Fuerzas Armadas de Brasil (archivo)
-
- Suboficial Primero
- Mensajes: 690
- Registrado: 06 Ago 2009, 04:29
Outra notícia, provavelmente os urutus e cascaveis vao continuar na ativa depois de modernizados. Trabalhando em conjunto com os novos guaranis:
Urutu e Cascavel ganharão vida nova
Dado como acabado, já que as unidades existentes há anos estavam estacionadas nos pátios dos batalhões do Exército Brasileiro, o blindado Engesa EE-11 Urutu pode retornar à ativa. O veículo, destinado ao transporte de tropas, também tem como uma das suas principais características o fato de ser anfíbio, mesmo pesando 13 toneladas. Essas qualidades justificaram, em grande parte, sua aceitação pelas forças armadas de vários países da América Latina.
Devido a seus atributos, o Exército Brasileiro optou por reativar os 226 Urutus e mais de 600 Cascavel (blindado de concepção mecânica semelhante à do Urutu) que estão em inatividade. Com motor bastante ultrapassado, uns com câmbio manual e outros com câmbio automático, porém em grande defasagem em relação à tecnologia existente no momento, deverão passar por uma grande reformulação para voltar à atividade. Com essa reforma os veículos militares estarão aptos para operar por, no mínimo, mais 15 anos. Isso é o que garantem as empresas que estão envolvidas no processo de restauração dos blindados, e que fizeram um protótipo para avaliação do exército.
No modelo atualizado o antigo motor Mercedes-Benz OM 352 foi substituído pelo OM 366 LA militarizado, o que proporcionou um grande ganho de potência (de 158 cv para 230 cv) e, consequentemente, mobilidade. A caixa de marchas original Mercedes G3-36 mecânica foi trocada por uma transmissão automática Allison da série 3000, gerenciada eletronicamente, que vem acoplada à caixa de transferência Engesa que foi totalmente revisada. Nos primeiros testes realizados, o protótipo alcançou a velocidade máxima de 110 km/h em terrenos livres e se mostrou apto a chegar aos 80 km/h em situação off-road. Sua autonomia também aumentou significativamente, passando de 750 para 950 quilômetros.
Segundo Glauco Bueno da Silva, gerente geral da Engemotors, empresa pertencente ao Grupo Brasilia Motors, que está procedendo a atualização dos veículos de combate, “um dos motivos da utilização do câmbio automático em todas as unidades do Urutu ou Cascavel fica por conta da geração da maior facilidade de condução. Em um carro de combate, quando em situação de batalha, é muito mais complicado o piloto manter parte da sua atenção dedicada a passar marchas, usar embreagem, escolher a melhor marcha para determinada situação, etc. Com o câmbio automático, o piloto fica liberado dessas atividades adicionais e pode ficar mais atento para as operações de guerra”.
Todos os demais sistemas de funcionamento do protótipo foram revistos, entre eles: freios, eixos cardãs, borrachas de vedação da carroceria, pressurização dos diferenciais, suspensão boomerang e bomba de porão. Os resultados mostram que com as melhorias tecnológicas e mecânicas que foram introduzidas as unidades inativas do Urutu podem ser reativadas e serão muito úteis para o Exército Brasileiro.
FONTE / FOTOS: Gazeta do Povo
saudações a todos
Urutu e Cascavel ganharão vida nova
Dado como acabado, já que as unidades existentes há anos estavam estacionadas nos pátios dos batalhões do Exército Brasileiro, o blindado Engesa EE-11 Urutu pode retornar à ativa. O veículo, destinado ao transporte de tropas, também tem como uma das suas principais características o fato de ser anfíbio, mesmo pesando 13 toneladas. Essas qualidades justificaram, em grande parte, sua aceitação pelas forças armadas de vários países da América Latina.
Devido a seus atributos, o Exército Brasileiro optou por reativar os 226 Urutus e mais de 600 Cascavel (blindado de concepção mecânica semelhante à do Urutu) que estão em inatividade. Com motor bastante ultrapassado, uns com câmbio manual e outros com câmbio automático, porém em grande defasagem em relação à tecnologia existente no momento, deverão passar por uma grande reformulação para voltar à atividade. Com essa reforma os veículos militares estarão aptos para operar por, no mínimo, mais 15 anos. Isso é o que garantem as empresas que estão envolvidas no processo de restauração dos blindados, e que fizeram um protótipo para avaliação do exército.
No modelo atualizado o antigo motor Mercedes-Benz OM 352 foi substituído pelo OM 366 LA militarizado, o que proporcionou um grande ganho de potência (de 158 cv para 230 cv) e, consequentemente, mobilidade. A caixa de marchas original Mercedes G3-36 mecânica foi trocada por uma transmissão automática Allison da série 3000, gerenciada eletronicamente, que vem acoplada à caixa de transferência Engesa que foi totalmente revisada. Nos primeiros testes realizados, o protótipo alcançou a velocidade máxima de 110 km/h em terrenos livres e se mostrou apto a chegar aos 80 km/h em situação off-road. Sua autonomia também aumentou significativamente, passando de 750 para 950 quilômetros.
Segundo Glauco Bueno da Silva, gerente geral da Engemotors, empresa pertencente ao Grupo Brasilia Motors, que está procedendo a atualização dos veículos de combate, “um dos motivos da utilização do câmbio automático em todas as unidades do Urutu ou Cascavel fica por conta da geração da maior facilidade de condução. Em um carro de combate, quando em situação de batalha, é muito mais complicado o piloto manter parte da sua atenção dedicada a passar marchas, usar embreagem, escolher a melhor marcha para determinada situação, etc. Com o câmbio automático, o piloto fica liberado dessas atividades adicionais e pode ficar mais atento para as operações de guerra”.
Todos os demais sistemas de funcionamento do protótipo foram revistos, entre eles: freios, eixos cardãs, borrachas de vedação da carroceria, pressurização dos diferenciais, suspensão boomerang e bomba de porão. Os resultados mostram que com as melhorias tecnológicas e mecânicas que foram introduzidas as unidades inativas do Urutu podem ser reativadas e serão muito úteis para o Exército Brasileiro.
FONTE / FOTOS: Gazeta do Povo
saudações a todos
-
- Suboficial Primero
- Mensajes: 690
- Registrado: 06 Ago 2009, 04:29
Desenvolvimento da nova geração de foguetes brasileiros
Virgínia Silveira
(Valor Econômico) - O desenvolvimento de nova geração de lançadores de satélites no Brasil será retomado em breve. O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), aguarda para os próximos dois meses o recebimento dos relatórios técnicos (anteprojeto) do foguete VLS Alfa, o primeiro veículo da nova família de lançadores do Programa Cruzeiro do Sul.
O documento, que inclui a análise da configuração do novo veículo, simulação de desempenho e proposta de propulsor, foi elaborado pelo Centro Estatal de Foguetes Acadêmico V.P. Makeyev, da Rússia. O Cruzeiro do Sul prevê investimentos de US$ 750 milhões (valores de 2004) para a construção de 5 foguetes em 17 anos, com o objetivo de atender às demandas brasileiras na área de transporte espacial.
"Em dezembro do ano passado, o governo brasileiro enviou para a Rússia o certificado de usuário final dos relatórios e agora espera a conclusão da licença de exportação do documento que, pelo conteúdo, é classificado como item sensível", explicou o coordenador do Programa Cruzeiro do Sul no IAE, Paulo Moraes Júnior. A elaboração do anteprojeto do foguete VLS Alfa, segundo Moraes, também precisou ser ratificada por um acordo de salvaguarda tecnológica, assinado, em 2009, pelos governos do Brasil e da Rússia.
A Rússia já é parceira de longa data do programa brasileiro de lançadores. Além do fornecimento de componentes para os quatro protótipos do VLS (Veículo Lançador de Satélites), os russos foram contratados para fazer uma revisão técnica do quarto protótipo do VLS-1, que tem lançamento previsto para 2012. O trabalho também foi desenvolvido pela russa Makeyev.
A revisão técnica do projeto do foguete VLS-1 , segundo o pesquisador, incluiu modificações nas redes elétricas, rede pirotécnica (dispositivos utilizados para ignição de motores e separação de estágios), proteções térmicas, entre outras alterações, feitas com o objetivo de se aumentar a confiabilidade e a segurança do veículo.
O VLS-1, segundo o diretor do IAE, coronel Francisco Carlos Melo Pantoja, conta com um orçamento de R$ 30 milhões a R$ 35 milhões em 2010. A torre de lançamento do foguete, que está sendo construída em Alcântara, pelo consórcio Jaraguá-Lavitta, deve ficar pronta no fim deste ano. O investimento previsto no projeto é de R$ 43 milhões.
O programa brasileiro de lançadores enfrenta embargos com relação aos sistemas que permitem o desenvolvimento de artefatos militares (tecnologias sensíveis). A compra do computador de bordo do VLS-1, por exemplo, tem enfrentado dificuldades, mas está em fase de finalização do contrato. A fornecedora do sistema é a GE Intelligent Platformes. Os computadores de bordo, que equiparam os outros protótipos do VLS, foram comprados da Rússia.
Por esse motivo, alguns itens do foguete estão sendo nacionalizados para que o Brasil tenha mais autonomia no desenvolvimento do seu programa de lançadores. Um exemplo é o sistema de navegação inercial, utilizado na orientação da trajetória do foguete no espaço e na estabilização de satélites em órbita. O projeto, batizado de SIA, referente a Sistemas de Navegação Inercial para Aplicação Aeroespacial, tem um custo estimado de R$ 40 milhões e está sendo financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
"O objetivo do programa é nacionalizar outros itens dos veículos lançadores, mas vários componentes continuam sendo fornecidos por empresas internacionais pois, em alguns casos, o custo e o tempo gastos no desenvolvimento da tecnologia não compensam", comenta o gerente do VLS-1. Além do sistema de navegação, o Brasil hoje tem o domínio completo do sistema de propulsão do foguete e também da parte de materiais usados em sua estrutura.
O governo brasileiro decidiu investir no domínio da tecnologia de produção de propelente para ter mais autonomia no desenvolvimento do seu programa espacial, tendo em vista as dificuldades enfrentadas no mercado externo para a compra de matérias-primas usadas na composição dos propelentes para foguetes. Para os novos veículos do Programa Cruzeiro do Sul, que serão equipados com motores de maior porte, existe a necessidade de aperfeiçoar a tecnologia de propulsão. O segundo veículo da nova família, o VLS Beta, por exemplo, terá motor com capacidade para 40 toneladas de propelente sólido.
Os motores que equipam o foguete atual, o VLS-1, carregam até sete toneladas de propelente cada um. O foguete Beta também será feito em material composto e a empresa brasileira Cenic tem larga experiência nessa área, com a fabricação dos motores do quarto estágio do VLS-1 e do acelerador do foguete de sondagem VSB-30.
O primeiro veículo do Programa Cruzeiro do Sul, o Alfa, também irá introduzir o uso da tecnologia de propulsão líquida, que o Brasil está se preparando para dominar. O IAE montou um laboratório de Propulsão líquida, que é uma referência na América do Sul e o DCTA tem formado de 15 a 20 especialistas nessa tecnologia por ano, em parceria com a instituição russa Moscow Aviation Institute.
Acidente afetou o programa em 2003
O Veículo Lançador de Satélite (VLS-1) começou a ser desenvolvido em 1984 e já realizou dois testes em voo, mas sem sucesso, em 1997 e 1999. Em agosto de 2003, uma explosão com o terceiro protótipo do foguete, na plataforma de lançamento localizada em alcântara, no Maranhão, provocou a morte de 21 engenheiros e técnicos que trabalhavam no projeto.
Ao longo do desenvolvimento, o projeto do VLS-1 sofreu diversos atrasos, por conta de sucessivas restrições orçamentárias, perda de pessoal qualificado e embargo internacional. Desde o começo, o programa enfrentou as pressões dos países que dominam a tecnologia espacial e, por este motivo, o Brasil decidiu investir no desenvolvimento de tecnologias restritas, como a de propulsão e combustível sólido, plataforma inercial e estrutura em aço especial. O receio desses países era que o Brasil utilizasse o foguete para desenvolver mísseis de longo alcance.
O VLS-1 é uma evolução natural do programa de desenvolvimento de foguetes de sondagem, iniciado no país na década de 60. Com quatro estágios de voo, o VLS-1 é um lançador convencional, que usa combustível sólido e foi projetado para lançar satélites de 100 a 350 quilos, em altitudes de 200 a 1000 km. O veículo tem 19 metros de comprimento e 50 toneladas de peso na decolagem. O foguete VLS-1, apesar de ainda não ter sido qualificado em voo, ajudou no desenvolvimento de tecnologia de ponta no país. Durante a sua construção, o programa envolveu mais de cem empresas, que se capacitaram para fornecer equipamentos e componentes com qualificação espacial. Hoje, segundo o IAE, 14 empresas participam da construção do quarto protótipo do VLS-1.
Fonte: Valor Econômico
saudações
Virgínia Silveira
(Valor Econômico) - O desenvolvimento de nova geração de lançadores de satélites no Brasil será retomado em breve. O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), aguarda para os próximos dois meses o recebimento dos relatórios técnicos (anteprojeto) do foguete VLS Alfa, o primeiro veículo da nova família de lançadores do Programa Cruzeiro do Sul.
O documento, que inclui a análise da configuração do novo veículo, simulação de desempenho e proposta de propulsor, foi elaborado pelo Centro Estatal de Foguetes Acadêmico V.P. Makeyev, da Rússia. O Cruzeiro do Sul prevê investimentos de US$ 750 milhões (valores de 2004) para a construção de 5 foguetes em 17 anos, com o objetivo de atender às demandas brasileiras na área de transporte espacial.
"Em dezembro do ano passado, o governo brasileiro enviou para a Rússia o certificado de usuário final dos relatórios e agora espera a conclusão da licença de exportação do documento que, pelo conteúdo, é classificado como item sensível", explicou o coordenador do Programa Cruzeiro do Sul no IAE, Paulo Moraes Júnior. A elaboração do anteprojeto do foguete VLS Alfa, segundo Moraes, também precisou ser ratificada por um acordo de salvaguarda tecnológica, assinado, em 2009, pelos governos do Brasil e da Rússia.
A Rússia já é parceira de longa data do programa brasileiro de lançadores. Além do fornecimento de componentes para os quatro protótipos do VLS (Veículo Lançador de Satélites), os russos foram contratados para fazer uma revisão técnica do quarto protótipo do VLS-1, que tem lançamento previsto para 2012. O trabalho também foi desenvolvido pela russa Makeyev.
A revisão técnica do projeto do foguete VLS-1 , segundo o pesquisador, incluiu modificações nas redes elétricas, rede pirotécnica (dispositivos utilizados para ignição de motores e separação de estágios), proteções térmicas, entre outras alterações, feitas com o objetivo de se aumentar a confiabilidade e a segurança do veículo.
O VLS-1, segundo o diretor do IAE, coronel Francisco Carlos Melo Pantoja, conta com um orçamento de R$ 30 milhões a R$ 35 milhões em 2010. A torre de lançamento do foguete, que está sendo construída em Alcântara, pelo consórcio Jaraguá-Lavitta, deve ficar pronta no fim deste ano. O investimento previsto no projeto é de R$ 43 milhões.
O programa brasileiro de lançadores enfrenta embargos com relação aos sistemas que permitem o desenvolvimento de artefatos militares (tecnologias sensíveis). A compra do computador de bordo do VLS-1, por exemplo, tem enfrentado dificuldades, mas está em fase de finalização do contrato. A fornecedora do sistema é a GE Intelligent Platformes. Os computadores de bordo, que equiparam os outros protótipos do VLS, foram comprados da Rússia.
Por esse motivo, alguns itens do foguete estão sendo nacionalizados para que o Brasil tenha mais autonomia no desenvolvimento do seu programa de lançadores. Um exemplo é o sistema de navegação inercial, utilizado na orientação da trajetória do foguete no espaço e na estabilização de satélites em órbita. O projeto, batizado de SIA, referente a Sistemas de Navegação Inercial para Aplicação Aeroespacial, tem um custo estimado de R$ 40 milhões e está sendo financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
"O objetivo do programa é nacionalizar outros itens dos veículos lançadores, mas vários componentes continuam sendo fornecidos por empresas internacionais pois, em alguns casos, o custo e o tempo gastos no desenvolvimento da tecnologia não compensam", comenta o gerente do VLS-1. Além do sistema de navegação, o Brasil hoje tem o domínio completo do sistema de propulsão do foguete e também da parte de materiais usados em sua estrutura.
O governo brasileiro decidiu investir no domínio da tecnologia de produção de propelente para ter mais autonomia no desenvolvimento do seu programa espacial, tendo em vista as dificuldades enfrentadas no mercado externo para a compra de matérias-primas usadas na composição dos propelentes para foguetes. Para os novos veículos do Programa Cruzeiro do Sul, que serão equipados com motores de maior porte, existe a necessidade de aperfeiçoar a tecnologia de propulsão. O segundo veículo da nova família, o VLS Beta, por exemplo, terá motor com capacidade para 40 toneladas de propelente sólido.
Os motores que equipam o foguete atual, o VLS-1, carregam até sete toneladas de propelente cada um. O foguete Beta também será feito em material composto e a empresa brasileira Cenic tem larga experiência nessa área, com a fabricação dos motores do quarto estágio do VLS-1 e do acelerador do foguete de sondagem VSB-30.
O primeiro veículo do Programa Cruzeiro do Sul, o Alfa, também irá introduzir o uso da tecnologia de propulsão líquida, que o Brasil está se preparando para dominar. O IAE montou um laboratório de Propulsão líquida, que é uma referência na América do Sul e o DCTA tem formado de 15 a 20 especialistas nessa tecnologia por ano, em parceria com a instituição russa Moscow Aviation Institute.
Acidente afetou o programa em 2003
O Veículo Lançador de Satélite (VLS-1) começou a ser desenvolvido em 1984 e já realizou dois testes em voo, mas sem sucesso, em 1997 e 1999. Em agosto de 2003, uma explosão com o terceiro protótipo do foguete, na plataforma de lançamento localizada em alcântara, no Maranhão, provocou a morte de 21 engenheiros e técnicos que trabalhavam no projeto.
Ao longo do desenvolvimento, o projeto do VLS-1 sofreu diversos atrasos, por conta de sucessivas restrições orçamentárias, perda de pessoal qualificado e embargo internacional. Desde o começo, o programa enfrentou as pressões dos países que dominam a tecnologia espacial e, por este motivo, o Brasil decidiu investir no desenvolvimento de tecnologias restritas, como a de propulsão e combustível sólido, plataforma inercial e estrutura em aço especial. O receio desses países era que o Brasil utilizasse o foguete para desenvolver mísseis de longo alcance.
O VLS-1 é uma evolução natural do programa de desenvolvimento de foguetes de sondagem, iniciado no país na década de 60. Com quatro estágios de voo, o VLS-1 é um lançador convencional, que usa combustível sólido e foi projetado para lançar satélites de 100 a 350 quilos, em altitudes de 200 a 1000 km. O veículo tem 19 metros de comprimento e 50 toneladas de peso na decolagem. O foguete VLS-1, apesar de ainda não ter sido qualificado em voo, ajudou no desenvolvimento de tecnologia de ponta no país. Durante a sua construção, o programa envolveu mais de cem empresas, que se capacitaram para fornecer equipamentos e componentes com qualificação espacial. Hoje, segundo o IAE, 14 empresas participam da construção do quarto protótipo do VLS-1.
Fonte: Valor Econômico
saudações
-
- Suboficial Primero
- Mensajes: 690
- Registrado: 06 Ago 2009, 04:29
Hillary Clinton não consegue apoio do Brasil contra programa nuclear do Irã
BRASÍLIA - Convencida de que não foi possível persuadir o governo brasileiro a apoiar a proposta que prevê sanções ao Irã, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta quarta-feira, após reunião de trabalho com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que Brasil e Estados Unidos têm a mesma meta: não querem que o Irã se torne uma potência nuclear. No entanto, ela deixou claro que a Casa Branca não concorda e, tampouco, acredita nos argumentos apresentados até agora pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Para ela, o Irã está enganando países que o apoiam.
- O Brasil é um parceiro valioso, mas estamos observando que o Irã vai ao Brasil, à China, à Turquia e conta histórias diferentes para cada um - disse Hillary. - Estamos consultando o Brasil, porque vai chegar um momento em que teremos que tomar uma decisão. O Irã pode desestabilizar a região e, com as sanções, vamos agir pacificamente, para evitar que isso aconteça - completou a secretária, que logo após se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
vote: o brasil deveria se unir aos eua na pressão sobre o irã?
Durante o encontro, a secretária de Estado dos EUA também aproveitou para fazer críticas a hugo chávez e enaltecer as eleições realizadas em honduras .
Ela lembrou que o presidente Barack Obama, há um ano, fez um gesto em direção aos iranianos, para que o país chegue a um acordo que possa convencer a comunidade internacional. A publicação do último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que dizia que o Irã pode produzir a bomba atômica, confirmou o temor do governo americano, acrescentou a secretária de Estado.
míriam leitão: faculdade prepara debate e surpresa para secretária
- Não há divergência entre nossos (EUA e Brasil) objetivos. Só que o momento é de uma ação internacional. Estamos procurando, ao propor sanções, demonstrar ao Irã que haverá consequências a violações internacionais. O Brasil pensa que há possibilidade de negociação, mas até agora não vimos um único esforço e boa fé a favor das negociações da parte do Irã.
Segundo a chanceler, o Irã quer dominar o Oriente Médio e o Brasil, por ter uma relação de amizade com aquele país, tem um papel fundamental para ajudar a evitar que isso aconteça. Ao comentar as declarações de Hillary, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou o apoio do Brasil ao Irã, frisando mais uma vez que só concorda com o uso da energia nuclear para fins pacíficos. Defendendo o diálogo, o presidente, que ainda vai se encontrar com Hillary, afirmou que não é prudente "encostar o Irã na parede".
- Não é prudente encostar o Irã na parede, o que é prudente é estabelecer negociações - afirmou Lula a jornalistas, acrescentando depois que pretende ter uma conversa "muito franca" com o presidente Ahmadinejad, em maio, quando visitará aquele país.
Em entrevista coletiva com a secretária de Estado Amorim manteve a posição brasileira de defender o diálogo. O chanceler sugeriu que o Brasil continuará privilegiando as negociações em relação à proposta dos EUA de ampliar as sanções contra o Irã. Amorim afirmou que ainda há espaço para uma negociação e que o Brasil não agirá sob pressão de parte da comunidade internacional.
- O Brasil não se recusa a se juntar a um consenso, mas as questões internacionais não podem ser resolvidas de qualquer maneira, sob pressão. Cada um de nós tem que pensar com sua própria cabeça. Nossos objetivos são idênticos: queremos um mundo sem armas nucleares, pois o caso nuclear iraniano também nos preocupa. Temos de saber qual o melhor caminho, se as sanções terão efeitos positivos ou negativos. Nossas avaliações não são idênticas, mas isso não nos impediu de tratarmos do assunto com clareza e franqueza - disse Amorim, ao lado de Hillary Clinton. O ministro acrescentou ser "muito difícil que o Irã se conforme com algo imposto".
O chanceler afirmou ainda que "nunca disse como o Brasil vai votar no Conselho de Segurança" em relação às sanções, mas ressaltou que a posição brasileira, em geral, considera esse tipo de reação "contraproducente". Ao lado do ministro, Hillary disse que os EUA vão se manter dispostos a dialogar, mas ressaltou que as portas precisam estar abertas dos dois lados.
- Não vemos nenhum esforço (do Irã) nesse sentido. A Agência Internacional de Energia Atômica também não. O que vemos são ações na direção oposta - disse ela, considerando que EUA e Brasil estão de acordo sobre a necessidade de evitar que evitar que o Irã desenvolva armas nucleares.
Mais cedo, a secretária de Estado se reuniu por 45 minutos com os presidentes da Câmara, Michel Temer, e do Senado, José Sarney, além de outros 16 parlamentares.
- Ela disse que o Irã, mais do que desenvolver seu programa nuclear, quer dominar a região. Ela quer que o Brasil colabore, dialogando com o Irã, para que o Irã mude a direção que vem tomando - relatou o deputado petista Maurício Rands (PE), presente ao encontro.
Segundo o deputado, Hillary também elogiou o papel de liderança do Brasil, junto com os Estados Unidos, na reconstrução do Haiti. Ela também teria pedido que o governo brasileiro reconheça a eleição do presidente de Honduras, Pepe Lobo, em prol da população daquele país.
Vestida com um terninho azul royal, Hillary chegou ao Congresso acompanhada de uma equipe de cerca de 20 pessoas, incluindo seguranças e assessores. O embaixador americano, Thomas Shannon, e o secretário-adjunto para a América Latina, Arturo Valenzuela, também a acompanham durante todos os eventos programados em Brasília.
saudações
BRASÍLIA - Convencida de que não foi possível persuadir o governo brasileiro a apoiar a proposta que prevê sanções ao Irã, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta quarta-feira, após reunião de trabalho com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que Brasil e Estados Unidos têm a mesma meta: não querem que o Irã se torne uma potência nuclear. No entanto, ela deixou claro que a Casa Branca não concorda e, tampouco, acredita nos argumentos apresentados até agora pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Para ela, o Irã está enganando países que o apoiam.
- O Brasil é um parceiro valioso, mas estamos observando que o Irã vai ao Brasil, à China, à Turquia e conta histórias diferentes para cada um - disse Hillary. - Estamos consultando o Brasil, porque vai chegar um momento em que teremos que tomar uma decisão. O Irã pode desestabilizar a região e, com as sanções, vamos agir pacificamente, para evitar que isso aconteça - completou a secretária, que logo após se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
vote: o brasil deveria se unir aos eua na pressão sobre o irã?
Durante o encontro, a secretária de Estado dos EUA também aproveitou para fazer críticas a hugo chávez e enaltecer as eleições realizadas em honduras .
Ela lembrou que o presidente Barack Obama, há um ano, fez um gesto em direção aos iranianos, para que o país chegue a um acordo que possa convencer a comunidade internacional. A publicação do último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que dizia que o Irã pode produzir a bomba atômica, confirmou o temor do governo americano, acrescentou a secretária de Estado.
míriam leitão: faculdade prepara debate e surpresa para secretária
- Não há divergência entre nossos (EUA e Brasil) objetivos. Só que o momento é de uma ação internacional. Estamos procurando, ao propor sanções, demonstrar ao Irã que haverá consequências a violações internacionais. O Brasil pensa que há possibilidade de negociação, mas até agora não vimos um único esforço e boa fé a favor das negociações da parte do Irã.
Segundo a chanceler, o Irã quer dominar o Oriente Médio e o Brasil, por ter uma relação de amizade com aquele país, tem um papel fundamental para ajudar a evitar que isso aconteça. Ao comentar as declarações de Hillary, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou o apoio do Brasil ao Irã, frisando mais uma vez que só concorda com o uso da energia nuclear para fins pacíficos. Defendendo o diálogo, o presidente, que ainda vai se encontrar com Hillary, afirmou que não é prudente "encostar o Irã na parede".
- Não é prudente encostar o Irã na parede, o que é prudente é estabelecer negociações - afirmou Lula a jornalistas, acrescentando depois que pretende ter uma conversa "muito franca" com o presidente Ahmadinejad, em maio, quando visitará aquele país.
Em entrevista coletiva com a secretária de Estado Amorim manteve a posição brasileira de defender o diálogo. O chanceler sugeriu que o Brasil continuará privilegiando as negociações em relação à proposta dos EUA de ampliar as sanções contra o Irã. Amorim afirmou que ainda há espaço para uma negociação e que o Brasil não agirá sob pressão de parte da comunidade internacional.
- O Brasil não se recusa a se juntar a um consenso, mas as questões internacionais não podem ser resolvidas de qualquer maneira, sob pressão. Cada um de nós tem que pensar com sua própria cabeça. Nossos objetivos são idênticos: queremos um mundo sem armas nucleares, pois o caso nuclear iraniano também nos preocupa. Temos de saber qual o melhor caminho, se as sanções terão efeitos positivos ou negativos. Nossas avaliações não são idênticas, mas isso não nos impediu de tratarmos do assunto com clareza e franqueza - disse Amorim, ao lado de Hillary Clinton. O ministro acrescentou ser "muito difícil que o Irã se conforme com algo imposto".
O chanceler afirmou ainda que "nunca disse como o Brasil vai votar no Conselho de Segurança" em relação às sanções, mas ressaltou que a posição brasileira, em geral, considera esse tipo de reação "contraproducente". Ao lado do ministro, Hillary disse que os EUA vão se manter dispostos a dialogar, mas ressaltou que as portas precisam estar abertas dos dois lados.
- Não vemos nenhum esforço (do Irã) nesse sentido. A Agência Internacional de Energia Atômica também não. O que vemos são ações na direção oposta - disse ela, considerando que EUA e Brasil estão de acordo sobre a necessidade de evitar que evitar que o Irã desenvolva armas nucleares.
Mais cedo, a secretária de Estado se reuniu por 45 minutos com os presidentes da Câmara, Michel Temer, e do Senado, José Sarney, além de outros 16 parlamentares.
- Ela disse que o Irã, mais do que desenvolver seu programa nuclear, quer dominar a região. Ela quer que o Brasil colabore, dialogando com o Irã, para que o Irã mude a direção que vem tomando - relatou o deputado petista Maurício Rands (PE), presente ao encontro.
Segundo o deputado, Hillary também elogiou o papel de liderança do Brasil, junto com os Estados Unidos, na reconstrução do Haiti. Ela também teria pedido que o governo brasileiro reconheça a eleição do presidente de Honduras, Pepe Lobo, em prol da população daquele país.
Vestida com um terninho azul royal, Hillary chegou ao Congresso acompanhada de uma equipe de cerca de 20 pessoas, incluindo seguranças e assessores. O embaixador americano, Thomas Shannon, e o secretário-adjunto para a América Latina, Arturo Valenzuela, também a acompanham durante todos os eventos programados em Brasília.
saudações
- Ega Correa
- Capitán
- Mensajes: 1350
- Registrado: 17 Oct 2008, 17:53
HELICÓPTEROS DE BRASIL SE SUMAN A ACCIONES HUMANITARIAS
Las aeronaves realizaron una travesía por territorio argentino y cruzaron Los Andes con recursos extras de oxígeno.
A las 18:30 horas del jueves arribaron a la losa del aeropuerto Carriel Sur, asiento de la Guarnición Aérea de Concepción, dos helicópteros Black Hawk de la Fuerza Aérea de Brasil, FAB, al mando del Mayor Newton Zanchatti, con un contingente de 17 personas y material de primeros auxilios.
Las tripulaciones y efectivos de la FAB se sumaron a las acciones que desarrollan las fuerzas armadas chilenas para ir en ayuda de las víctimas y damnificados por la catástrofe que afectó a la zona centro sur del país. Las aeronaves realizaron una travesía por territorio argentino y cruzaron Los Andes con recursos extras de oxígeno.
Para el Teniente de la Fuerza Aérea Brasilera Bruno Roque, participar de esta misión "es muy importante, ya que es el momento de mostrar el sentimiento de fraternidad que nos une como naciones hermanas".
En tanto, el jueves se realizaron dos evacuaciones aeromédicas para el traslado desde Curanilahue hasta Concepción de tres personas que sufrieron un accidente carretero en la zona devastada por el terremoto y posterior tsunami.
El jueves también se registró una visita de la Presidenta de la República, Michelle Bachelet a la zona afectada a bordo de un avión Casa 212, en que se trasladó a Talca y Concepción. En la oportunidad, la Mandataria resaltó la labor de las Fuerzas Armadas y enfatizó el trabajo del Personal y Pilotos quienes son los encargados de "repartir la ayuda humanitaria a los sectores en que no hay un acceso por tierra".
En las últimas jornadas la FACh realizó labores de entrega de ayuda humanitaria a las localidades de Santa Juana, Arauco, Lota y de reconocimiento a la Isla Santa María./pma
Gracias
Las aeronaves realizaron una travesía por territorio argentino y cruzaron Los Andes con recursos extras de oxígeno.
A las 18:30 horas del jueves arribaron a la losa del aeropuerto Carriel Sur, asiento de la Guarnición Aérea de Concepción, dos helicópteros Black Hawk de la Fuerza Aérea de Brasil, FAB, al mando del Mayor Newton Zanchatti, con un contingente de 17 personas y material de primeros auxilios.
Las tripulaciones y efectivos de la FAB se sumaron a las acciones que desarrollan las fuerzas armadas chilenas para ir en ayuda de las víctimas y damnificados por la catástrofe que afectó a la zona centro sur del país. Las aeronaves realizaron una travesía por territorio argentino y cruzaron Los Andes con recursos extras de oxígeno.
Para el Teniente de la Fuerza Aérea Brasilera Bruno Roque, participar de esta misión "es muy importante, ya que es el momento de mostrar el sentimiento de fraternidad que nos une como naciones hermanas".
En tanto, el jueves se realizaron dos evacuaciones aeromédicas para el traslado desde Curanilahue hasta Concepción de tres personas que sufrieron un accidente carretero en la zona devastada por el terremoto y posterior tsunami.
El jueves también se registró una visita de la Presidenta de la República, Michelle Bachelet a la zona afectada a bordo de un avión Casa 212, en que se trasladó a Talca y Concepción. En la oportunidad, la Mandataria resaltó la labor de las Fuerzas Armadas y enfatizó el trabajo del Personal y Pilotos quienes son los encargados de "repartir la ayuda humanitaria a los sectores en que no hay un acceso por tierra".
En las últimas jornadas la FACh realizó labores de entrega de ayuda humanitaria a las localidades de Santa Juana, Arauco, Lota y de reconocimiento a la Isla Santa María./pma
Gracias
-
- Suboficial Primero
- Mensajes: 690
- Registrado: 06 Ago 2009, 04:29
Plenário aprova reestruturação das Forças Armadas
Eduardo Piovesan
O Plenário aprovou ontem o Projeto de Lei Complementar (PLP) 543/09, do Executivo, que atribui poder de polícia às Forças Armadas nas áreas de fronteiras e cria o chamado Livro Branco, no qual devem ser detalhadas as informações da política nacional de defesa. A matéria, aprovada por 328 votos a 5 e 3 abstenções, deve ser votada ainda pelo Senado.
O projeto teve tramitação rápida em razão do regime de urgência aprovado pouco antes de sua votação. Com a mudança na Lei Complementar 97/99, as Forças Armadas poderão realizar ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores contra crimes típicos de fronteira, como tráfico de drogas e crimes ambientais (tráfico de espécies protegidas, por exemplo).
Emenda do deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) especifica que as ações na faixa de fronteira podem ser feitas independentemente da posse, propriedade, finalidade ou qualquer gravame que recaia sobre ela.
Além de fazer patrulhamento, os militares poderão revistar pessoas, veículos, embarcações e aeronaves, assim como realizar prisões em flagrante sempre que não houver policiais presentes no momento da ação.
Para dar eficácia à atuação da Aeronáutica no controle do espaço aéreo brasileiro, esse poder de revistar e prender em flagrante também será usado nos casos da Lei do Abate (9.614/98). A lei permite à Aeronáutica interceptar aeronaves sem autorização de voo ou suspeitas de levar drogas, armas ou passageiros ilegais.
Livro Branco
Os deputados incorporaram ao texto emenda do líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC), apresentada com base no PLP 547/09, do deputado Raul Jungmann (PPS-PE). A emenda cria o Livro Branco de Defesa Nacional com o objetivo de dar transparência à política e à estratégia de defesa do País. Deverão constar do livro dados referentes ao cenário estratégico para o século 21; à política e à estratégia nacionais de defesa; à modernização das Forças Armadas; e ao suporte econômico do setor. De quatro em quatro anos, a partir de 2012, o Executivo deverá encaminhar ao Congresso o Livro Branco, a política e a estratégia de defesa.
Segundo Jungmann, presidente da Frente Parlamentar da Defesa Nacional, “essa matéria coroa todos os avanços que a Casa conseguiu desde a Constituinte quanto ao papel da Forças Armadas”. Para o deputado, o livro evitará que o Congresso seja alijado do debate do tema.
Proposta fortalece ministro da Defesa
O PLP 543/09 também fortalece o papel do ministro da Defesa e especifica que caberá aos tribunais militares o julgamento de delitos de integrantes das Forças Armadas no exercício de atividades subsidiárias, como a de ajuda em calamidades públicas ou a de cooperação com órgãos federais na repressão a delitos de repercussão nacional e internacional.
A proposta cria um Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, subordinado diretamente ao ministro da Defesa e chefiado por um oficial-general de último posto. O órgão terá a participação dos chefes dos Estados-Maiores das três Forças – Exército, Marinha e Aeronáutica.
Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, as mudanças conformam a lei à nova Estratégia Nacional de Defesa, aprovada por meio do Decreto 6.703/08. Jobim argumenta ainda que as mudanças dão mais autonomia ao ministério para gerir políticas setoriais em relação a armamentos, comunicação e protocolos militares. (EP)
http://pbrasil.wordpress.com/2010/03/10 ... s-armadas/
salud
Eduardo Piovesan
O Plenário aprovou ontem o Projeto de Lei Complementar (PLP) 543/09, do Executivo, que atribui poder de polícia às Forças Armadas nas áreas de fronteiras e cria o chamado Livro Branco, no qual devem ser detalhadas as informações da política nacional de defesa. A matéria, aprovada por 328 votos a 5 e 3 abstenções, deve ser votada ainda pelo Senado.
O projeto teve tramitação rápida em razão do regime de urgência aprovado pouco antes de sua votação. Com a mudança na Lei Complementar 97/99, as Forças Armadas poderão realizar ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores contra crimes típicos de fronteira, como tráfico de drogas e crimes ambientais (tráfico de espécies protegidas, por exemplo).
Emenda do deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) especifica que as ações na faixa de fronteira podem ser feitas independentemente da posse, propriedade, finalidade ou qualquer gravame que recaia sobre ela.
Além de fazer patrulhamento, os militares poderão revistar pessoas, veículos, embarcações e aeronaves, assim como realizar prisões em flagrante sempre que não houver policiais presentes no momento da ação.
Para dar eficácia à atuação da Aeronáutica no controle do espaço aéreo brasileiro, esse poder de revistar e prender em flagrante também será usado nos casos da Lei do Abate (9.614/98). A lei permite à Aeronáutica interceptar aeronaves sem autorização de voo ou suspeitas de levar drogas, armas ou passageiros ilegais.
Livro Branco
Os deputados incorporaram ao texto emenda do líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC), apresentada com base no PLP 547/09, do deputado Raul Jungmann (PPS-PE). A emenda cria o Livro Branco de Defesa Nacional com o objetivo de dar transparência à política e à estratégia de defesa do País. Deverão constar do livro dados referentes ao cenário estratégico para o século 21; à política e à estratégia nacionais de defesa; à modernização das Forças Armadas; e ao suporte econômico do setor. De quatro em quatro anos, a partir de 2012, o Executivo deverá encaminhar ao Congresso o Livro Branco, a política e a estratégia de defesa.
Segundo Jungmann, presidente da Frente Parlamentar da Defesa Nacional, “essa matéria coroa todos os avanços que a Casa conseguiu desde a Constituinte quanto ao papel da Forças Armadas”. Para o deputado, o livro evitará que o Congresso seja alijado do debate do tema.
Proposta fortalece ministro da Defesa
O PLP 543/09 também fortalece o papel do ministro da Defesa e especifica que caberá aos tribunais militares o julgamento de delitos de integrantes das Forças Armadas no exercício de atividades subsidiárias, como a de ajuda em calamidades públicas ou a de cooperação com órgãos federais na repressão a delitos de repercussão nacional e internacional.
A proposta cria um Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, subordinado diretamente ao ministro da Defesa e chefiado por um oficial-general de último posto. O órgão terá a participação dos chefes dos Estados-Maiores das três Forças – Exército, Marinha e Aeronáutica.
Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, as mudanças conformam a lei à nova Estratégia Nacional de Defesa, aprovada por meio do Decreto 6.703/08. Jobim argumenta ainda que as mudanças dão mais autonomia ao ministério para gerir políticas setoriais em relação a armamentos, comunicação e protocolos militares. (EP)
http://pbrasil.wordpress.com/2010/03/10 ... s-armadas/
salud
-
- Suboficial Primero
- Mensajes: 690
- Registrado: 06 Ago 2009, 04:29
Sai o contrato com a Cyclone 4
A agência de notícias russa Interfax noticiou hoje (10) que a companhia ucraniana OJSC Azovobschemash, parte do grupo Azovmash, assinou um contrato para o fornecimento de equipamentos para o lançador Cyclone 4, a ser operado pela binancional ucraniano-brasileira Alcântara Cyclone Space (ACS).
De acordo com a notícia, os equipamentos, que não foram melhor descritos, serão fornecidos num período de 14 a 18 meses a contar do recebimento dos pagamentos previstos no contrato, cujo valor também não foi divulgado. A primeira parcela já teria sido paga, afirmou a companhia ucraniana.
A indústria Azovobschemash é especializada em materiais de transporte terrestre, o que permite a suposição de que os equipamentos a serem fornecidos para o Cyclone 4 na realidade são para o segmento terrestre de operação do foguete, provavelmente o sistema de transporte até a plataforma.
Fonte: Panorama Espacial
saudações
A agência de notícias russa Interfax noticiou hoje (10) que a companhia ucraniana OJSC Azovobschemash, parte do grupo Azovmash, assinou um contrato para o fornecimento de equipamentos para o lançador Cyclone 4, a ser operado pela binancional ucraniano-brasileira Alcântara Cyclone Space (ACS).
De acordo com a notícia, os equipamentos, que não foram melhor descritos, serão fornecidos num período de 14 a 18 meses a contar do recebimento dos pagamentos previstos no contrato, cujo valor também não foi divulgado. A primeira parcela já teria sido paga, afirmou a companhia ucraniana.
A indústria Azovobschemash é especializada em materiais de transporte terrestre, o que permite a suposição de que os equipamentos a serem fornecidos para o Cyclone 4 na realidade são para o segmento terrestre de operação do foguete, provavelmente o sistema de transporte até a plataforma.
Fonte: Panorama Espacial
saudações
-
- Cabo
- Mensajes: 120
- Registrado: 16 Sep 2009, 13:44
Confieso que es offtopic, pero dentro de 10 años veremos a la FAC buscando F-16.... Y si buscan algo nuevo, los veo preguntando por Gripen....
Si el problema son los costes, os sujestiono el Grippen, es mas economico y tiene mejor coste/beneficio que el F-16.
Todavia si el Rafale se montase en Brasil y este tuviese licencia de exportación en Sur America, la financiación ofrecida por BRASIL podria ser interesante, ademas de la superioridad del Rafale.
Saludos
Última edición por Arnaud el 12 Mar 2010, 19:07, editado 1 vez en total.
-
- Suboficial Primero
- Mensajes: 690
- Registrado: 06 Ago 2009, 04:29
E falando em kc-390:
Aeronáutica apresenta ‘mock-up’ do compartimento de carga do KC-390
A Aeronáutica e a Embraer apresentaram, nesta semana, em São José dos Campos (SP), no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), a maquete em tamanho real do compartimento de cargas da aeronave KC-390, de médio porte, que está em fase inicial de desenvolvimento. O “K” do nome significa reabastecedor e o “C” transporte.
O Brasil é o proprietário do projeto, que poderá contar com parceiros de outros países, para a produção de um avião de transporte que, no futuro, apoiará as Forças Armadas e de outras nações interessadas no produto, em missões de transporte de tropa, de carga, de veículos militares, busca e resgate, lançamento de paraquedistas e carga e reabastecimento em vôo, além de operações de ajuda humanitária pelo mundo, como no caso do Haiti e do Chile.
Participaram da apresentação o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e o presidente da Embraer, Frederico Curado, além de representantes do Alto Comando da FAB e militares e engenheiros envolvidos diretamente no projeto.
O contrato para o desenvolvimento do cargueiro, e produção de dois protótipos, foi assinado há dez meses e o projeto está na primeira etapa de desenvolvimento, quando são realizados os estudos preliminares. Nesse período, diversos ensaios ocorreram e outros estão previstos, inclusive com o uso da maquete em tamanho real.
Segundo a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), responsável pela gerência executiva do Projeto KC-390, está previsto o primeiro vôo do protótipo em 2014. Ainda, a comissão ressalta que o projeto demarca um momento histórico para a Aeronáutica, Embraer e o País.
De acordo com o presidente da Embraer, o projeto traz à empresa “um enorme desafio”, que a levará a um patamar diferenciado no mercado de defesa. O KC-390 é quase 50% maior em peso do que o maior avião fabricado hoje pela empresa, o Embraer 190, que já opera na FAB em missões de transporte.
FONTE: CECOMSAER
saudações
Aeronáutica apresenta ‘mock-up’ do compartimento de carga do KC-390
A Aeronáutica e a Embraer apresentaram, nesta semana, em São José dos Campos (SP), no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), a maquete em tamanho real do compartimento de cargas da aeronave KC-390, de médio porte, que está em fase inicial de desenvolvimento. O “K” do nome significa reabastecedor e o “C” transporte.
O Brasil é o proprietário do projeto, que poderá contar com parceiros de outros países, para a produção de um avião de transporte que, no futuro, apoiará as Forças Armadas e de outras nações interessadas no produto, em missões de transporte de tropa, de carga, de veículos militares, busca e resgate, lançamento de paraquedistas e carga e reabastecimento em vôo, além de operações de ajuda humanitária pelo mundo, como no caso do Haiti e do Chile.
Participaram da apresentação o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e o presidente da Embraer, Frederico Curado, além de representantes do Alto Comando da FAB e militares e engenheiros envolvidos diretamente no projeto.
O contrato para o desenvolvimento do cargueiro, e produção de dois protótipos, foi assinado há dez meses e o projeto está na primeira etapa de desenvolvimento, quando são realizados os estudos preliminares. Nesse período, diversos ensaios ocorreram e outros estão previstos, inclusive com o uso da maquete em tamanho real.
Segundo a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), responsável pela gerência executiva do Projeto KC-390, está previsto o primeiro vôo do protótipo em 2014. Ainda, a comissão ressalta que o projeto demarca um momento histórico para a Aeronáutica, Embraer e o País.
De acordo com o presidente da Embraer, o projeto traz à empresa “um enorme desafio”, que a levará a um patamar diferenciado no mercado de defesa. O KC-390 é quase 50% maior em peso do que o maior avião fabricado hoje pela empresa, o Embraer 190, que já opera na FAB em missões de transporte.
FONTE: CECOMSAER
saudações
-
- Suboficial Primero
- Mensajes: 690
- Registrado: 06 Ago 2009, 04:29
Iris escribió:Caio escribió:Haha eu duvido, mas duvido muito mesmo que um dia o Brasil compre o A400m estando desenvolvendo o kc-390. E nem adianta argumentar pelo tamanho de carga que o a400 pode levar que mesmo assim duvidaria muito :p
saudações
.- Sobre lo de la carga, te dejo éste vídeo demostrativo de presentación:
http://www.youtube.com/watch?v=8swMBV3_ ... r_embedded
.- Saludos.
Bonito video
-
- Teniente Coronel
- Mensajes: 2002
- Registrado: 06 Feb 2007, 19:25
- Ubicación: BRICS
Caio escribió:Haha eu duvido, mas duvido muito mesmo que um dia o Brasil compre o A400m estando desenvolvendo o kc-390. E nem adianta argumentar pelo tamanho de carga que o a400 pode levar que mesmo assim duvidaria muito :p
saudações
Caio:
Realmente o Brasil busca algo maior que o KC-390, e sso ficou evidente na ajuda ao Haiti. Muito se fala nos bastidores sobre C-17 III, mas nada é confirmado aida. A-400 é uma possibilidade.
Saudações amigo
AD ASTRA PER ASPERA
-
- Suboficial Primero
- Mensajes: 690
- Registrado: 06 Ago 2009, 04:29
Brasil escribió:Caio escribió:Haha eu duvido, mas duvido muito mesmo que um dia o Brasil compre o A400m estando desenvolvendo o kc-390. E nem adianta argumentar pelo tamanho de carga que o a400 pode levar que mesmo assim duvidaria muito :p
saudações
Caio:
Realmente o Brasil busca algo maior que o KC-390, e sso ficou evidente na ajuda ao Haiti. Muito se fala nos bastidores sobre C-17 III, mas nada é confirmado aida. A-400 é uma possibilidade.
Saudações amigo
Hmmmm, obrigado por esclarecer! Nunca tinha lido nada a respeito por isso achava que não haviam possibilidades...
-
- Cabo
- Mensajes: 120
- Registrado: 16 Sep 2009, 13:44
¿Quién está conectado?
Usuarios navegando por este Foro: No hay usuarios registrados visitando el Foro y 4 invitados