mil empregos diretos e indiretos no Brasil, por um período de 10 anos. Este número, de acordo com o executivo da empresa, poderá ser ampliado para 24 mil, com as atividades de fabricação dos caças nas indústrias do setor aeroespacial brasileiro e também da transferência de tecnologia, através da criação de inúmeros subprodutos.
A Embraer, de acordo com o executivo, será a principal empresa de cooperação do consórcio Rafale, juntamente com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), ambos em São José dos Campos (SP). "Como fabricante aeronáutica e integradora de sistemas, a Embraer terá total autonomia para liderar em cooperação com a indústria brasileira, as adaptações e aperfeiçoamentos futuros na aeronave Rafale e seus sistemas", afirma o Consórcio Rafale em documento.
Cooperar com a Embraer, segundo o porta voz da Dassault, vai ampliar os conhecimentos da empresa, dando a ela autonomia para realizar, de forma independente, o projeto da próxima geração de caças brasileiros. "A indústria brasileira e, especialmente a Embraer, adquiriram novas capacidades tecnológicas com o programa AMX. Com o Rafale elas poderão ir muito além do que conquistaram com o AMX", ressalta o executivo.
Como prometido pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, durante sua visita ao Brasil, no dia 7 de setembro, o consórcio Rafale reforça seu interesse em apoiar o desenvolvimento do cargueiro KC-390, da Embraer. Essa parceria poderá ser realizada através da transferência de tecnologia no campo do domínio chave e altamente sensível dos Sistemas Digitais de Controle de Vôo (DFCS). "É importante destacar que as tecnologia DFCS são dominadas por pouquíssimas empresas no mundo e desejadas por muitas", afirma o porta-voz.
A transferência de tecnologias sensíveis, que o Brasil ainda não tem o domínio, também é um dos pontos de destaque da proposta do Consórcio Rafale, segundo o porta-voz da empresa. A aprovação para transferência irrestrita de tecnologia, de acordo com o executivo, já foi oficialmente notificada ao Comando da Aeronáutica por autoridades francesas.
Entre as tecnologias consideradas essenciais oferecidas pelas empresas do consórcio Dassault estão a integração aeromecânica de armas e casulos, engenharia da estrutura do avião, software de radar e de sistema de missão, tecnologias de sistemas digitais de controle de voo, integração de motor, aplicativos de pirotecnia espacial, projetos de redes de sistemas de veículos aéreos não tripulados, entre outros.
Fonte: Valor Econômico
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Ter, 10 de Novembro de 2009 11:59
Empresa promete montagem no Brasil de 30 dos 36 caças e até 50% de nacionalização.
Virgína Silveira
Considerada a parceira estratégica preferencial do Brasil pelo presidente Lula, a Dassault, finalista na concorrência para a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), propôs ao governo a transferência irrestrita de tecnologia para 67 projetos brasileiros. Segundo a Dassault, a oferta entregue ao Comando da Aeronáutica no final de outubro, cobre mais de 100% do valor do contrato de compra dos caças, estimado em US$ 4 bilhões.
A Dassault Aviation participa do programa F-X2 da FAB com o consórcio Rafale International, formado também pelas empresas francesas Snecma, do grupo Safran, e a Thales. De acordo com a empresa, o consórcio se comprometeu em fazer a montagem, no Brasil, de 30 dos 36 caças que serão comprados pelo programa F-X2, com peças fabricadas no país por empresas brasileiras. "Faremos a montagem no Brasil a partir do sétimo caça, com linha de fabricação na Embraer", afirmou um porta-voz.
Segundo ele, o consórcio espera que, pelo menos, 50% das peças do Rafale sejam produzidas no Brasil até o final da entrega dos 36 aviões previstos neste primeiro contrato, mas há a possibilidade de, no futuro, a FAB comprar até 120 caças. "Faremos não só peças pequenas, mas também partes estruturais, como as asas, que vão poder ser fabricadas pela Embraer, caso vençamos este contrato", afirmou.
O presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Walter Bartels, ressalta que os novos projetos de aquisição de equipamentos de defesa devem promover a autonomia tecnológica da indústria brasileira. "O processo de transferência de tecnologia se dá quando se realiza a inovação ou o desenvolvimento tecnológico dentro da indústria". Bartels cita o caso do programa AMX, feito em cooperação com empresas e o governo italiano. "O Brasil pagou 30% do seu desenvolvimento e dominou 100% do avião".
O programa de cooperação industrial, mais o pacote de transferência de tecnologias, proposto pela Dassault, prevê a criação de três mil empregos diretos e indiretos no Brasil, por um período de 10 anos. Este número, de acordo com o executivo da empresa, poderá ser ampliado para 24 mil, com as atividades de fabricação dos caças nas indústrias do setor aeroespacial brasileiro e também da transferência de tecnologia, através da criação de inúmeros subprodutos.
A Embraer, de acordo com o executivo, será a principal empresa de cooperação do consórcio Rafale, juntamente com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), ambos em São José dos Campos (SP). "Como fabricante aeronáutica e integradora de sistemas, a Embraer terá total autonomia para liderar em cooperação com a indústria brasileira, as adaptações e aperfeiçoamentos futuros na aeronave Rafale e seus sistemas", afirma o Consórcio Rafale em documento.
Cooperar com a Embraer, segundo o porta voz da Dassault, vai ampliar os conhecimentos da empresa, dando a ela autonomia para realizar, de forma independente, o projeto da próxima geração de caças brasileiros. "A indústria brasileira e, especialmente a Embraer, adquiriram novas capacidades tecnológicas com o programa AMX. Com o Rafale elas poderão ir muito além do que conquistaram com o AMX", ressalta o executivo.
Como prometido pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, durante sua visita ao Brasil, no dia 7 de setembro, o consórcio Rafale reforça seu interesse em apoiar o desenvolvimento do cargueiro KC-390, da Embraer. Essa parceria poderá ser realizada através da transferência de tecnologia no campo do domínio chave e altamente sensível dos Sistemas Digitais de Controle de Vôo (DFCS). "É importante destacar que as tecnologia DFCS são dominadas por pouquíssimas empresas no mundo e desejadas por muitas", afirma o porta-voz.
A transferência de tecnologias sensíveis, que o Brasil ainda não tem o domínio, também é um dos pontos de destaque da proposta do Consórcio Rafale, segundo o porta-voz da empresa. A aprovação para transferência irrestrita de tecnologia, de acordo com o executivo, já foi oficialmente notificada ao Comando da Aeronáutica por autoridades francesas.
Entre as tecnologias consideradas essenciais oferecidas pelas empresas do consórcio Dassault estão a integração aeromecânica de armas e casulos, engenharia da estrutura do avião, software de radar e de sistema de missão, tecnologias de sistemas digitais de controle de voo, integração de motor, aplicativos de pirotecnia espacial, projetos de redes de sistemas de veículos aéreos não tripulados, entre outros.
Fonte: Valor Econômico
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Compra dos caças só será tratada depois do dia 23
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Ter, 10 de Novembro de 2009 11:54
Ministro Jobim volta a questionar proposta dos EUA.
Tânia Monteiro
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que, só na volta de sua viagem à Bélgica, China e Canadá, em 23 de novembro, é que tratará sobre a questão do processo de compra dos caças pelo Brasil. A informação foi dada pelo ministro após participar da abertura do 9º Seminário de Direito Militar no Superior Tribunal Militar (STM).
Na palestra que fez, o ministro voltou a atacar os Estados Unidos, lembrando que ele é advogado e juiz e que "advogados e juízes trabalham com jurisprudência e a jurisprudência americana não é boa". Jobim reconheceu que a eleição de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos trouxe algumas mudanças na conduta daquele país, mas reiterou que, em recentes conversas que teve com autoridades americanas afirmou que, até que eles "revoguem a jurisprudência, não temos outra posição".
O ministro se referia a diversos problemas enfrentados pelo Brasil quando foram vender equipamentos a outros países por bloqueios norte-americanos. Jobim lembrou que o Brasil não está comprando objetos, mas buscando a capacitação nacional.
Questionado se essa sua posição significava que a Boeing, que fabrica o F18, estava em desvantagem no processo que concorre com o francês Rafale e com o sueco Gripen, ele disse que não sabe, porque o processo de compra dos caças ainda está em exame pela Força Aérea Brasileira (FAB). Depois de reiterar que reconhece as mudanças ocorridas na postura norte-americana, o ministro acrescentou que eles informaram que farão a transferência de tecnologia necessária e que os franceses falaram em transferência de tecnologia irrestrita.
"Eu quero saber em termos de proposta o que significa uma e outra coisa. A FAB ainda está examinando as propostas e vai dar as informações necessárias", declarou o ministro, acrescentando que quatro pontos têm que ser observados nesse processo: a capacidade operacional; a transferência de tecnologia; o comprometimento com a capacitação nacional; e o preço do equipamento e da logística.
Segundo Jobim, esses quatro elementos é que vão definir o modelo a ser escolhido. Ele lembrou que, se por exemplo, a Aeronáutica disser que tal modelo não interessa, nenhum outro ponto será analisado. Ele observou ainda que, se uma empresa oferecer um equipamento por R$ 1,00, mas não transferir tecnologia, também não tem o menor sentido. "Só se for para comprar jujuba", ironizou.
Fonte: O Estado de São Paulo
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Ter, 10 de Novembro de 2009 11:54
Ministro Jobim volta a questionar proposta dos EUA.
Tânia Monteiro
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que, só na volta de sua viagem à Bélgica, China e Canadá, em 23 de novembro, é que tratará sobre a questão do processo de compra dos caças pelo Brasil. A informação foi dada pelo ministro após participar da abertura do 9º Seminário de Direito Militar no Superior Tribunal Militar (STM).
Na palestra que fez, o ministro voltou a atacar os Estados Unidos, lembrando que ele é advogado e juiz e que "advogados e juízes trabalham com jurisprudência e a jurisprudência americana não é boa". Jobim reconheceu que a eleição de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos trouxe algumas mudanças na conduta daquele país, mas reiterou que, em recentes conversas que teve com autoridades americanas afirmou que, até que eles "revoguem a jurisprudência, não temos outra posição".
O ministro se referia a diversos problemas enfrentados pelo Brasil quando foram vender equipamentos a outros países por bloqueios norte-americanos. Jobim lembrou que o Brasil não está comprando objetos, mas buscando a capacitação nacional.
Questionado se essa sua posição significava que a Boeing, que fabrica o F18, estava em desvantagem no processo que concorre com o francês Rafale e com o sueco Gripen, ele disse que não sabe, porque o processo de compra dos caças ainda está em exame pela Força Aérea Brasileira (FAB). Depois de reiterar que reconhece as mudanças ocorridas na postura norte-americana, o ministro acrescentou que eles informaram que farão a transferência de tecnologia necessária e que os franceses falaram em transferência de tecnologia irrestrita.
"Eu quero saber em termos de proposta o que significa uma e outra coisa. A FAB ainda está examinando as propostas e vai dar as informações necessárias", declarou o ministro, acrescentando que quatro pontos têm que ser observados nesse processo: a capacidade operacional; a transferência de tecnologia; o comprometimento com a capacitação nacional; e o preço do equipamento e da logística.
Segundo Jobim, esses quatro elementos é que vão definir o modelo a ser escolhido. Ele lembrou que, se por exemplo, a Aeronáutica disser que tal modelo não interessa, nenhum outro ponto será analisado. Ele observou ainda que, se uma empresa oferecer um equipamento por R$ 1,00, mas não transferir tecnologia, também não tem o menor sentido. "Só se for para comprar jujuba", ironizou.
Fonte: O Estado de São Paulo
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Iris escribió:Interesante:
Posteado por el forista RGSS, en el hilo de Noticias Aeronáuticas del Mundo:
Dassault arremete contra sus competidores en el concurso del caza Brasileño
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=AIR
Pues sí .... ahora resulta que decir que tu producto es más barato que el de la competencia es "jugar sucio", qué cosas.
Un saludo
Si Dios me hubiere consultado sobre el sistema del universo, le habría dado unas cuantas ideas (Alfonso X el Sabio)
Debemos perdonar a nuestros enemigos, pero nunca antes de que los cuelguen (H.Heine)
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Dassault promove coletiva em Brasília para "esclarecer inverdades ditas pelos concorrentes"
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 12 de Novembro de 2009 18:52
Empresa afirma que preços divulgados por concorrentes não são verdadeiros, mas alega "cláusula de confidencialidade" exigida pela FAB para não divulgar valor do pacote francês.
Vinicius Pimenta
Colaborou Leonardo Jones
A Dassault promoveu hoje, em Brasília, uma entrevista coletiva com o objetivo principal de esclarecer o que classificou de “um conjunto de inverdades vindo das duas empresas concorrentes" dos franceses no Projeto F-X2 da FAB. Durante cerca de duas horas, o Diretor da empresa no Brasil, Jean-Marc Merialdo, procurou desmentir informações de que preço do Boeing F-18 seja 40% inferior ao Rafale e de que o Gripen NG teria um custo 50% mais baixo que os concorrentes bimotores ao longo do ciclo de vida da aeronave.
Merialdo iniciou a coletiva com um breve discurso. Nele, o executivo explicou que a FAB exigiu uma cláusula de confidencialidade das empresas concorrentes e que, em respeito a isso, a Dassault nunca divulgou e nem divulgaria valores de suas ofertas. Ele criticou abertamente Boeing e Saab que teriam declarado estimativas de valores e percentuais, numa referência clara de que os concorrentes estariam quebrando a exigência da FAB.
“Nós estamos fazendo de tudo para apresentar ao Brasil a proposta mais adequada às suas necessidades e requisitos. A afirmação de 40% [Rafale mais caro que F-18] não tem fundamento. Nossa preocupação é não deixar no ar algumas inverdades trazidas nesses meios [imprensa, através dos concorrentes]", disparou Merialdo. Questionado pelos jornalistas se a Dassault pretendia tomar alguma medida contra os concorrentes, Merialdo se esquivou. O executivo disse que não estava afirmando que os demais competidores estariam quebrando a cláusula e que o objetivo da coletiva era apenas “esclarecer as inverdades”. Perguntado sobre se enxergava uma ação coordenada dos concorrentes, Merialdo foi mais cauteloso: "O que eu leio na imprensa é um conjunto de ataques ao Rafale. Não sei se orquestrados ou não", respondeu.
Com a insistência de parte da imprensa em obter alguma referência de valores, o executivo fez uma analogia entre carros do mesmo segmento. Para ele, por Rafale e F-18 serem da mesma classe, o preço não pode ser tão diferente. Perguntados se não seria possível que um governo subsidiasse parte do preço da oferta, o Cel. Av. da Reserva Rogerio Bonato, consultor da Dassault presente na coletiva, respondeu que é possível que um governo faça um desconto no preço, mas que tecnicamente não há como os EUA baixarem em 40%. Segundo ele, em teoria um governo pode até oferecer as aeronaves de graça, disse o coronel admitindo que a Dassault não tem como saber o que os EUA oferecem.
“O compromisso que foi firmado pelo governo francês e cumprido pela empresa era o de preços compatíveis com as Forças Armadas francesas”, garantiu Merialdo. Segundo ele, as únicas diferenças de preço do Rafale vendido ao Brasil estarão em itens como os custos de translado, seguro e câmbio.
O Diretor da Dassault também criticou o projeto Gripen NG, alegando riscos em o Brasil assumir um projeto em desenvolvimento e com custos desconhecidos.
Confira outros trechos da entrevista:
Possibilidade de derrota do Rafale
"Eu estou aqui para ganhar”, afirmou Merialdo, admitindo, porém que, até o contrato estar assinado, há possibilidade de derrota francesa.
Crise Financeira
Entre as informações que circularam na imprensa estava a de que saúde financeira da Dassault dependia da venda do Rafale ao Brasil, o que Merialdo classificou de “desinformação total”. "A crise afeta a empresa como todas as outras, mas em nível completamente sustentável", rebateu.
Transferência de Tecnologia
Com a maior parte da coletiva tendo sido utilizada para discutir componentes políticos, pouca tempo foi dedicado para a apresentação de mais detalhes da oferta. Os franceses voltaram a afirmar que a tecnologia do Rafale está 100% aberta ao Brasil e que o país dará um “salto tecnológico” ao adquirir o Rafale. A transferência de tecnologia proposta inclui projetos com o DCTA, envolvendo áreas como nanotecnologia, motores aeronáuticos e eletrônica. "
Montagem no Brasil e vendas na América Latina
A oferta da Dassault prevê que os seis primeiros Rafale sejam montados na França e os demais 30 no Brasil, com uma nacionalização de até 50% ao final do lote. Os franceses afirmam que é possível aumentar esse índice com lotes futuros. A Dassault não confirmou onde as aeronaves seriam montadas. Segundo a empresa, essa seria uma decisão brasileira, mas admitiu que a Embraer é a que reúne hoje as melhores condições, embora atualmente ainda não tenha instalações para montar o Rafale. A empresa afirma que na proposta está incluída essa capacitação, mas ressaltou que "tudo tem um custo".
A oferta garante ao Brasil direitos de venda do Rafale na América Latina. Sobre mercado para Rafale na região, Merialdo citou exemplos de Venezuela com Su-30 e Peru com Mig-29 e o crescimento econômico dos países latino-americanos para demonstrar que há um mercado em potencial. Sobre a falta de vendas externas do Rafale, o executivo disse que tem certeza que o Rafale ainda será um sucesso de vendas.
KC-390 e outros produtos nacionais
Merialdo por várias vezes fez questão de ressaltar que a proposta da Dassault era a única com o compromisso assumido de adquirir 10 KC-390 da Embraer. Além disso, a França também oferece parceria no desenvolvimento da aeronave. Perguntado pelo Defesa Brasil se a França vislumbrava alguma outra compra de produtos brasileiros como o Super Tucano, o Diretor afirmou que disse o acordo do KC-390 foi feito entre governos e até o momento não foi negociada uma compra extra, além do KC-390.
Questionado se não poderia haver um problema na operação do KC-390 pela França, já que o país participa do desenvolvimento do cargueiro A-400, Merialdo afirmou que por tratar-se de aeronaves de classes diferentes, é possível a operação de ambos os modelos. O KC-390 substituiria a frota de C-130 franceses e por isso o compromisso mínimo foi de 10 aeronaves, mas é provável que haja necessidade de compra de mais aviões no futuro.
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 12 de Novembro de 2009 18:52
Empresa afirma que preços divulgados por concorrentes não são verdadeiros, mas alega "cláusula de confidencialidade" exigida pela FAB para não divulgar valor do pacote francês.
Vinicius Pimenta
Colaborou Leonardo Jones
A Dassault promoveu hoje, em Brasília, uma entrevista coletiva com o objetivo principal de esclarecer o que classificou de “um conjunto de inverdades vindo das duas empresas concorrentes" dos franceses no Projeto F-X2 da FAB. Durante cerca de duas horas, o Diretor da empresa no Brasil, Jean-Marc Merialdo, procurou desmentir informações de que preço do Boeing F-18 seja 40% inferior ao Rafale e de que o Gripen NG teria um custo 50% mais baixo que os concorrentes bimotores ao longo do ciclo de vida da aeronave.
Merialdo iniciou a coletiva com um breve discurso. Nele, o executivo explicou que a FAB exigiu uma cláusula de confidencialidade das empresas concorrentes e que, em respeito a isso, a Dassault nunca divulgou e nem divulgaria valores de suas ofertas. Ele criticou abertamente Boeing e Saab que teriam declarado estimativas de valores e percentuais, numa referência clara de que os concorrentes estariam quebrando a exigência da FAB.
“Nós estamos fazendo de tudo para apresentar ao Brasil a proposta mais adequada às suas necessidades e requisitos. A afirmação de 40% [Rafale mais caro que F-18] não tem fundamento. Nossa preocupação é não deixar no ar algumas inverdades trazidas nesses meios [imprensa, através dos concorrentes]", disparou Merialdo. Questionado pelos jornalistas se a Dassault pretendia tomar alguma medida contra os concorrentes, Merialdo se esquivou. O executivo disse que não estava afirmando que os demais competidores estariam quebrando a cláusula e que o objetivo da coletiva era apenas “esclarecer as inverdades”. Perguntado sobre se enxergava uma ação coordenada dos concorrentes, Merialdo foi mais cauteloso: "O que eu leio na imprensa é um conjunto de ataques ao Rafale. Não sei se orquestrados ou não", respondeu.
Com a insistência de parte da imprensa em obter alguma referência de valores, o executivo fez uma analogia entre carros do mesmo segmento. Para ele, por Rafale e F-18 serem da mesma classe, o preço não pode ser tão diferente. Perguntados se não seria possível que um governo subsidiasse parte do preço da oferta, o Cel. Av. da Reserva Rogerio Bonato, consultor da Dassault presente na coletiva, respondeu que é possível que um governo faça um desconto no preço, mas que tecnicamente não há como os EUA baixarem em 40%. Segundo ele, em teoria um governo pode até oferecer as aeronaves de graça, disse o coronel admitindo que a Dassault não tem como saber o que os EUA oferecem.
“O compromisso que foi firmado pelo governo francês e cumprido pela empresa era o de preços compatíveis com as Forças Armadas francesas”, garantiu Merialdo. Segundo ele, as únicas diferenças de preço do Rafale vendido ao Brasil estarão em itens como os custos de translado, seguro e câmbio.
O Diretor da Dassault também criticou o projeto Gripen NG, alegando riscos em o Brasil assumir um projeto em desenvolvimento e com custos desconhecidos.
Confira outros trechos da entrevista:
Possibilidade de derrota do Rafale
"Eu estou aqui para ganhar”, afirmou Merialdo, admitindo, porém que, até o contrato estar assinado, há possibilidade de derrota francesa.
Crise Financeira
Entre as informações que circularam na imprensa estava a de que saúde financeira da Dassault dependia da venda do Rafale ao Brasil, o que Merialdo classificou de “desinformação total”. "A crise afeta a empresa como todas as outras, mas em nível completamente sustentável", rebateu.
Transferência de Tecnologia
Com a maior parte da coletiva tendo sido utilizada para discutir componentes políticos, pouca tempo foi dedicado para a apresentação de mais detalhes da oferta. Os franceses voltaram a afirmar que a tecnologia do Rafale está 100% aberta ao Brasil e que o país dará um “salto tecnológico” ao adquirir o Rafale. A transferência de tecnologia proposta inclui projetos com o DCTA, envolvendo áreas como nanotecnologia, motores aeronáuticos e eletrônica. "
Montagem no Brasil e vendas na América Latina
A oferta da Dassault prevê que os seis primeiros Rafale sejam montados na França e os demais 30 no Brasil, com uma nacionalização de até 50% ao final do lote. Os franceses afirmam que é possível aumentar esse índice com lotes futuros. A Dassault não confirmou onde as aeronaves seriam montadas. Segundo a empresa, essa seria uma decisão brasileira, mas admitiu que a Embraer é a que reúne hoje as melhores condições, embora atualmente ainda não tenha instalações para montar o Rafale. A empresa afirma que na proposta está incluída essa capacitação, mas ressaltou que "tudo tem um custo".
A oferta garante ao Brasil direitos de venda do Rafale na América Latina. Sobre mercado para Rafale na região, Merialdo citou exemplos de Venezuela com Su-30 e Peru com Mig-29 e o crescimento econômico dos países latino-americanos para demonstrar que há um mercado em potencial. Sobre a falta de vendas externas do Rafale, o executivo disse que tem certeza que o Rafale ainda será um sucesso de vendas.
KC-390 e outros produtos nacionais
Merialdo por várias vezes fez questão de ressaltar que a proposta da Dassault era a única com o compromisso assumido de adquirir 10 KC-390 da Embraer. Além disso, a França também oferece parceria no desenvolvimento da aeronave. Perguntado pelo Defesa Brasil se a França vislumbrava alguma outra compra de produtos brasileiros como o Super Tucano, o Diretor afirmou que disse o acordo do KC-390 foi feito entre governos e até o momento não foi negociada uma compra extra, além do KC-390.
Questionado se não poderia haver um problema na operação do KC-390 pela França, já que o país participa do desenvolvimento do cargueiro A-400, Merialdo afirmou que por tratar-se de aeronaves de classes diferentes, é possível a operação de ambos os modelos. O KC-390 substituiria a frota de C-130 franceses e por isso o compromisso mínimo foi de 10 aeronaves, mas é provável que haja necessidade de compra de mais aviões no futuro.
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Presidente Lula afirma na França existir
acordo para compra de caças
Kaiser Konrad
O presidente Luiz Inácio sinalizou a assinatura do acordo com a França para a aquisição dos caças Rafale. Na declaração conjunta concedida entre os presidentes dos dois países, Lula diz que “começamos a estabelecer nessa ideia da estratégia entre França e Brasil os acordos do submarino, os acordos dos helicópteros, os acordos dos aviões caça, que mantém os mesmos princípios que nós acordamos em Brasília”.
Ao citar os acordos já firmados para a construção de submarinos e aquisição dos helicópteros, o presidente brasileiro afirma na mesma frase já ter o acordo para compra dos caças Rafale já assinado também.
Na quinta-feira (12 Nov) o Ministro Marco Aurélio Garcia confirmou à DefesaNet que os dois presidentes (Lula e Sarkozy) poderiam conversar no Sábado sobre os caças. Também a pauta principal da reunião na noite do dia 06/07 Setembro. Link
Até o momento a FAB não entregou a análise dos caças. Pela declaração dada ontem pelo presidente brasileiro, o acordo com a França havia sido assinado em setembro passado em Brasília. Participam do programa F-X2 o Rafale, da francesa Dassault, o Gripen NG, da Sueca Saab e o F-18 Super Hornet da Americana Boeing.
Defensa.net
El presidente Luiz Inácio señaló la firma del acuerdo con Francia para la compra de caza Rafale. En la declaración conjunta emitida por los presidentes de ambos países, Lula dijo que "empezamos a establecer esa idea de la estrategia entre Francia y Brasil, los acuerdos de los submarinos, los acuerdos de helicóptero, los acuerdos de aviones de combate, que mantiene los mismos principios que hemos acordado Brasilia.
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__DiaMoND__ escribió:El presidente Luiz Inácio señaló la firma del acuerdo con Francia para la compra de caza Rafale. En la declaración conjunta emitida por los presidentes de ambos países, Lula dijo que "empezamos a establecer esa idea de la estrategia entre Francia y Brasil, los acuerdos de los submarinos, los acuerdos de helicóptero, los acuerdos de aviones de combate, que mantiene los mismos principios que hemos acordado Brasilia.
Da outra vez deu em nada. Só vou acreditar quando o acordo for confirmado (no papel) oficialmente.
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KF86 escribió:cero transferencia tecnologica.
14/10/2009 - 15h31
Boeing promete transferir tecnologia e montar caças no Brasil
Da Agência Câmara
O vice-presidente da Boeing, Robert Gower, disse nesta quarta-feira (14) que os EUA vão transferir toda tecnologia do caça F-18 Super Hornet para o Brasil, se o país resolver comprar os 36 caças da empresa americana para reaparelhar a Força Aérea Brasileira (FAB)
Concorrem com o Super Hornet, o Gripen, da sueca Saab, e o Rafale, da francesa Dassault. Segundo Gower, a aeronave da Boeing é mais moderna, econômica e segura das três.
O vice-presidente da empresa norte-americana participa de debate promovido pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática sobre a transferência de tecnologia no processo de compra dos aviões.
A Boeing também prometeu transferir tecnologia para manutenção dos Super Hornet e montar os aviões no Brasil. As peças das aeronaves serão importadas.
A decisão norte-americana de transferir tecnologia é inédita. Desde o fim da 2ª Guerra Mundial, os EUA não transferiam tecnologia de nenhum equipamento militar em operação para outro país, no máximo ofereciam parceria para manutenção e uso. O congresso americano já aprovou a transferência de tecnologia.
A Boeing também se comprometeu a construir um laboratório no Brasil para desenvolver tecnologia para construir aviões invisíveis a radares.
Saab
O diretor da Saab no Brasil, Bengt Janér, disse mais cedo que a empresa também irá transferir toda a tecnologia pedida pela Aeronáutica e pela Embraer se o país optar por comprar os caças da Suécia. Além disso, todas as aeronaves que serão compradas pelo governo brasileiro serão produzidas inteiramente no país.
A Saab oferece também parceria com empresas brasileiras para o desenvolvimento das aeronaves suecas. Pela proposta de Janér, 80% da estrutura física de cada aeronovave será construída no Brasil, inclusive das que serão vendidas na Suécia. Além disso, toda parte eletrônica dessas aeronaves será produzida no Brasil.
Os softwares serão produzidos em conjunto pela Saab e pela Embraer, o que significa que a empresa brasileira poderá, depois, produzir esses softwares sem a presença da Saab. A empresa sueca também se comprometeu a instalar no país um laboratório de tecnologia supersônica e outro para desenvolver tecnologia eletrônica.
http://noticias.uol.com.br/politica/200 ... u2738.jhtm
Saludos
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